Pesquisar no Blog

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Tire todas suas dúvidas sobre dor crônica




É horrível sentir dor e quando ela dura mais de três meses é pior ainda. Este é o principal sinal de dor crônica, condição que atinge 30% da população global, como afirma a Organização Mundial de Saúde (OMS). Há casos nos quais incomoda tanto, que descaracteriza o que o paciente sente e, por isso, deve ser prevenida, gerenciada e cuidada por um especialista.

“Pode ser uma dor de dente, uma dor do câncer, ou uma dor de cabeça. Existem evidências de que a dor na coluna é a que prevalece nas pesquisas e na procura por ajuda nos hospitais e clínicas – este tipo atinge 85% das pessoas de todo o mundo, de acordo com a OMS”, informa a cinesiologista Mariana Schamas, membro da Sociedade Brasileira para Estudos da Dor (SBED).

Estimativas da SBED indicam que 60 milhões de brasileiros sofrem com a dor; metade destes apresenta algum comprometimento em suas atividades diárias. “Em algumas capitais brasileiras, o percentual de pacientes com dor crônica é mais alto que o índice mundial. Em São Luís, a capital maranhense, por exemplo, ele chega a 47%, e em Salvador, na Bahia, a 41%”, aponta a especialista.

E não é só gente grande que pode ter esse problema, sendo muito comum no adolescente, na criança e até no recém-nascido. A cinesiologista explica que prematuros sentem as intervenções médicas que garantem sua sobrevivência. Já as crianças que nascem com deficiências, problemas imunológicos e cardíacos, ou adquirem doenças graves sofrem muito com tipos de dor e um especialista pode ajudar muito neste alívio.

Multiprofissional
Não existe uma doença específica na qual pode aparecer, haja vista sua manifestação ser graças a desequilíbrio físico, químico, biológico ou psicológico. Assim, a prevenção é baseada em manter alimentação saudável, boa hidratação e qualidade de sono, praticar atividade física e saber gerenciar os estresses da vida moderna.

Da mesma forma, os tratamentos também podem ser variados: desde os mais simples, como tomar analgésicos de horário por tempo determinado, mesmo que a dor tenha diminuído, até tratamentos cirúrgicos do sistema nervoso central. “As terapêuticas multidisciplinares envolvem médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, educadores físicos, nutricionista, dentista, entre outros”, lista Schamas.

Mas a médica alerta: “Existem remédios certos para diferentes tipos de dor e a automedicação é um veneno – além de não ajudar, pode mascarar na hora do diagnóstico. Medicação correta, reabilitação, atividade física, distração, acompanhamento psicológico, boa alimentação e bom sono são fundamentais”.

Mais complexo do que parece
Existem vários tipos de dor e, para melhor entender, estudar e tratar, são divididas em categorias: dor no câncer; do idoso; na criança; no homem e na mulher; orofacial; musculoesquelética; neuropática; nas articulações; central; inflamatória; no paciente psiquiátrico; no atleta; urogenital; e pós-operatória, por exemplo.

“Dor é complexa e exige conhecimento e investigação para ser tratada adequadamente, de maneira multiprofissional, para ser gerenciada e trazer alívio para quem a sente”, conclui a médica

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Dúvidas mais comuns do refinanciamento imobiliário



 O refinanciamento imobiliário é uma modalidade de crédito recente no Brasil, por isso ainda gera algumas dúvidas dos consumidores.
 
Antes de decidir qual o empréstimo ideal para o seu caso é importante estar alerta a estas dicas, de acordo com os especialistas em crédito imobiliário da UCI Brasil, Luis Felipe Carchedi e José Garcia Parra.

1 - O que é preciso para fazer um refinanciamento imobiliário através de instituição financeira?
É preciso que o cliente não tenha restrições cadastrais e renda adequada ao valor de crédito solicitado. Nessa modalidade, o valor da prestação não pode ultrapassar 30% da renda líquida, além de que também são exigidos documentos específicos.

2 - Como é formada a minha prestação?
Nos empréstimos habitacionais, a prestação mensal é composta por:
• encargo principal - parcela de amortização e de juros mensais;
• encargos acessórios - taxas de administração, Seguros de Morte e Invalidez Permanente (MIP) e Danos Físicos ao Imóvel (DFI).

3 - Como são calculados os encargos, seguros e prazos do empréstimo?
• A parcela do encargo principal referente aos juros é calculada em função de saldo devedor atualizado, taxa de juros, sistema de amortização e prazo do contrato, conforme condições contratadas.
• Os encargos acessórios variam de acordo com o empréstimo. Você pode verificar no seu contrato quais são os encargos acessórios que formam sua prestação.
• O valor do prêmio do Seguro de Morte e Invalidez Permanente é obtido mediante a aplicação das taxas constantes na Apólice sobre o valor do empréstimo na contratação ao percentual de pactuação de renda dos participantes.
• Para cálculo do valor do prêmio do Seguro Danos Físicos ao Imóvel é aplicada uma taxa sobre o valor de avaliação do imóvel.
• O prazo de pagamento é de três anos até quinze anos.

4 - O que acontece com os pagamentos em atraso do refinanciamento imobiliário?
O atraso no pagamento gera multa e juros referentes aos dias de atraso e permite à instituição financeira incluir as informações vinculadas ao seu contrato em cadastros restritivos de crédito como SERASA e outros.
Caso você não pague as parcelas em atraso, a instituição financeira pode leiloar seu imóvel.
Na alienação fiduciária, você não pode transferir seu imóvel a terceiros sem o consentimento da instituição financeira.

5 - Quais os documentos necessários para fazer o refinanciamento imobiliário?
Em um 1º momento, são exigidos cópias e originais:
do RG;
do CPF;
do comprovante de estado civil;
e do comprovante de renda.
A renda pode ser comprovada por meio de holerites, declaração de imposto de renda e extrato bancário.
Para autônomos, são aceitos os itens:
Contrato de prestação de serviços;
declaração de imposto de renda;
declaração do sindicato da categoria;
recibo de trabalhos prestados;
ou declaração comprobatória de recepção de rendimentos feita por um contador.
Após a avaliação da documentação exigida, a instituição faz uma análise cadastral para verificar a situação do nome do comprador no SPC ou Serasa. Caso tudo esteja normalizado, o valor do crédito pode ser liberado.

6 – Fazer um refinanciamento de imóvel é um procedimento muito burocrático?
Isto na maior parte das vezes pode ser considerado um mito, mas como? É preciso que, antes de qualquer coisa, toda a documentação solicitada seja providenciada, o que pode tornar o processo lento e moroso. Assim, quando a lista de documentos for repassada ao interessado no Refinanciamento, ele deverá estar ciente de que depende dele a facilidade do processo, já que se este apresentar todos os documentos exigidos, tudo fluirá com bastante facilidade.
7 - Qualquer pessoa pode conseguir um refinanciamento imobiliário?
Qualquer pessoa (acima de 18 anos) pode adquirir o refinanciamento. Só é preciso ter renda suficiente e um imóvel como garantia
Então, você está preparado para fazer um refinanciamento imobiliário?


Uso de cheque está ultrapassado? Educadora financeira assegura que não



 Segundo especialista, opção ainda é a melhor forma de consumidor negociar descontos na hora da compra

A quantidade de cheques utilizados caiu quase 80% nos últimos 20 anos em nosso país, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), e “apenas” 672 milhões de folhas foram compensadas em 2015. Apesar de o cenário ser decrescente, os talões de papel ainda encontram espaço em um universo dominado por cartões de crédito e até por compras on-line.
Segundo a educadora financeira Dora Ramos, diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial, um dos fatores que limita o uso do documento é a falta de praticidade. “Com certeza, é muito mais prático usar o cartão, em que você apenas digita a senha e, pronto, seu pagamento está finalizado. O cheque, você precisa assinar, conferir todas as informações e, às vezes, pode ter o trabalho de ir ao banco posteriormente, caso exista algum dado divergente”, explica a especialista.
Ela ressalta, porém, que o cheque ainda é bastante utilizado e muito útil em determinados tipos de compra. “A queda na utilização é natural, pois hoje temos mais opções de pagamento que há 20 anos, mas as folhas têm grande espaço, principalmente, em cidades do interior e para pagamentos parcelados. Podem ficar tranquilos, o cheque ainda não está em xeque”, brinca.
Os talões continuam sendo uma ótima opção para quem gosta de negociar descontos, pois os estabelecimentos pagam taxas altas quando fazem vendas e recebem via cartão, principalmente de crédito. Ao aceitar cheques, conseguem baixar o preço e ainda têm uma boa margem de lucro.
Confira dicas de Dora Ramos para continuar usando cheques:
1 – Anote sempre o valor, a data e para quem o cheque foi emitido. Procure criar uma planilha para esse fim e evite se perder com as compensações dos documentos.
2 – Negocie. Quando o estabelecimento oferecer a opção, não deixe de pedir um desconto. Muito provavelmente, você vai conseguir melhorar o valor final da compra.
3 – Procure deixar a data do cheque bem enfatizada. Se possível, faça uma anotação no pedido ou nota de compra, reforçando que o documento seja depositado impreterivelmente no dia indicado. Não é raro que o cheque seja compensado dias e até semanas antes ou depois da data correta. Isso acaba prejudicando o planejamento financeiro e pode até causar buracos no orçamento

Posts mais acessados