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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Calor pede atenção redobrada com a pele




O verão traz os riscos que o calor excessivo pode provocar à saúde da pele. Os médicos listam os problemas mais comuns relacionados aos efeitos da exposição solar, alertando para a necessária preocupação com o câncer de pele não-melanoma, o mais comum entre os brasileiros. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) calcula que serão 175.760 novos casos desse tipo da doença até o fim de 2017.


“É importante sempre usar o filtro solar. Quando for ficar exposto diretamente ao sol, como na praia, na piscina ou no trabalho de rua, o ideal é passar antes o protetor em casa e, depois, reaplicar o filtro de duas em duas horas. Os filtros com FPS acima de 30 são os mais indicados. É importante evitar a exposição prolongada ao sol no período das 10h às 17h, quando há maior incidência de raios nocivos”, diz a dermatologista Luciana Velloso, professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis (FMP/Fase).

Os homens também devem se lembrar de passar o filtro nas orelhas, geralmente esquecidas na hora da proteção. Usar chapéus e bonés, óculos escuros e buscar proteção na sombra são outras recomendações que todos devem adotar.

Os dermatologistas também citam outros problemas provocados pela maior exposição ao sol, como as queimaduras solares, herpes labial, brotoejas e micoses. Luciana Velloso sugere ficar em locais mais frescos e usar roupas leves, para evitar as brotoejas. “Por sua vez, os fungos, que são os microrganismos que causam as micoses, crescem mais em locais úmidos e abafados. Então é importante manter as dobras corporais, como virilha, axilas e os espaços entre os dedos, bem secas,” recomenda a dermatologista.




Mitos e verdades sobre a dentição de crianças e idosos




O uso de chupeta entorta os dentes? Pacientes adultos e idosos podem usar aparelhos ortodônticos? Pode-se usar aparelho em dentes de leite? Quando o assunto é o uso de aparelhos em crianças e adultos, existem diversos mitos que fazem diferença na hora de saber quais cuidados tomar para de evitar problemas futuros. “Existem questões tanto de cunho estético, quanto relacionadas à saúde bucal, que devem ser tratados na infância a fim de evitar maiores problemas futuros, ou demandam tratamento em pacientes adultos e idosos.”, pontua a ortodontista Sílvia Reis. Para não restarem dúvidas, ela esclarece, abaixo,  uma série de mitos e verdades sobre o assunto:


O hábito de sucção de dedo e chupeta pode entortar os dentes.

Verdade. De acordo com Sílvia, 60% a 70% dos bebês necessitam da sucção não nutritiva do dedo ou chupeta e abandonam espontaneamente esses hábitos até os 4 anos de idade. “Se os pais percebem esta necessidade, o ideal é oferecer a chupeta ortodôntica, mais fácil de ser removida que a sucção de dedo”. Segundo a especialista, os pais devem estimular a interrupção dos hábitos a partir dos 3 anos, para evitar prejuízos na formação da dentição. As alterações nos dentes ocorridas até essa idade geralmente tem correção espontânea após a eliminação do hábito, mas se a sucção de dedo ou chupeta se mantém até a época da troca dos dentes de leite pelos permanentes, as más oclusões podem necessitar de um aparelho ortodôntico para sua correção. “Existem ainda diversos fatores que podem causar más oclusões, como genética, respiração bucal e perdas precoces de dentes”, acrescenta. 


Se a criança cair e quebrar um dente pode ser preciso fazer reimplante. 

Verdade. "Cada tipo de trauma terá uma indicação diferente de tratamento, mas nos casos de avulsão de dente permanente, quando o mesmo se desprende da gengiva, é importante que seja recolhido, mantido em leite ou saliva, e levado com urgência para que o profissional avalie a possibilidade de reimplante. O sucesso nos resultados desse procedimento vai depender da agilidade para realizar tudo no menor tempo possível após o acidente”, afirma. Em caso de dente de leite, é preciso procurar com urgência um odontopediatra para avaliação, e o tratamento indicado depende de vários fatores como a idade do paciente e tipo de trauma.


Só se pode colocar aparelho ortodôntico após o crescimento de todos os dentes permanentes.

Mito. A maioria das más oclusões são consequências de desequilíbrios no crescimento dos ossos da face, maxila e mandíbula. "Se os pais percebem esses desequilíbrios, devem procurar o ortodontista a partir dos 5 anos de idade, quando a maioria das crianças já tem maturidade para colaborar com o tratamento.” O tratamento indicado, geralmente visa estabelecer um adequado crescimento facial. Quando a criança inicia a troca dos dentes de leite pelos permanentes, a principal preocupação é avaliar se todos os dentes que vão nascer tem espaço adequado. Para as crianças com faces equilibradas, essa é a hora certa para visitar um ortodontista e verificar a necessidade do tratamento. 

“Por volta dos seis anos, toda criança precisa de uma consulta de avaliação. Por meio dela, o profissional identificará se há necessidade do uso de aparelho, além de verificar qual o modelo mais indicado, de acordo com cada caso”, explica a dentista. 


Somente crianças e adolescentes devem usar aparelhos nos dentes.

Mito. Não existe limite de idade para o tratamento ortodôntico. Em adultos e idosos esses aparelhos são indicados para restaurar a estética e a função adequadas. “Aproximadamente, 70% dos pacientes que vão realizar implantes e próteses deveriam usar aparelhos antes a fim de obter resultados melhores”.


O tratamento ortodôntico pode tratar problemas das articulações

Mito. O tratamento ortodôntico não trata nem causa problemas nas articulações. Questões nas articulações temporomandibulares, que podem resultar em dores na face, estalidos, restrições na abertura e fechamento da boca, podem aparecer por diversas razões. “A correção das más oclusões elimina um fator que, em alguns pacientes, predispõem a manifestação ou agravamentos dos problemas articulares”, explica Silvia.


Aparelhos estéticos podem ser tão eficientes quanto os convencionais.

Verdade. A fim de atender à crescente demanda de pacientes adultos que necessitam de tratamento ortodôntico, as empresas desenvolveram aparelhos mais estéticos, que são tão eficientes quanto os aparelhos de metal, desde que o diagnóstico esteja correto e o tratamento realizado por profissionais experientes. 


Pacientes que tenham tido doenças periodontais (da gengiva) não podem colocar aparelho nos dentes.

Mito. Aproximadamente 20% dos adultos têm tendência a apresentar severas inflamações nas gengivas e ossos ao redor dos dentes, que devem ser avaliadas e tratadas por um periodontista. “Durante o processo dessas doenças, é comum os dentes se movimentarem devido ao enfraquecimento do suporte deles. Após o controle da doença, o tratamento ortodôntico não só pode, como deve ser realizado para alinhá-los, facilitando a higienização e devolvendo adequada estética e função de mastigação”, finaliza. 






 Sílvia Reis - Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), titulou-se mestre em Ortodontia pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp) e doutora em Ortodontia pela Universidade de São Paulo (USP). Atua em Belo Horizonte, desde 1994, e Ouro Branco, desde 1998. É, ainda, coordenadora do curso Ortoadultos - Tratamento Ortodôntico em Adultos (SP e BH) e da especialização em Ortodontia do Instituto de Estudos da Saúde Sérgio Feitosa (IES) e palestrante nos principais eventos nacionais de Ortodontia.





Como aproveitar as férias escolares sem dor de cabeça e com muita movimentação



Férias escolares, crise econômica no País e crianças em casa. Este é o cenário perfeito para deixar qualquer adulto de cabelos em pé. A cardiopediatra e médica do esporte infantil do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Silvana Vertematti, tranquiliza os pais com algumas sugestões de atividades físicas e lúdicas para toda a família se divertir sem gastar. 

“Pique-bandeira, pega-pega, futebol, gincana ou natação. Não importa como e onde será a atividade, o fundamental é promover momentos de interação entre os pais e filhos de forma prazerosa”, recomenda. 

A dica da especialista é transformar a atividade em algo divertido para a criança, na qual, além de se exercitar, ainda possa lidar com situações que serão rotineiras na vida, como compartilhar coisas, aprender a perder, esperar por sua vez, liderar e aceitar regras. “Momentos assim são fundamentais para formação do carácter e personalidade da criança”, complementa.

Além dos benefícios sociais, motores e intelectuais, as atividades físicas também contribuem para a saúde, prevenindo a obesidade infantil e melhorando o desenvolvimento da flexibilidade, força, sistema cardiopulmonar e articulações, músculos e habilidades motoras. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 41 milhões de crianças, com até cinco anos, são consideradas obesas ou com sobrepeso em cem países.

“Este é um panorama inédito e alarmante na Medicina, em que a primeira geração tem a possibilidade de viver menos que os pais, em decorrência de problemas alimentares e sedentarismo.” 

Mesmo com todos os benefícios da atividade física para as crianças, Silvana Vertematti salienta os cuidados fundamentais que os pais devem tomar durante a prática: segurança e supervisão sempre. “As crianças ainda não têm ideia de perigo e risco. Por isso, é imprescindível a supervisão de um adulto, principalmente próximo à água, além do uso de equipamentos de segurança adequados para cada idade”.


Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
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