Pesquisar no Blog

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Conheça os 5 maiores mitos sobre os alimentos orgânicos




Autor do livro 'Agradeça aos agrotóxicos por estar vivo', Nicholas Vital fala sobre o "marketing do medo" promovido pelos defensores dos orgânicos e pode te ajudar a economizar no supermercado



Em tempos de musas fitness e uma infinidade de blogs dedicados à alimentação saudável, é natural que novas dietas revolucionárias surjam a cada dia. Em comum, apenas o fato de todas essas receitas recomendarem o consumo de frutas, verduras e legumes orgânicos, tidos como mais nutritivos e saborosos do que os similares produzidos de forma convencional — algo que nunca foi comprovado cientificamente.

Verdadeira ou não, a narrativa dos orgânicos colou, a ponto de ser um dos poucos segmentos da economia a ignorar a crise e manter um crescimento acelerado nos últimos anos. De acordo com estimativas do setor, a venda de alimentos orgânicos cresce a uma média de 30% ao ano e já representa um mercado de quase R$ 3 bilhões. Parece muito, mas na verdade não é nada. Somente em batatas convencionais (cultivadas com agrotóxicos) o Brasil produz R$ 5 bilhões.
 
Para se ter uma ideia da irrelevância econômica do segmento de orgânicos, as vendas do agronegócio brasileiro como um todo ultrapassam os R$ 500 bilhões/ano. Ou seja, mesmo somando-se o mercado informal (vendas diretas, online ou em feiras livres, sempre sem nenhum controle fiscal ou sanitário) os produtos "naturais" representam menos de 1% das vendas de alimentos no Brasil.

De acordo com Nicholas Vital, autor do livro Agradeça aos agrotóxicos por estar vivo, lançado em julho pela editora Record, trata-se de um segmento que vive de meias verdades. Segundo o autor, existem inúmeros mitos sobre os alimentos orgânicos — repetidos à exaustão pelos defensores da causa — que não se sustentam aos olhos da ciência. Isso inclui até algumas "verdades" até então inquestionáveis, como as afirmações de que os orgânicos seriam mais saudáveis, saborosos ou até mesmo sustentáveis. 

"É preciso criar um vilão, um inimigo público, para que em seguida os comerciantes orgânicos venham vender a solução para o problema pelo triplo do preço", afirma o jornalista. "A realidade é que os orgânicos são consumidos exclusivamente pelos mais ricos. 99% da população se alimenta com produtos convencionais e o que vemos hoje são pessoas vivendo mais e melhor." Abaixo, o autor cita os cinco principais mitos: 


1º MITO- Orgânicos são mais saudáveis 


Você já deve ter ouvido falar que os alimentos orgânicos são mais saudáveis, certo? Se isso fosse mesmo verdade, os produtores orgânicos certamente destacarim esses diferenciais nutricionais nos rótulos. Não o fazem simplesmente porque não conseguem comprovar cientificamente esta suposta superioridade. Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, divulgaram recentemente uma revisão detalhada de 237 estudos científicos comparativos entre alimentos orgânicos e convencionais publicados em todo o mundo nas últimas quatro décadas. A conclusão foi que, apesar de mais caros, os orgânicos não eram mais nutritivos nem mais seguros do que seus similares produzidos de forma convencional. "Quando iniciamos este projeto, nós imaginávamos que encontraríamos alguns resultados que confirmassem a superioridade dos produtos orgânicos sobre o alimento convencional", disse Dena Bravata, um dos responsáveis pelo trabalho, em entrevista ao jornal e New York Times. "Nós ficamos totalmente surpresos com os resultados." 


2º MITO- Orgânicos são mais saborosos


Em 2016, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), entidade vinculada à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, fez uma revisão de milhares de trabalhos científicos comparativos publicados em todo o mundo desde os anos 1950. O resultado? Mais uma vez os produtos orgânicos e os convencionais foram considerados tecnicamente iguais. Os pesquisadores afirmam que é difícil diferenciar as características desses alimentos mesmo em laboratório. Portanto, da próxima vez que alguém lhe sugerir que há diferença no sabor da salada orgânica, desconfie. Assim como o estudo da Universidade de Stanford, o trabalho do Ital também concluiu que não existem diferenças nutricionais entre orgânicos e convencionais. "Ambos os argumentos contribuem fortemente para que tais produtos possam ser precificados com valores acima dos produtos convencionais, trazendo prejuízos para os consumidores e também aos produtores", afirma o relatório do Ital. 


3º MITO- Orgânicos são mais sustentáveis


Nos últimos anos, a palavra "orgânico" se tornou sinônimo de produto sustentável — e essa é mais uma meia verdade. Por serem cultivados de forma rudimentar, sem a adoção de tecnologias utilizadas em todo o mundo, os alimentos orgânicos têm uma produtividade significativamente menor, ou seja, exigem mais áreas para produzir a mesma quantidade de alimentos. Graças à adoção de tecnologias como os agrotóxicos, o Brasil de tornou uma potência na produção agropecuária. Para se ter uma ideia, a produtividade média do feijão aumentou 274% desde 1980, a soja 176% e o trigo 257%. No caso do milho, a colheita quase quintuplicou: de 21 milhões de toneladas em 1980 para 96 milhões de toneladas hoje, enquanto a área de cultivo aumentou só 40%. De acordo com cálculos do jornalista Leandro Narloch, "se tivéssemos que chegar à produção atual de milho com o plantio natural e orgânico dos nossos avós, seria necessário ocupar mais 38,1 milhões de hectares além dos 17 milhões atuais. Ou seja: só o aumento da produtividade do milho evitou a ocupação de uma área maior que os territórios de Roraima e do Acre." 


4º MITO- Orgânicos são livres de químicos


Uma enquete feita pelo site Consumer Reports revelou que 81% dos norte-americanos acreditam que os alimentos orgânicos são cultivados sem pesticidas ou aditivos químicos — o que é mais uma uma grande mentira. A única diferença entre os defensivos convencionais e os aprovados para a agricultura orgânica é que, enquanto os primeiros são formulados e misturados a outros ingredientes ativos, os praguicidas naturais são utilizados da forma como são encontrados na natureza. Isso, no entanto, não quer dizer que eles não sejam tóxicos. Existem centenas de substâncias perigosas, como enxofre, sulfato de cobre, piretrina, carvão e pó de fumo, que são largamente utilizadas no cultivo de alimentos orgânicos. No Brasil, um dos produtos mais usados nas plantações orgânicas é o óleo de neem, um inseticida natural obtido a partir da prensagem a frio de sementes da espécie Azadirechta indica, originária da Índia, e que possui mais de 150 compostos bioativos. Se é eficiente contra os insetos, também pode ser fatal para o homem. 


5º MITO- Orgânicos vão alimentar a humanidade


O discurso é sem dúvida muito bonito, mas infelizmente não condiz com a realidade. De acordo com dados da IFOAM, as lavouras orgânicas ocupam cerca de 43,7 milhões de hectares, ou o equivalente a apenas 0,9% do total de áreas dedicadas à agricultura em todo o mundo. Mais de um terço dessas terras estão na Austrália, que mantém pouco mais de 17 milhões de hectares de lavouras certificadas, enquanto a Argentina, segunda colocada, tem apenas 3,1 milhões de hectares. Já o Brasil, tido como celeiro do mundo, possui somente 750 mil hectares dedicados ao cultivo de orgânicos. A produção limitada é reflexo do baixo consumo desses produtos, mesmo nos países mais ricos. Na Dinamarca, considerada a nação mais orgânica do mundo, as vendas desses produtos representam apenas 7,6% do total. Suíça (7,1%), Áustria (6,5%), Estados Unidos (5%) e Alemanha (4,4%) fecham o ranking dos cinco maiores consumidores de orgânicos.







Condomínios são mais seguros para crianças?



Com a falta de espaço e segurança urbana, os condomínios tem sido a solução encontrada na busca por uma infância mais livre e saudável


Com a ausências de espaços públicos seguros, com estrutura e grandes espaços para crianças e adolescentes brincarem e socializarem livremente, muitos pais abandonaram as casas de ruas de grandes e médias cidades e buscaram como opção os condomínios verticais e horizontais. Mesmo quando o recém casal planeja uma nova moradia, já se programa pensando no crescimento da família e no tempo que passam fora da residência, por causa do trabalho e do trânsito das grandes cidades. Tudo isso, porque infelizmente o planejamento urbano das cidades ainda não incorpora a necessidade total de segurança e lazer das famílias.

Essas famílias que escolhem morar em condomínios, se esforçam para ficar livres da violência, acidentes e tantos outros acontecimentos infelizes do dia a dia. Um dos motivos dos pais se sentirem mais seguros em relação a seus filhos morarem em condomínio é o fato de usufruírem de uma portaria – com profissionais treinados - que controla a entrada e saída de pessoas e carros, circuitos de câmeras e, em alguns casos, profissionais que trabalham como segurança, representando maior garantia e menos riscos aos pequenos.

Outra razão que leva os pais a optar por locais assim é porque pensam no bem-estar das crianças, que precisam de um bom espaço para brincar. De fato, em qualquer lugar, a garotada precisa de cuidado especial para evitar imprevistos indesejáveis como acidentes, doenças, entre outras coisas. Por isso, é necessário ficar atento e ter a certeza de que o dinheiro investido neste conforto - dos prédios e vilas residências -está sendo mesmo revertido em cuidados necessários para que os pequenos estejam sempre seguros, possam brincar e viver a infância com qualidade.

A área de lazer é um dos locais preferidos das crianças, pois são nos playgrounds onde passam horas brincando nas caixas de areia e nos brinquedos, os quais precisam ser constantemente cuidados e higienizados para não serem um agente contaminador de doenças, vírus e bactérias, ou se tornarem locais para se machucar. Por isso é necessário prezar também pela limpeza e manutenção.

Logo, todas as áreas do condomínio, incluindo as áreas de lazer, merecem muita atenção quanto à limpeza, pois é fundamental para a saúde tanto das crianças quanto dos adultos. Os moradores, administradores e síndicos dos condomínios devem, portanto, valorizar a limpeza e manutenção profissional e ao terceirizar estes serviços reconhecem a importância da especialização, pois sabem sobre a extrema importância de preservar a saúde da família como um todo e também do patrimônio dos condôminos.

Por isso, mesmo morando em condomínios, é necessária a atenção com a garotada e os pais devem se lembrar que crianças de até 10 anos não devem ficar muito tempo distantes ou andar sozinhas, pois podem sofrer acidentes em qualquer lugar como na escada, no elevador, na parte elétrica, entre outros locais. É fundamental também que crianças de até 5 anos estejam constantemente acompanhadas de um adulto nas brincadeiras do playground e, na área da piscina, independente da idade, todas as crianças não devem estar desacompanhadas em nenhum momento.





Amilton Saraiva - especialista em condomínios da GS Terceirização. www.gsterceirizacao.com.br





Você é um bom vizinho?



Professora de etiqueta e comportamento dá algumas dicas para manter a boa convivência com a vizinhança


Você já parou para pensar se é um bom vizinho? Sabe o que pode ou não fazer para que seja mantida uma boa rotina? A convivência social pode até parecer um bicho de sete cabeças para algumas pessoas, mas existem algumas atitudes básicas que facilitam nosso dia a dia com a vizinhança.

A consultora de Comportamento Profissional e de Etiqueta Social, Maria Inês Borges da Silveira, professora do ISAE – Escola de Negócios, lembra que essa é uma tarefa simples e necessária. “Em condomínios e apartamentos vamos conviver com várias pessoas. É sempre bom manter uma convivência agradável, e isso não é difícil. Inicialmente, é fundamental termos em mente que vamos compartilhar nosso dia a dia com pessoas de todos os estilos e crenças. Respeitar isso é muito importante”, comenta a especialista.

Se você mora em prédios ou condomínios, provavelmente existem normas que devem ser seguidas. A lei do silêncio, por exemplo, é importante e deve ser respeitada. Evite barulhos antes das 10h e após às 22h. É importante alertar as crianças sobre isso. “Tem bichinho de estimação? Cuidado com ele se for passear, sempre leve um saquinho plástico para recolher sujeiras e detritos, afinal eles são sua responsabilidade”, comenta Maria Inês.

Áreas comuns como parquinho e academia, são de uso geral de quem mora no condomínio, respeite os espaços e oriente os pequenos a respeitar e dividir também. Vai dar uma festa? É importante consultar as regras de visitas, barulho e limpeza do local. “A mesma coisa serve para mudanças. Muitas vezes o local tem regras básicas sobre o uso do elevador, dia e horário em que ela pode ser realizada sem prejudicar o funcionamento geral e nem incomodar seus vizinhos”, detalha a consultora.

O lugar do lixo é no lixo, sempre separados e em sacos plásticos. Deixar tudo em ordem e limpo é dever de todos. Ainda segundo a consultora, outro problema muito comum é com relação ao uso da garagem. “Às vezes, por estarmos com pressa, estacionamos o carro de qualquer jeito, e isso acaba sendo um transtorno. É bom evitar. Respeitar as delimitações da sua vaga não atrapalha e evita um mal estar”, comenta. Por fim, participe sempre que possível das assembleias e reuniões, assim você não só conhece melhor que mora no mesmo condomínio que você, como ajuda a tornar o ambiente melhor para todos. 






Posts mais acessados