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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Carnaval: cuidado com as DSTs




Infectologista dá dicas para os foliões aproveitarem as festas sem comprometer a saúde


Carnaval. Época de festa, curtição e viagens com amigos. Por isso, é necessário que as pessoas fiquem atentas a atitudes com maior risco de aquisição de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). De acordo com a infectologista do Hospital São Vicente – FUNEF, Leticia Ziggiotti, o uso de preservativo continua sendo a melhor maneira de prevenir a maioria das DSTs. A camisinha é uma ferramenta eficaz e de fácil acesso, distribuída gratuitamente na rede de saúde pública. Além disso, evita uma gravidez não desejada.

O vírus do HIV, causador da AIDS, pode ser prevenido pelo uso da camisinha e, caso haja uma exposição de risco (não uso ou rompimento do preservativo), é recomendada uma avaliação em centro de aconselhamento para checar se há indicação do uso de PEP (Profilaxia Pós-Exposição), uma estratégia baseada no uso de medicamentos para reduzir o risco de transmissão da doença.

Outra dica importante é fazer o teste para HIV e outras DSTs (sífilis e hepatites virais) – os testes rápidos estão disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde e o resultado fica pronto em 30 minutos. Estas doenças têm tratamento e têm melhor evolução quando descobertas e tratadas precocemente. “Sabe-se que o tratamento para o HIV, por exemplo, reduz em 96% o risco de transmissão do vírus para outras pessoas”, explica Leticia Ziggiotti.

Além disso, objetos pessoais cortantes como lâminas de barbear e alicates de unha podem estar relacionados à transmissão de alguns tipos de hepatites virais, que também podem ser transmitidas por via sexual. É importante que estes objetos sejam de uso individual.


Confira algumas dicas fundamentais da Infectologista Leticia Ziggiotti para aproveitar o Carnaval de forma segura:
 

- Use sempre camisinha em todas as relações sexuais ;

- Não compartilhe objetos pessoais cortantes;

- Faça o teste para HIV e outras DSTs – é rápido, sigiloso e gratuito;

- Procure um posto de saúde e adquira preservativos que são oferecidos gratuitamente;
- Divirta-se com segurança.

HIDRATAÇÃO SAUDÁVEL: DICAS PARA ESCOLHER BEBIDAS INTELIGENTES NO CARNAVAL





A preocupação com a hidratação é sempre uma grande questão, principalmente para os foliões, durante o Carnaval. Opções de bebidas que se adequam ao nosso paladar não faltam. Elas vão desde águas aromatizadas, passando por chás, sucos de fruta até as bebidas funcionais. “Mas é preciso prestar atenção na escolha dessas bebidas”, diz a nutricionista Mariana Nacarato, da Equilibrium Consultoria em São Paulo.

Assim como os alimentos, as bebidas podem interferir de forma positiva ou negativa na saúde. “Muitas bebidas têm baixa densidade nutritiva e alta densidade calórica, ou seja, poucos nutrientes e muitas calorias vazias, vindas do açúcar. Se ingeridas em excesso, elas podem contribuir para o ganho de peso e suas consequências, como doenças do coração, diabetes e pressão alta”, completa a nutricionista. Há ainda bebidas sem valor nutricional, como no caso de refrigerantes ou alguns chás na versão zero açúcar. Estas opções não têm calorias, porém também não agregam nenhum nutriente para quem bebe.

A recomendação da nutricionista é investir em super sucos enriquecidos com vitaminas e minerais, que podem fornecer nutrientes para o bom funcionamento do corpo, além de repor alguns outros perdidos com o suor, como vitaminas do complexo B (inclusive ácido fólico) e C. Mas é preciso estar atento ao equilíbrio dos nutrientes que a bebida possa oferecer, como o teor de gordura, açúcar ou sódio. “Super sucos que forneçam vitaminas e minerais, e tenham quantidades controladas de açúcar são as melhores opções para quem quer se hidratar e nutrir o corpo”, diz Mariana.

Uma boa opção é o Luminus Life, uma bebida funcional  que além de não possuir açúcar, conta o exclusivo Life Mix: uma combinação de vitaminas (C, D e ácido fólico), minerais com o cálcio e ômega-3 DHA, que possui diversos benefícios comprovados para a saúde cardiovascular e para memória. 

Confira 4 dicas práticas para ajudar na escolha da melhor bebida de forma inteligente:
1- Prefira bebidas que tenham frutas na sua composição
Naturalmente, as frutas são fonte de vitaminas, minerais e água;
2- Dispense bebidas com alto teor de açúcar
Em excesso, açúcar pode contribuir para o ganho de peso;
3- Fique de olho na embalagem
Embalagens de caixinha são práticas e seguras. Elas conservam a bebida por mais tempo, sem precisar de refrigeração;
4- Valorize bebidas prontas que tenham nutrientes adicionados, como vitaminas e minerais
Elas têm maior densidade de nutrientes e são bastante práticas.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

OMS afirma que Brasil tem agido rápido nas investigações do vírus Zika




Diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou durante conferência em Genebra, na Suíça, que o Brasil tem sido ágil nas respostas aos organismos internacionais sobre as investigações da relação do vírus Zika com a microcefalia

O Brasil é pioneiro no estudo da relação do vírus Zika com a microcefalia e tem avançado com agilidade nas investigações. Estas avaliações foram feitas durante a 138ª Sessão do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS) realizada nesta quinta-feira (28) em Genebra, na Suíça. Durante a sessão, a diretora-geral da Organização, Margareth Chan, garantiu que o Brasil tem respondido rápido aos organismos internacionais. “Podemos garantir que toda informação reportada pelo Brasil tem sido repassada pela OMS aos pontos focais de cada país. Todos os países estão sendo devidamente informados sobre a evolução do que está sendo feito”, afirmou Chan.

O diretor do departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, por meio de videoconferência, participou do Brasil dos debates e de coletiva imprensa com jornalistas brasileiros e internacionais. Maierovitch apresentou o histórico do Zika no Brasil e falou sobre a identificação, pela primeira vez em todo o mundo, a possibilidade da relação da infecção pelo vírus com a ocorrência de casos de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas durante a gestação.

“Desde que o Ministério da Saúde identificou o aumento de casos de microcefalia na região Nordeste, em outubro de 2015, o evento foi reportado imediatamente à Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), mesmo que ainda não soubéssemos a causa, justamente para que o mundo pudesse acompanhar e ajudar nas investigações”, explicou Maierovitch.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, falou da sua preocupação em relação à rápida disseminação do vírus Zika, que já circula em 23 países das Américas Central e Latina. “As condições climáticas deste período do ano podem aumentar ainda mais a população do mosquito em muitas áreas”, comentou Margaret Chan.

A OMS irá convocar uma reunião do Comitê de Emergência para a próxima segunda-feira (01/02), para  orientar a diretora-geral da OMS sobre as medidas que devem ser adotadas pela Organização para enfrentar o risco de propagação do vírus Zika, além de discutir pesquisas que necessitam ser realizadas para esclarecer aspectos relativos à associação entre o Zika e a microcefalia. O Comitê também irá avaliar se o surto constitui uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (ESPII).

MOBILIZAÇÃO BRASILEIRA - No final do ano passado, com o aumento do registro de casos das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e suas complicações, o Ministério da Saúde decretou Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional  e criou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia com medidas emergenciais que estão sendo colocadas em prática para intensificar as ações de combate ao mosquito.

O plano estabelece políticas de forma articulada, com o envolvimento dos Ministérios da Saúde; Planejamento, Orçamento e Gestão; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Fazenda; Integração Nacional; Relações Exteriores; Justiça; Defesa; Transportes; Meio Ambiente; Desenvolvimento Agrário; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Educação; Turismo; além da Anvisa e de órgãos da presidência da República ( Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional, Secretaria Especial de Portos e Secretaria- Geral).

O plano conta, ainda, com parcerias de estados e municípios, com o objetivo principal de combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. Para fortalecer esta articulação, tanto dentro do governo federal como também com os gestores estaduais, foi instalada a Sala Nacional de Coordenação e Controle para o Enfrentamento à Microcefalia, que tem como principal objetivo gerenciar e monitorar a intensificação das ações de mobilização e combate ao mosquito em todo o país. A Sala é coordenada pelo Ministério da Saúde e funciona no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres da Secretaria Nacional de Defesa Civil (CENAD) do Ministério da Integração.

Também são articuladas as ações de mobilização com as Salas Estaduais, que já foram criadas em todas as Unidades da Federação, com exceção do Amazonas. Elas têm estrutura semelhante à da Sala Nacional e devem articular as ações de mobilização com as salas dos municípios de cada estado. Todas possuem um coordenador e equipamento para a realização de vídeo conferências.

Camila Bogaz e Amanda Mendes
Agência Saúde

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