Pesquisar no Blog

quinta-feira, 10 de abril de 2014


HAIR BRASIL 2014 apresenta novidades de beleza para outono/inverno 2014
Feira profissional apresenta tendências em cabelos femininos e masculinos, make e nail para a estação mais fria e charmosa do ano
A HAIR BRASIL, maior feira e fórum de beleza profissional da América Latina, traz para o público as principais tendências para outono/inverno em cabelos (cortes, penteados, colorações), maquiagem, nail e tratamentos estéticos. Por meio das 950 marcas expositoras e dos 150 eventos simultâneos que compõem o Fórum de Beleza, os 100 mil profissionais esperados pela organização encontrarão na HAIR BRASIL todos os lançamentos das principais marcas do setor de beleza, além de se atualizarem e realizarem grandes negócios. A feira acontecerá de 12 a 15 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo.

Cinco profissionais experts do setor já antecipam as tendências
Mauricio Pina, hair stylist do Jacques Janine Augusta (SP) e diretor artístico da rede
Mario Nova, expert em cabelos masculinos do Studio W - Pátio Higienópolis (SP)
Paulo Persil, o mago dos penteados
André Sartori, embaixador do 4º Congresso Brasileiro de Maquiagem Hair Brasil
Adriane Ishida, professora do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética - Maquiagem Profissional da Universidade Anhembi Morumbi

Cabelos Femininos: médios e longos, marrom iluminado
As brasileiras por inúmeras questões, entre elas culturais, preferem manter os cabelos no comprimento de médio a longo, é o que afirma o hair stylist Maurício Pina. Por esse motivo, o grande destaque da estação está nos repicados com movimento. Os cabelos mais enrolados, com cachos largos e ondas marcadas são os preferidos nos salões. "O cabelo com mais balanço e aspecto natural é o mais pedido, os lisos muito alinhados e retos estão deixando de ser tendência", diz o expert.

As cores da estação são marrom, avelã e caramelo, todas com pontos iluminados. "A iluminação começa frontal e vai para as laterais do cabelo, o que dá ao visual mais movimento e equilíbrio, a mulher do outono/inverno será a morena iluminada", conclui Maurício Pina.

Cabelos masculinos: a volta do Rockabilly
O expert em cabelos masculinos Mario Nova adiantou as novidades do workshop que apresentará na HAIR BRASIL 2014 com as tendências para os homens. Cinco modelos estarão com cortes que irão fazer a cabeça do universo masculino nas próximas estações. "Os cortes vão desde o estilo undercuts, com as laterais bem raspadas e a parte de cima mais volumosa, ao estilo militar. Mas a grande tendência é a volta do Rockabilly - cabelos com releitura dos anos 1960, estilizados com pomadas, mantendo o visual impecável".

A influência dos anos rebeldes traz topetes mais altos e estruturados com nucas e costeletas limpas no estilo do ator americano da década de 1960 James Dean e já pode ser visto no visual do jogador de futebol americano e marido da modelo brasileira Gisele Bündchen,Tom Brady. Os homens estão cada vez mais vaidosos: até há alguns anos as opções de produtos para eles eram escassas e muitos usavam os shampoos e condicionadores das mulheres. Nos últimos anos, o mercado criou linhas específicas para os cuidados e manutenções dos cabelos masculinos.

Penteados femininos: descontraídos e práticos
O mago dos penteados Paulo Persil ressalta a importância da sintonia entre vestidos de festas e os penteados. Como o outono/inverno traz vestidos mais fechados com mangas ou golas, os cabelos presos sempre caem muito bem - afinal, não é aconselhável misturar tecido com cabelo. O estilo descontraído está em evidência e superando a fama dos clássicos. Podem ser coques, trançados, simétricos ou assimétricos. "As tranças que defendo são despojadas, trançadas de maneira desinteressada. Essas sim estão em alta e não sairão da moda. Tenho alguns penteados célebres, entre eles trança romana, trançado lateral e coque com tranças que são os mais pedidos", diz Persil.

Segundo ele, os penteados estão cada vez mais despojados, amolecidos, românticos, suaves, como se fossem feitos em casa. A mulher está mais moderna, prática e objetiva. "Por mais simples que sejam estes penteados se tornam elaborados, porque requerem uma preparação perfeita, assim como a execução que preza pelo bom acabamento e fixação do look. Mas continuamos apostando no ‘menos é mais’. Outro ponto que vale destacar são os acessórios que se tornaram extremamente necessários. Aposto em fitas, plumas e flores. Mas alguns metais delicados e pedrarias em pentes ou tiaras caem bem em muitas noivas", ressalta Persil.

Maquiagem: profundidade no olhar
O embaixador do 4º Congresso Brasileiro de Maquiagem Hair Brasil, André Sartori, antecipa as principais novidades para o universo make-up. Para a pele o ponto alto fica na textura opaca com frescor obtida pelo blush em tons de pêssego e pigmentos brilhantes. No olhar o foco é garantir magnetismo. "A tendência é dar profundidade ao olhar com cores frias como o preto opaco e brilhante, ouro velho e grafite e iluminar com tons sintéticos como verde, azul ciano e perolados".

Sartori ainda explica que a referência para essa estação é o Glam dos anos 1980, mas com equilíbrio. "O destaque também estará nos acessórios para os olhos, como canetas líquidas maquiadoras, delineadores coloridos, cílios postiços e o uso do curvex. A tendência é olho destacado e boca mais discreta, pálpebras com muita profundidade, marcadas e os lábios em cores como bege, fúcsia, rosa pálido e brilhante, no entanto vamos trabalhar o gloss separado do batom, ou a boca vem mate ou com brilho," completa Sartori.

Unhas: coloridas em tons vibrantes e metalizados
Adriane Ishida, professora do curso de Tecnologia em Estética e Cosmética - Maquiagem Profissional da Universidade Anhembi Morumbi, aposta no outono/inverno com unhas de cores vivas como amarelo, laranja, rosa, tons terrosos, azuis, verdes, metalizados como dourado e prateado, vermelhos e o orquídea (entre o roxo e fúcsia).

A especialista adianta também as novidades para o verão 2014/2015: "Entre as tendências de cores estão tons pastel, tons de azul e verde, trazendo energia através de cores vibrantes, com rosa, coral, pimenta, violeta e os amarelos bem modernos". Adriane ainda reforça o ‘boom’ que o universo das unhas passou nos últimos anos e acrescenta que atualmente a coloração nas unhas e o trabalho artístico fazem partem do acessório da mulher.

13ª HAIR BRASIL - Feira Internacional de Beleza, Cabelos e Estética
Data: 12 a 15 de abril de 2014
Horário: 10 às 20h
Local: Expo Center Norte - Rua José Bernardo Pinto, 333 - São Paulo
  www.hairbrasil.com
Facebook: @hairbrasilprofissional

 

 

segunda-feira, 7 de abril de 2014


Dengue pode comprometer a saúde ocular

Risco está relacionado a hemorragias e formação de depósitos de anticorpos nas artérias. Diabéticos e portadores de doenças vasculares correm mais perigo.

Inesperado aumento dos casos de dengue se alastra pelo país. Segundo o Mistério da Saúde nas epidemias passadas o atendimento médico tardio respondeu por 90% das mortes. A demora na busca por tratamento também pode causar distúrbios graves na visão que nem sempre são percebidos, alerta o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto. Mesmo a dengue clássica, considerada menos perigosa, pode afetar o segmento posterior dos olhos – coróide (revestimento interno) e retina (membrana que transmite imagens para o cérebro).  Isso porque, explica, para combater o vírus nosso sistema imune forma anticorpos que alteram a corrente sanguínea. As principais mudanças no sangue são:

·        Diminuição do número glóbulos brancos e linfócitos responsáveis pela defesa do organismo.

·        Queda das plaquetas que respondem pela coagulação.

O especialista diz que a queda de plaquetas pode ocasionar hemorragia subconjuntival ou intraocular. Já a oclusão vascular é precipitada pelo depósito de anticorpos nas paredes internas das artérias e vasos que aumentam o risco de derrame intraocular.

Sintomas e Tratamentos

De todos os distúrbios oculares decorrentes da dengue, só a hemorragia subconjuntival altera o aspecto do olho, deixando a esclera (parte branca) congestionada de sangue. Pode estar relacionada a um trauma e por isso é mais comum entre crianças, comenta. Apesar de a aparência impressionar, não se trata de um problema grave e desaparece em semanas sem uso de medicação. Em caso de dor nos olhos ou visão turva, a recomendação é consultar um oftalmologista imediatamente.

O médico destaca que a oclusão vascular (trombose) decorrente do depósito de anticorpos nas paredes das artérias pode soma à queda de plaquetas deixa a visão embaçada e aumenta o risco de hemorragia intraocular. Por isso, comenta, quem é acometido pela dengue deve passar por exame de fundo de olho logo após o diagnóstico da doença.  O tratamento é feito com aplicações de laser para impedir o sangramento.  Em caso de hemorragia, ele diz que é indicada a vitrectomia. Trata-se de um procedimento cirúrgico feito com micro incisões para eliminar o sangramento que provoca cegueira irreparável quando atinge a mácula (parte central da retina).

Grupos de Maior Risco

Queiroz Neto afirma que entre fumantes a dengue dobra a chance de hemorragia intraocular por conta do aumento da obstrução vascular provocada pelas substâncias do cigarro.  Portadores de diabetes e colesterol alto que provoca aterosclerose também correm maior risco. O especialista alerta os pais para o alto índice de crianças que têm estas doenças não diagnosticadas. Isso porque a expectativa é de que 1 em cada 4 casos de dengue ocorram na população infantil. Manchas vermelhas na pele, febre, dor nas articulações, olhos e músculos são os primeiros sinais de alerta da doença. A recomendação é passar por consulta oftalmológica, mesmo quem nunca foi infectado.

Prescrição médica é o melhor remédio para a saúde

Os motivos são vários para não consumir remédios sem prescrição médica

Você sente uma dor e resolve tomar um remédio para que ela melhore. Conversa com um amigo sobre um incômodo que está sentindo e ele te indica um remédio que já tomou e que o ajudou. O vizinho diz que o filho tomou um remédio para tosse e você resolve tomar também. Essas e outras situações são bastante comuns, porém tomar medicamentos sem prescrição médica pode oferecer consequências graves para a saúde, agravando e até mesmo mascarando doenças já existentes.

De acordo com o psiquiatra e diretor clínico da Clínica Maia Prime, Dr. Paulo Castro, a prescrição médica carrega em si dois fatores: o risco e o benefício do medicamento. "Às vezes a pessoa conhece os benefícios de um remédio, mas não os seus riscos. É papel do médico conhecer ambos os itens e pesar na 'balança' com muita seriedade antes de carimbar uma receita."

A importância da indicação médica para se consumir um medicamento está no fato de ser o médico o profissional que conhece os riscos e benefícios de cada medicação de sua especialidade. O psiquiatra explica que não adianta ler a bula. "Um curso de medicina não se faz decorando um número variável de bulas de medicação. O conhecimento medicamentoso é mais amplo, pois envolve as porcentagens dos riscos para cada paciente particularmente e não para o paciente 'de mentira' que a bula faz como criação mais teórica do que a prática diária."

Dr. Paulo afirma que tomar remédios sem prescrição médica pode se tornar um costume perigoso e até gerar dependência química severa - dependendo da medicação e do paciente. "Vemos muito isso com os chamados 'calmantes' e os analgésicos derivados de morfina". O médico reforça que os riscos do consumo de medicamentos sem prescrição médica adequada são diversos, podendo prejudicar todos os órgãos e sistemas do corpo: "o mais simples medicamento para 'dor de cabeça' pode acarretar, se mal tomado, hemorragias graves e até fatais."

Outro fator importante neste contexto é a interação medicamentosa, que nada mais é do que 'misturar' ou mesmo 'combinar' remédios em um mesmo período. O ato pode ser igualmente perigoso à saúde, pois a combinação química pode alterar o efeito terapêutico esperado do remédio, gerando inclusive danos fatais ao organismo.

Para o psiquiatra, as caixinhas de remédio nas farmácias deveriam ter alerta contra a automedicação assim como existe nos maços de cigarro, com imagens informativas mostrando os riscos do consumo. "Desta forma, a pessoa pensaria duas ou mais vezes antes de tomar um remédio que não foi indicado por um médico". E finaliza: "para nos medicarmos, precisamos dos médicos, não do farmacêutico da esquina, da vizinha ou do companheiro de trabalho."

 

domingo, 6 de abril de 2014

Dia Mundial da Saúde 
Neste ano, a data destaca a prevenção de doenças causadas por vetores, entre elas a dengue


    No dia 7 de abril é celebrado o dia Mundial da Saúde. Neste ano, o tema escolhido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), são as doenças causadas por vetores, que inclui a dengue.
    Até o final de março de 2014, Curitiba registrou 102 focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença. A maioria encontrada em borracharias, comércios de sucata e depósitos de transportadoras – segundo dados da Secretaria Mundial da Saúde (SMS).
    De acordo com a Infectologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dra Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias, na grande maioria dos casos, a dengue costuma ser uma doença benigna. “Entretanto, a intensidade das manifestações clínicas podem variar conforme características do vírus, idade do paciente acometido, além de outros fatores”, explica.
    A médica, diz que na infância, a doença é menos pronunciada, com até 80% dos casos podendo ser sem sintomas. Já nos adultos o início costuma ser rápido – e o paciente apresenta febre, dor de cabeça intensa, dores muscular, lombar, articular e atrás dos olhos, além de fraqueza acentuada, náuseas, vômitos e falta de apetite. “Após a picada do inseto, durante dois a três dias, os vírus se multiplicam nos gânglios, e se disseminam para todos os tecidos pelo sangue”, explica.
     Segundo a especialista, o vírus tem grande preferência pelo tecido muscular, onde costuma se instalar e multiplicar-se, causando as dores musculares. Um dos músculos acometidos é o que fica localizado atrás dos olhos. “Por isso o surgimento de dor nos olhos e de cabeça acentuados”, relata a médica.
    Existem quatro tipos do vírus da dengue, que causam os mesmos sintomas. “ A diferença é que quando a pessoa é infectada por um dos tipos, adquire imunidade contra esse tipo específico, mas ainda fica susceptível aos outros três”, afirma a Dra. Em razão disso, é possível contrair mais de uma vez a doença.

Complicações

    Após três a quatro dias do início dos sintomas, podem aparecer manchas ou lesões na pele, sangramentos na gengiva, nariz, ou na pele, com novo período de febre. Na forma de dengue hemorrágica - febre hemorrágica da dengue, os sintomas iniciais são idênticos a forma clássica, porém no segundo ou terceiro dia podem aparecer hemorragias - leves ou graves a ponto de levar o paciente a óbito. “A maioria dos casos de dengue hemorrágica ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez”, destaca a médica.

Tratamento e prevenção

    Após seis dias, inicia-se o período de recuperação do paciente, que pode durar semanas, podendo ainda persistir a fraqueza. O diagnóstico da doença é feito pelos sintomas clínicos e exame de sangue do paciente. Ainda não existe medicamento específico contra o vírus da dengue, e o tratamento deve ser feito com medicamentos que são usados para tratar os sintomas da doença. “As recomendações ainda incluem repouso e hidratação oral”, alerta a médica. Em casos mais graves, a pessoa precisa ser hospitalizada.
    A melhor maneira de prevenir a dengue, é combater o mosquito, com inseticidas, repelentes e eliminação de depósitos de água parada, especialmente nas regiões ao redor de casa. “A vacina contra a dengue está sendo estudada, e é possível que em breve também exista mais esta opção”, diz Dra Viviane.

quinta-feira, 3 de abril de 2014


CISA alerta sobre grupos mais suscetíveis aos efeitos do álcool

Com a proximidade do Dia Mundial da Saúde, celebrado no dia 7 de abril, o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), organização não governamental que se destaca como uma das principais fontes no País sobre o binômio saúde e álcool, alerta sobre as potenciais consequências do consumo de bebidas alcoólicas, principalmente em grupos mais suscetíveis aos seus efeitos. 

O  álcool é um depressor do Sistema Nervoso Central (SNC) e age diretamente em diversos órgãos, como o fígado, o coração, os vasos sanguíneos e a parede do estômago. Seus efeitos na saúde são complexos e influenciados por diversos fatores individuais e aspectos do beber, sendo que alguns grupos são mais vulneráveis aos seus efeitos, ou ao seu potencial de desenvolvimento de problemas relacionados.

As mulheres atingem concentrações de álcool no sangue maiores do que os homens após consumirem a mesma quantidade de álcool, mesmo quando diferenças no peso corpóreo são levadas em conta. Isso ocorre porque a substância se mistura facilmente com a água do corpo e, como possuem proporcionalmente menos água que os homens, o álcool se torna muito mais concentrado, agravando seus efeitos. Ademais, elas também apresentam menores níveis de enzimas responsáveis pelo metabolismo do álcool, ou seja, esta substância permanece no corpo delas por mais tempo.

Além das mulheres, outros grupos considerados mais expostos aos efeitos do álcool são crianças e adolescentes, e idosos. O SNC dos primeiros ainda se encontra em desenvolvimento e suas vias neuronais estão mais expostas, suscetíveis aos danos causados pelo álcool, que pode comprometer suas funções. Nos idosos, os efeitos são mais rápidos e acentuados. Entre eles há maior risco de quedas, lesões não intencionais, além do agravamento de problemas doenças crônicas. Os fármacos que usam ainda podem ter seus efeitos alterados pelo uso concomitante do álcool.

Os transtornos relacionados ao uso do álcool são hoje considerados um problema contínuo para fins de classificação, ou seja, de acordo com número, frequência e intensidade dos problemas associados ao seu uso, o indivíduo pode ser considerado como apresentando um transtorno leve, moderado ou grave. Este diagnóstico não se correlaciona diretamente com a quantidade de álcool ingerida, que acaba sendo associada ao transtorno indiretamente, mas com as características deste consumo, dentre as quais o prejuízo apresentado, e a dificuldade em cessar o uso a despeito dos danos e consequências negativas para a saúde.

Especialista em dependência química, Dr. Arthur Guerra de Andrade, médico psiquiatra e presidente executivo do CISA, juntamente com a Dra. Camila Magalhães Silveira, médica psiquiatra e coordenadora do CISA, e demais pesquisadores da ONG, estão à disposição para conceder mais informações e esclarecer dúvidas sobre o assunto. Além disso, poderão comentar outros temas relacionados ao álcool:

ü  Álcool e jovens;

ü  Álcool e idosos;

ü  Padrões de consumo;

ü  Efeitos e consequências do uso nocivo do álcool;

ü  Consequências do consumo precoce de álcool;

ü  Comportamentos de risco associados ao álcool;

ü  Benefícios e malefícios do álcool;

ü  Fatores de risco e de proteção;

ü  Projetos de prevenção;

ü  Tratamento.

 

 

Centro de Informações sobre Saúde e Álcool www.cisa.org.br - http://www.facebook.com/pages/CISA - Twitter @CISA_oficial.

Dia Nacional do Parkinsoniano é lembrado no dia 4 de abril

O progresso do Mal de Parkinson é lento, e, nas fases avançadas, pode haver comprometimento mental

A doença caracteriza-se pela associação de distúrbios motores, entre eles a lentidão de movimentos, rigidez corporal, instabilidade de postura, tremor, principalmente em repouso, e costuma ser diferente entre um lado e outro do corpo.

De acordo com o neurologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Paulo Rogério  Bittencourt, a doença provoca dano nos neurônios que produzem o neurotransmissor dopamina na estrutura do cérebro. O neurônio é responsável por notificar o controle e a coordenação dos movimentos, assim como da conservação da postura e dos músculos. "Por isso, os sintomas surgem quando muitos destes neurônios já morreram", destaca o médico.

A doença pode ser considerada genética pois uma parte vem dos genes e a outra parte causada por um componente ambiental. "Porém não passa direto de pais  para filhos. Trata-se de uma herança genética mais complexa e distante", ressalta o especialista.

A causa hereditária da doença vem sendo estudada nos últimos 10 anos. "Possivelmente, exista algum fator tóxico ambiental que desencadeie a doença, especialmente naquelas pessoas que possuem predisposição genética. Porém, não há comprovação científica sobre qual o fator ambiental", considera Dr. Bittencourt.

Tratamento especializado

O progresso do Mal de Parkinson é lento, e, nas fases avançadas, pode haver comprometimento mental. Por isso, a doença requer tratamento especializado. O objetivo é retardar a evolução dos sintomas e dos sinais clínicos, tornando os pacientes funcionais por muito mais tempo. "Vamos dizer que um homem começasse sua doença com 60 anos. Sem tratamento ele ficaria parcialmente incapacitado com cinco anos de evolução, dependente com 10 anos, e teria dificuldades em permanecer vivo com 15 anos", exemplifica o médico.

Hoje, este período praticamente foi duplicado devido a fisioterapia especializada e à uma série de orientações de hábitos de vida e medicamentos.O neurologista deve conduzir todo o tratamento, e não só ser consultado para receitar remédios. Uma doença neurológica precisa ser atendida por neurologistas clínicos que conheçam a doença. Caso contrário, os pacientes terão a evolução clínica antiga, de antes dos tratamentos que modificaram radicalmente a previsão de vida útil desta população", enfatiza o neurologista.

Cirurgias reconstrutoras após câncer de mama

Dia 8 de abril é comemorado o Dia Mundial do Combate ao Câncer, e nós trazemos a tona uma questão que aflige muitas mulheres que superam o câncer de mama: a questão das cirurgias que envolvem os seios.

É assustador, mas segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em levantamento realizado em 2010, só naquele ano, 12.705 mulheres brasileiras morreram de câncer de mama. Porém, apesar dos números alarmantes, já existem inúmeras formas e técnicas avançadas que auxiliam no combate, na prevenção e na superação da doença.

Segundo o Dr. Alderson Luiz Pacheco, cirurgião plástico da Clínica Michelangelo, de Curitiba, PR, existem ações cotidianas que podem ajudar na prevenção no câncer de mama, conhecidas como “comportamento defensivo”. “Esse comportamento inclui a mulher administrar com cuidados da sua sexualidade, evitando abusar de anovulatórios, de hormônios para reposição e manter consultas regulares com a ginecologista”, explica Pacheco.

A mulher que faz atividade física por pelo menos 50 minutos durante seis dias na semana diminui em até 30% as chances de desenvolver o câncer de mama. “Outro aspecto diário que pode ajudar muito nessa prevenção é ter uma dieta balanceada com menor ingestão de carne vermelha e açúcar. Além desses fatores, ter filhos antes dos 30 anos também é um ponto positivo nesse aspecto, já que na gravidez e durante a lactação a mulher gasta as células-tronco da mama, que aumentam o risco da doença”, explica.

Grande erro visto em muitas mulheres é que elas esperam sentir dor para procurarem algum médico e marcarem uma consulta: erro por que o câncer pode não doer. Mulheres com mais de 50 anos, mesmo que não sintam nada de diferente em suas mamas, precisam fazer mamografia a cada dois anos. “E aquelas que têm parentes de primeiro grau que já tiveram a doença devem redobrar os cuidados”, alerta Pacheco.

Nos casos extremos da doença, em que há a necessidade da retirada da mama, já existem soluções que podem ajudar na recuperação da autoestima da mulher – assim como na aparência da região afetada – e os procedimentos são cada vez mais tecnológicos.

Segundo Pacheco, a reconstrução da mama é um procedimento física e emocionalmente gratificante para a mulher. Uma nova mama pode melhorar radicalmente sua autoestima, autoconfiança e qualidade de vida. “Porém, é sempre bom lembrar que, embora a cirurgia possa lhe dar uma mama relativamente natural, a mama reconstruída não será igual à que foi removida, assim como a sua sensibilidade não será a mesma e cicatrizes ficarão visíveis. Mas, de qualquer jeito, essa é uma forma eficaz de ajudar no processo de recuperação da paciente”, comenta o especialista.

Isso acontece porque os resultados finais da reconstrução pós retirada da mama (mastectomia) podem ajudar a minimizar o impacto físico e emocional da cirurgia. Com o tempo, certa sensibilidade na mama pode voltar e as cicatrizes tendem a melhorar. “Existem algumas limitações, mas a maioria das mulheres acham que são pequenas em comparação à melhoria em sua qualidade de vida. Também é sempre bom lembrar que a monitoração cuidadosa da saúde da mama através do autoexame, mamografia e demais técnicas de diagnóstico são essenciais para a saúde a longo prazo”, conclui Pacheco.

 

Doutor Alderson Luiz Pacheco (CRM-Pr 15715) - Cirurgião Plástico.   Site: http://www.alplastica.com - http://www.michelangeloclinica.com.br - Blog: http://draldersonluizpacheco.wordpress.com - Email: plastica.pacheco@yahoo.com.br

Rua Augusto Stellfed, 2.176, Champanhat, Curitiba/PR. Fone: (41) 3022-4646 e 4141-4424

Posts mais acessados