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terça-feira, 17 de abril de 2018

Cárie deve ser levada a sério e tratada com rapidez


 Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) aponta que o tratamento deve começar assim que o problema for diagnosticado, para que o paciente evite o risco de perder o dente 


Crianças, adolescentes, adultos, todos estão sujeitos a desenvolver a famosa cárie, uma doença, que consiste na deterioração do dente, causada por diversos motivos, desde a ingestão excessiva de alimentos que promovem maior acidez da boca, principalmente o açúcar (refrigerantes, doces, balas, bolos etc.) até a má ou a falta de escovação dos dentes.

Por ser um problema comum e aparentemente fácil de tratar, muitas pessoas não valorizam a saúde bucal e não se preocupam em prevenir a doença, consultando regularmente o cirurgião-dentista. Em muitos casos, é só quando a dor surge que o paciente percebe como a cárie pode afetar sua saúde, alterando a sua qualidade de vida.

“Quando a dor é percebida, a cárie provavelmente já comprometeu parte importante da estrutura do dente e, mesmo com o devido tratamento, em algumas situações o paciente pode vir a perdê-lo, um órgão tão importante para a mastigação, para a fala, para a estética etc.”, explica a odontopediatra e diretora regional da Capital do CROSP, Helenice Biancalana.

No começo a cárie pode causar manchas brancas ou esbranquiçadas, amareladas até escurecidas, deixando o dente mais sensível. Inicialmente, a dor surge quando se ingere algo frio, gelado ou doce e, se não for tratada, a dor passa a ser com alimentos ou líquidos quentes, sintoma sugestivo que a polpa (nervo) pode estar inflamada e, muitas vezes, progredindo para a dor espontânea, sendo necessário o tratamento de canal. Isso porque já existe um processo de inflamação e infecção.

A polpa fica no interior do dente (canal) por onde passam os nervos e vasos sanguíneos, e com a necrose, pode se formar um abscesso, que é um foco de infecção. Ao chegar neste estágio, após a avaliação criteriosa do cirurgião-dentista e de acordo com exames clínicos e radiográficos, o profissional pode indicar o tratamento do canal e administração de medicamentos para combater e controlar a infecção”, aponta Biancalana

Além dos problemas bucais, a cárie, quando não tratada, pode acarretar outros ricos à saúde. A endocardite, inflamação das estruturas internas do coração, é uma delas.  “As bactérias do processo de infecção dos dentes e da gengiva podem entrar em contato com a corrente sanguínea e se instalar em outros tecidos do corpo, como o coração”, conta a odontopediatra.

De acordo com a gravidade da endocardite, o médico cardiologista e sua equipe indicarão o melhor tratamento para o paciente, indo desde antibióticos (via oral e endovenoso) até cirurgia.


PREVENINDO a cárie:

Cárie é uma doença grave e algumas medidas simples e importantes podem ajudar na sua prevenção:

- Ter uma alimentação saudável e controlar a ingestão de açúcar, que é o maior vilão da cárie (doces, biscoitos açucarados, bolos, refrigerantes etc.);

- Escovar os dentes após as refeições, utilizando escova de dente e creme dental com flúor;

- Passar o fio dental diariamente após as refeições;

- A prevenção se inicia muito cedo. As gestantes, bebês, crianças devem consultar o cirurgião-dentista periodicamente.

- Consultar regularmente o cirurgião-dentista.




Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

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