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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Dicas para cuidar dos cães no verão



A estação mais quente do ano pode ser prejudicial para o pet

O verão é uma das estações mais comemoradas pelo brasileiro. É possível aproveitar o sol, o calor e se refrescar em piscinas e praias. Mas também é uma época que exige cuidados extras com a pele e corpo. Assim como as pessoas, os cachorros também podem sofrer com as altas temperaturas e até mesmo passar mal. Para evitar que isso aconteça, alguns cuidados são necessários. A DogHero, aplicativo que conecta pais de cachorro a anfitriões que hospedam pets em casa, separou algumas dicas para todo mundo curtir os próximos meses. Confira:


Como identificar se o pet está incomodado com o calor?

Os cachorros não transpiram como os seres humanos, eles controlam a troca de calor do corpo e mantém a temperatura ideal por meio da respiração. Por isso, o ato de respirar rápido com a língua para fora indica não só que o pet brincou muito ou está cansado, mas também que ele pode estar com calor. Outros sinais são: deitar-se em locais com piso frio com as patas traseiras esticadas, beber muita água, ficar mais quieto que o habitual e procurar sempre por locais cobertos.

Quais cachorros são mais sensíveis às altas temperaturas?

Cães muito peludos e de raças de regiões onde o inverno é bem rigoroso como Husky Siberiano, São Bernardo, Bernese e Chow Chow tendem a sentir mais calor que os cães de pelagem curta como pinscher e dachshund. Há também os cãezinhos braquicefálicos, aqueles que possuem o focinho achatado: pugs, buldogues, boxer, shih tzu, etc. Pela anatomia, essas raças possuem mais dificuldade para respirar e também trocar calor com o ambiente.


O que fazer?

1- Água fresca à disposição: É importante abastecer constantemente o potinho do cachorro, pois ele bebe mais líquido e a água fica quente em pouco tempo.

2- Alimentação nos horários mais amenos: Pelo calor excessivo pode ser que o cãozinho não sinta vontade de comer nos horários habituais. Por isso, ofereça a comida nos horários em que a temperatura está mais amena, preferencialmente logo de manhã ou ao anoitecer.

3- Passeios em horários diferenciados: Leve o pet para dar uma volta em horários em que a temperatura não está tão alta e a incidência do sol é menor. Preferencialmente antes das 10h da manhã e após as 17h.

4- Teste a temperatura do chão antes de passear: Use as mãos ou os pés para sentir o calor do asfalto. Se estiver muito quente, não saia com o pet ou vá em locais gramados, que são mais frescos e não causarão queimaduras nas patas. Sapatinhos próprios para cães também podem ser usados nesses momentos.

5- Banhos e tosas: Os banhos podem ser mais frequentes e, com a tosa, os pelos ficam menores diminuindo a sensação do calor. Mas nem todas as raças podem ser tosadas. Peça a opinião do veterinário. Vale lembrar que a tosa muito curta em animais de pele branca pode exigir cuidados extras com proteção solar.

6- Alergias e ectoparasitas: devido às condições climáticas propícias, há um aumento na proliferação de ectoparasitas (pulgas e carrapatos). É importante manter o cachorrinho sempre com proteção, seja remédio aplicado ou coleiras específicas.



COMO CUIDAR DE CÃES E GATOS COM PROBLEMAS INTESTINAIS?



A veterinária da Equilíbrio, Bárbara Benitez, explica as causas e os tipos de problemas intestinais

As doenças intestinais em pets podem aparecer como consequência de diversas questões, apresentando-se de forma crônica ou aguda. Em ambos os casos, é fundamental que o animal seja levado ao veterinário para receber os cuidados corretos como medicação e adequação alimentar.

Quem tem um cão ou um gato deve imaginar o desespero que é vê-lo fraco, vomitando, com diarreia e perdendo peso. Quando diagnosticados precocemente, os problemas intestinais podem ser tratados e o seu cão ou gato voltará a levar uma vida normal.

“As doenças inflamatórias intestinais mais comuns em gatos são a enterite linfocítico-plasmocítica, a enterite linfocítica benigna e a colite linfocítico-plasmocítica. Nos cães, os tipos mais diagnosticados são a enterite linfocítico-plasmocítica e a colite linfocítico-plasmocítica”, conta a médica veterinária e Coordenadora da Comunicação Científica da Equilíbrio, Bárbara Benitez.

Fique sempre atento ao comportamento do cachorro ou gato, porque, se essas doenças não forem diagnosticadas cedo, podem gerar outras complicações.


Causas e tipos de problemas intestinais

Identificar a origem do problema intestinal é a primeira etapa do diagnóstico. Algumas dessas doenças são causadas por infestação de bactérias nocivas. Para evitar as infecções geradas por essas bactérias, é fundamental que o cão ou gato seja vermifugado de acordo com de acordo com indicação do veterinário com a periodicidade correta.

“A automedicação não é indicada, principalmente, porque, ao invés de tratar, você pode prejudicar ainda mais a saúde do seu animal. Além disso, todo cuidado é pouco com o uso dos antibióticos para cães e gatos. Existem antibióticos que podem causar desequilíbrio na flora intestinal, pois matam as bactérias saudáveis e abrem espaço para a disbiose”, alerta Bárbara.


Problemas intestinais causados pela disbiose

Cães e gatos são suscetíveis à disbiose - mais popularmente conhecida como “intestino permeável”. “Essa doença se manifesta quando existe ausência das boas bactérias no intestino, o que desregula o equilíbrio natural do organismo e dificulta a absorção de proteínas que podem passar para a corrente sanguínea do animal causando reações alérgicas e doenças autoimunes. Esse desequilíbrio também pode levar ao aparecimento de câncer e à degeneração de órgãos, como fígado e rins”, declara a médica veterinária.

Por isso é tão importante prestar atenção se o seu cão ou gato está se alimentando corretamente e levá-lo o mais rápido possível ao veterinário caso note alguma alteração como diarreia, apatia, falta de apetite, perda de peso, entre outras.


Problemas intestinais causados pela intolerância alimentar

Outro fator que pode gerar uma doença intestinal é a intolerância alimentar. Alguns cães e gatos acabam desenvolvendo sensibilidade a determinado ingrediente presente em sua dieta ou quando sofrem alguma mudança na alimentação. Essa sensibilidade gera uma inflamação que, por consequência, pode acarretar uma doença inflamatória intestinal.

“Nesse caso, também é recomendado levar o animal ao veterinário para que ele identifique a substância que está causando a intolerância alimentar e, assim, possa indicar a dieta adequada”, orienta a Coordenadora da Comunicação Científica da Equilíbrio.


Doença inflamatória intestinal

Um problema que pode afetar o seu cão ou gato é a doença inflamatória do intestino, que tem como causas possíveis: fatores genéticos, alergias a alimentos, parasitas, bactérias e anormalidades do sistema imunitário.

“Tome cuidado para não confundir a inflamação do intestino com a síndrome do intestino irritável, que é causada por estresse psicológico. Um dos principais sintomas da doença inflamatória do intestino é o vômito crônico e a diarreia constante”, alerta Bárbara.

Apenas o veterinário poderá diagnosticar corretamente e indicar o tratamento para controlar a doença para que o animal tenha mais qualidade de vida. Algumas raças de cães são mais propensas a desenvolver a doença inflamatória intestinal, como basenjis, terriers, shar-peis e pastores alemães.

A ração indicada para cães que sofrem de casos intestinais crônicos ou agudos - como gastrite canina, má absorção intestinal aguda, supercrescimento bacteriano, insuficiência pancreática exócrina e colite - é a Equilíbrio Veterinary Intestinal. “Esse é um alimento completo, desenvolvido com proteína vegetal hidrolisada que proporciona uma nutrição saudável para o cão sem agredir seu sistema digestivo”, indica Bárbara Benitez.

Lembre-se de levar o seu cão ou gato regularmente ao veterinário para fazer check-ups e evite mudanças radicais na alimentação do seu animal de estimação.



Ave considerada extinta é redescoberta no Parque Estadual Serra do Mar





Esta é a segunda vez que a ave é registrada no Estado de São Paulo. A primeira vez foi há quase dois séculos. Descoberta comprova a importância das áreas protegidas


Uma descoberta histórica na área da ornitologia foi feita no Parque Estadual Serra do Mar e está chamando a atenção de especialistas e pesquisadores. O pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) – uma das aves mais ameaçadas das Américas e uma das mais raras do mundo – foi registrado pela segunda vez no Estado de São Paulo, após 197 anos do primeiro registro, no Núcleo Padre Dória, em Salesópolis, numa área restrita à visitação. De tão rara, a espécie foi considerada extinta entre os anos de 1940 e 1950. 

A ave foi encontrada pela vigilante do parque, Fabiana Pereira, que estava fazendo ronda de rotina com a máquina fotográfica que sempre a acompanha em seus trabalhos. De repente, viu uma ave que chamou a atenção pelo local onde se encontrava e resolveu fazer a foto. “Na hora pensei: parece um biguá. Olhando a foto, percebi que o bicho tinha um topete chique, mas não dei muita importância. Quatro meses se passaram, até que reconheci o pato-mergulhão numa reportagem da TV. Foi aí que caí na real, era uma ave considerada extinta no Estado de São Paulo e eu a encontrei! Sou apaixonada pela natureza e esse achado me deixou muito feliz, porque mostra a importância do parque e do nosso trabalho na preservação das espécies”. 

Devido à relevância do registro, as equipes dos Núcleos Caraguatatuba e Padre Dória se uniram na elaboração de uma nota científica com o título: “Second record of Brazilian Merganser Mergus octosetaceus in the state of São Paulo, south-east Brazil, after almost two centuries” ou “Segundo registro do Pato-mergulhão Mergus octosetaceus para o Estado de São Paulo, Sudeste do Brasil, após quase dois séculos”. Tal nota foi submetida ao “Bulletin of the British Ornithologist’s Club” e encontra-se em análise por este, que é um dos mais importantes veículos científicos voltados para a ornitologia no mundo (http://boc-online.org/bulletin). 

Os autores da nota são o gestor do PESM-NUCAR, Miguel Nema Neto, a vigilante e autora do registro, Fabiana Dias Pereira, a gestora do PESM – NPDor, Ana Lúcia Wuo e o diretor regional da Fundação Florestal, Carlos Zacchi Neto. Segundo Miguel, “o trabalho demonstrou a importância do manejo adequado das Unidades de Conservação e suas zonas de amortecimento para garantir a perpetuação de espécies como esta. O pato-mergulhão é um dos patos mais raros do mundo e mais ameaçados das Américas. A partir desta descoberta, buscaremos apoio da comunidade científica para definirmos as estratégias de conservação, a fim de garantir a vida da espécie no local.” 


O pato-mergulhão

Adaptado a cursos hídricos de regiões montanhosas, o pato-mergulhão vive em rios límpidos e caudalosos de altitude, principalmente em corredeiras, pousando em rochas e árvores caídas na água. Alimenta-se de peixes e outros animais da fauna aquática. Instala seu ninho nas fendas de rochas e em ocos de árvores mortas, às margens dos rios. Possui cor verde-petróleo, principalmente no macho, pés vermelhos e asas com detalhes brancos. 

Pouco tolerante a impactos ao ambiente, o pato-mergulhão é sensível a impactos ao meio ambiente e requer um habitat muito específico viver. Qualquer alteração hidrológica em seu habitat, como a expansão das atividades agropecuárias, a poluição e barramento de rios e a supressão de vegetação ciliar, podem inviabilizar sua sobrevivência no local.



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