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Certas horas do dia, como a primeira
coisa na manhã, com café da manhã ou durante os intervalos no trabalho;
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Depois de uma refeição;
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Beber café ou bebidas alcoólicas;
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Certos lugares ou amigos;
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Falando no telefone;
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Situações estressantes ou quando você
está se sentindo para baixo;
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Visão ou cheiro de cigarro em chamas;
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Ao dirigir seu carro.
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quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Dependência à Nicotina
quinta-feira, 23 de maio de 2019
DIA MUNDIAL SEM TABACO (31/05)
segunda-feira, 31 de maio de 2021
Dia Mundial sem Tabaco: Conheça a nicotina, a grande vilã que mata milhões de pessoas por ano
No Dia Mundial sem Tabaco, PhD e neurocientista Fabiano de Abreu explica como a nicotina vicia tanto as pessoas e quais os seus efeitos no organismo.
Dados da Organização Mundial da Saúde apresentados no final de 2020 revelam que o tabaco mata mais de 8 milhões em todo o mundo anualmente. Para preocupar ainda mais, mais de 7 milhões dessas mortes resultam do uso direto deste produto, enquanto cerca de 1,2 milhão de pessoas que perdem a vida são não-fumantes expostas ao fumo passivo. Além disso, a OMS estima que 80% dos mais de um bilhão de fumantes do mundo estão vivendo em países de baixa e média renda onde o peso das doenças e mortes relacionadas ao tabaco é maior.
Para chamar a atenção para as mortes que causam, o Dia Mundial sem
Tabaco é celebrado anualmente no dia 31 de maio. Nessa oportunidade, a OMS
promove uma série de campanhas para informar o público sobre os perigos do uso
do tabaco, as estratégias da indústria do tabaco e as ações para o controle do
tabagismo.
Mas afinal, o que é o tabaco?
Conforme explica o PhD, neurocientista, neuropsicólogo e biólogo Fabiano de Abreu, o tabaco é uma planta (Nicotiana tabacum) “cujas folhas são utilizadas na confecção de diferentes produtos que têm como princípio ativo a nicotina, que causa dependência. No mercado se encontram diversos produtos derivados de tabaco: cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarrilha, bidi, tabaco para narguilé, rapé, fumo-de-rolo, dispositivos eletrônicos para fumar e outros”.
Nicotina: "A molécula de Nicotina, considerada uma droga psicoativa, ela imita o papel de um neurotransmissor chamado acetilcolina, que está relacionado com o movimento muscular, respiração, frequência cardíaca, apetite, humor, no aprendizado e na memória. Inclusive tem relação com o tratamento da doença de Alzheimer no retardamento da degeneração do sistema nervoso central. Pessoas com a Doença de Alzheimer têm níveis baixos de acetilcolina no cérebro”.
Além
disso, quando a nicotina chega no cérebro, “ela se junta aos receptores de
acetilcolina imitando suas ações assim como ativa áreas do cérebro envolvidas
com o prazer e gratificação aumentando os níveis de dopamina, outro
neurotransmissor, relacionado ao vício”. A título de curiosidade, isso explica
de forma científica como o jogo também vicia, devido a ativação constante deste
neurotransmissor da recompensa.
Fabiano
revela que a nicotina também induz a liberação de mais um neurotransmissor,
"o glutamato, que é excitatório e está envolvido com a plasticidade
sináptica. Por isso a nicotina pode melhorar na memória, mas não pela forma de
tabaco, já que é um redutor da oxigenação cerebral”.
Vale
lembrar que pequenas doses de nicotina "pura" agem como estímulo e
subsequentemente como depressor. “Já as altas doses tem efeito rápido de
estímulo, mas também tem um efeito depressor duradouro e tóxico”, e isso pode
ser percebido por qualquer pessoa que tenha contato com fumantes, observa
Fabiano. “Sabe quando as pessoas ficam nervosas quando param de fumar? Isso
acontece porque o cérebro recebe menos dopamina. Por não absorver nicotina,
outro neurotransmissor é produzido, na exigência de resposta para a liberação
de dopamina, a noradrenalina”.
Além
da nicotina, Fabiano lembra que há outras substâncias químicas que são
prejudiciais para o cérebro e o organismo em geral. Para quem não sabe, “o
tabagismo pode levar ao aumento da ansiedade, depressão e esquizofrenia. Assim
como aumentam os riscos para a pessoa desenvolver a doença de Alzheimer”,
completa.
Tudo
isso se reflete em números cada dia mais preocupantes. No Brasil, por exemplo,
segundo o Ministério da Saúde, 428 pessoas morrem por dia por causa da dependência
à nicotina. Enquanto R$ 56,9 bilhões são perdidos a cada ano devido a despesas
médicas e perda de produtividade, e 156.216 mortes anuais poderiam ser
evitadas. “Que este dia traga mais conscientização à sociedade, e quem sabe
isso reflita numa queda desses números nos próximos anos”, finaliza Fabiano.
Fabiano de Abreu Rodrigues - PhD, neurocientista,
neuropsicólogo, biólogo, historiador, jornalista, psicanalista com pós em antropologia
e formação avançada em nutrição clínica.
sexta-feira, 28 de maio de 2021
Aumentando riscos de contágio pela COVID-19, Tabaco é responsável pela morte de 400 brasileiros por dia
No
Dia Mundial sem Tabaco (31 de maio), médica clínica e pneumologista da Central
Nacional Unimed aborda os malefícios dos cigarros e derivados para a saúde
Neste 31 de Maio é
celebrado o Dia Mundial sem Tabaco, data que busca orientar e
conscientizar sobre os riscos que o tabagismo causa. A Central Nacional
Unimed (CNU), fortalece o seu papel de aliada da saúde e bem-estar da
sociedade e reforça os malefícios do consumo de tabaco e os riscos do hábito
para o organismo.
De acordo com dados do
INCA (Instituto Nacional do Câncer), há cerca de 20 milhões de fumantes no
Brasil. O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela
dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. Além disso, é
considerado a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em
todo o mundo. Somente no Brasil, mais de 400 brasileiros morrem diariamente por
conta do tabaco.
A médica clínica e
pneumologista da CNU, Daniela Chiesa, esclarece que não existem produtos do
tabaco menos maléficos. A doença crônica causada pela dependência à nicotina, a
substância encontrada em cigarro, também pode ser proveniente do uso de
charutos, cigarrilhas, cachimbos e narguilés - todos prejudiciais à saúde.
"Além da nicotina, existem nos produtos do tabaco monóxido de carbono,
alcatrão, amônia, acetona, naftalina, formol, aldeídos, arsênio, nitrosamina,
plutônio, níquel, cianeto, benzeno, chumbo, tolueno e mais de 7000 outras
substâncias, 69 sabidamente cancerígenas", explica Daniela.
O tabaco é implicado
na causa direta de cerca de 50 doenças, entre vários tipos de câncer,
enfermidades do aparelho respiratório, doenças cardiovasculares, úlcera
digestiva, impotência sexual masculina, infertilidade feminina e complicações
na gravidez. Somado ao contexto, está o fato de fumantes terem uma redução
média de 10 anos na expectativa de vida. "Dependendo da intensidade e
diagnóstico tardio, o quadro é irreversível para quase todas as doenças",
alerta Dra. Daniela. A especialista compartilha ainda complicações gerados pelo
consumo do tabaco:
COVID-19 é mais
suscetível entre fumantes
A médica reforça que
os riscos de contaminação pelo novo coronavírus é maior entre os fumantes.
"Complicações da Covid-19 ocorrem com mais frequência em tabagistas, assim
como os riscos de contágio. Isso acontece pelo ato de fumar proporcionar
constante contato dos dedos e cigarros possivelmente contaminados com os
lábios, aumentando os riscos de transmissão pela boca. Além do uso de produtos
compartilhados como narguilé, cigarros eletrônicos e cigarros de tabaco
aquecido, que aumentam o risco de contágio.
Riscos do narguilé e
cigarros eletrônicos
Comum entre os mais
jovens, os riscos de doença por uso de narguilé e cigarros eletrônicos podem
ser até maiores do que o cigarro tradicional. "Uma hora de narguilé produz
fumaça que pode equivaler ao consumo de cem cigarros. E os eletrônicos
funcionam produzem um aerossol que é inalado pelo usuário, aumentando o risco
de doenças cardíacas e pulmonares. É preciso deixar muito claro que não existe forma
segura para uso de produto de tabaco", informa a médica clínica e
pneumologista da Central Nacional Unimed.
Prejudicial até mesmo
para os não-fumantes
Em tempos de pandemia
e isolamento social, os riscos de doença por tabaco também estão atingindo os
chamados "fumantes passivos" que, apesar de não consumirem
diretamente o cigarro e seus derivados, acabam inalando fumaça por meio da
convivência com fumantes em ambientes fechados. Os sintomas vão desde uma tosse
até casos de câncer de pulmão, enfisema pulmonar e infarto. "Não há nível
seguro de exposição ao tabagismo passivo e a única maneira de proteger
adequadamente fumantes e não fumantes é eliminar o tabagismo em ambientes
fechados", ressalta a Dra. Daniela Chiesa.
Tratamento
O tratamento contra o
ato de fumar é baseado no acompanhamento médico e de outros profissionais,
tanto individual quanto em grupo, podendo ser proposto o uso de algumas
medicações de apoio, sempre de forma individualizada. "Sabemos que é um
processo difícil e envolve uma série de questões delicadas. Mas o apoio
familiar e a busca por um suporte médico são fundamentais no processo de largar
o vício", finaliza a pneumologista.
Central
Nacional Unimed
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