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domingo, 9 de julho de 2017
Saiba como proteger cães e gatos no inverno
sexta-feira, 2 de julho de 2021
Cuidados com os pets no inverno: saiba como cuidar do seu animalzinho na época mais fria do ano
Assim como os
seres humanos, no inverno os pets também precisam de alguns cuidados
específicos. O veterinário Orlando Neto dá algumas dicas dos cuidados que podem
ser adotados com seu bichinho de estimação
O inverno está chegando e com ele
aquele clima mais frio com temperaturas bem mais baixas. Tem quem goste muito
do inverno, outros que são mais chegados ao calor, mas, preferências à parte, o
que todos concordam é que a estação exige alguns cuidados com a pele, a
alimentação e com a rotina diária.
Assim como as pessoas, os animais
também sentem e sofrem com o frio, por isso é importante ter cuidados especiais
para dar mais conforto ao animal. Providenciar roupinhas, cobertores, óleos
para hidratação da pele e do pelo e até banhos mais quentes não é exagero
quando se trata de cães e gatos.
Embora algumas raças consigam
enfrentar invernos mais rigorosos, como é o caso do São Bernardo, Samoieda,
Husky siberiano, no Brasil a maior parte dos cães preferem temperaturas mais
amenas e acabam dando sinais de que estão com muito frio. Segundo o veterinário
Orlando Neto, filhotes e idosos estão entre os que mais sofrem com a queda de
temperatura. Mas é bom lembrar que os cuidados com os pets no inverno devem ser
para animais de todas as idades. Pensando nisso trouxemos algumas dicas para
cuidar do seu pet na estação mais fria do ano.
Mantenha seu pet
aquecido
Para evitar que os pets sintam frio e
acabem ficando doentes é importante protegê-los das baixas temperaturas
mantendo-os abrigados, principalmente durante a noite. Se for possível, prepare
um local dentro de casa, com caminhas e cobertores especiais para que fiquem
aquecidos. Se eles ficarem no quintal o ideal é que tenham uma casinha para que
possam se proteger.
As roupinhas também ajudam muito,
principalmente as raças de pelo curto “Quando o cão tem pelos longos, eles
funcionam como uma proteção contra o frio, e ajudam a manter a temperatura
corporal o que não acontece com os de raça de pelos curtos e nesse caso as
roupinhas são importantíssimas”, destaca Orlando.
Banho e tosa dos
animais
A higienização dos animais é
importante, mas no frio é necessário diminuir a frequência de banhos
“Evite dar banho nos dias mais frios
e se não tiver opção de preferência para água morna”, destaca.
Sobre a tosa o veterinário indica que
o espaço entre uma e outra fique maior para que o animal tenha uma cobertura
natural para os dias mais frios. “A pelagem é uma barreira natural contra o
frio, por isso muitos cães passam por uma troca de pelos no outono, ganhando
uma pelagem mais espessa no inverno. O ideal é manter essa pelagem para que
eles possam se aquecer”.
Orlando ressalta ainda que “As tosas
higiênicas devem continuar, também é de extrema importância a escovação de pelos
para evitar a formação de nós”.
Alimentação:
No frio, a dica é oferecer uma
alimentação mais natural e sempre de acordo com a indicação do veterinário do
seu pet. Uma boa dica é incluir o óleo de coco orgânico na dieta do animal.
O óleo de coco na dieta dos pets pode
ser um belo diferencial promovendo a função normal da tireoide, ajudando a
prevenir e controlar a diabetes, além de ajudar a construir ossos fortes,
melhorar a saúde bucal, reduzir reações alérgicas e melhorar a saúde da pele do
animal.
“O óleo de coco é um ingrediente rico
não só para a dieta dos seres humanos e pode colaborar muito com a saúde dos
pets. Além de seu uso deixar o pelo do pet macio e sedoso, o óleo também
melhora doenças da pele, melhora a digestão e a absorção de nutrientes, auxilia
na cura de distúrbios digestivos, elimina o mau hálito entre outros
benefícios", destaca o veterinário.
O que não pode faltar é acesso a
água!
Vacinação:
Todos os animais devem ser vacinados
mesmo se forem resgatados já adultos. Para cães, as obrigatórias são: a V8 ou
V10 (conhecida como vacina das doenças) e a raiva. A vacina da tosse dos canis
não é obrigatória, porém é essencial.
Para os gatos as obrigatórias são: a
V4 e a raiva. Assim como nós, a vacinação é um modo de prevenção para nossos
filhos de 4 patas não contraírem doenças.
“É importante destacar que os donos
de animais devem estar atentos a vacinação dos pets independente da fase do
ano, as vacinas previnem de muitas doenças” afirma.
Passeios e
atividades que tragam conforto ao animal
É recomendado e é essencial, levar o
pet para passear mesmo no inverno. Uma rotina de exercícios ajuda o animal a se
desestressar. No inverno o ideal é procurar os horários mais quentinhos do dia
para passear.
Outra dica para acalmar o pet e
promover um momento de interação entre o animal e o seu dono é uma massagem com
óleo de coco, que ajuda a manter a hidratação da pele e do pelo do animal no
inverno.
“Assim como nas pessoas, aplicar óleo
de coco na pele do seu cão pode ajudar a infundir a umidade da pele dele, o que
é especialmente importante nos meses de inverno. Além disso, evita descamação
ou outros sinais de irritação. Então, se o cão já tem pele seca ou caspa, o
óleo de coco é altamente eficaz e colabora com a hidratação”, comenta o
veterinário.
Orlando explica como fazer a
massagem: "Basta esfregar uma pequena quantidade nas mãos e massagear a
pele, passando os dedos no pelo. É importante ressaltar que apesar da segurança
do óleo de coco, se o seu pet tiver uma condição de saúde delicada, ele precisa
ser avaliado por um profissional antes do uso do produto final.
quinta-feira, 16 de março de 2023
Brasil registra 160 mil casos de dengue em 2023, até agora; Saiba como se prevenir
Taubaté, cidade no interior de São Paulo,
confirmou o crescimento de quase 300% no número de casos
Dados do Ministério da Saúde mostram um aumento de 46% nos casos de dengue em todo o Brasil. Segundo o órgão, 160 mil registros da doença foram registrados entre os meses de janeiro e fevereiro de 2023. No interior de São Paulo, a cidade de Taubaté confirmou o crescimento de quase 300% no número de casos. No Rio de Janeiro, foram computados 2 mil.
Aedes aegypti: onde tudo começou
Registrada pela primeira vez em território nacional entre os séculos 19 e 20, a dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o inseto é originário do Egito e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo desde o século XVI.
Em solo brasileiro, o Aedes aegypti já causava transtornos antes da dengue se tornar uma epidemia no país e o primeiro surto ser oficializado. Isso porque o mosquito também é responsável por transportar o vírus causador da febre amarela.
Na década de 50, o Brasil chegou a erradicar o
inseto por conta das medidas preventivas adotadas para conter a febre amarela.
Porém, pouco tempo depois, com o relaxamento dessas medidas, o Aedes
foi reintroduzido por aqui e, desde então, se alastrou por todas as regiões
brasileiras de forma contínua, além de transmitir outras doenças como
chikungunya e zika.
O que fazer para controlar a dengue na sua casa?
O número de casos de dengue vem aumentando expressivamente no Brasil desde o início de 2022. No ano passado, o próprio Ministério da Saúde divulgou que, entre janeiro e abril, mais de 540 mil casos da doença foram notificados. Nesse mesmo período, foram registradas mais de 14 mil internações em todas as regiões do país.
Para evitar a doença, uma das principais medidas de prevenção deve ser conter a proliferação do Aedes aegypti. Veja o que você pode fazer para contribuir e proteger a sua saúde e a de toda a sua família:
- Utilize repelente e cubra a maior parte do corpo com roupas claras quando possível, pois elas que ajudam a identificar o inseto com maior facilidade;
Quando possível, cubra a maior parte do corpo com roupas claras, pois elas ajudam a identificar o inseto com maior facilidade.
- Coloque telas em janelas e portas e, se tiver, use mosquiteiros;
O mosquito possui hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Por isso, é importante reforçar a atenção neste período, mantendo também o cuidado à noite.
- Tampe caixas d’água, piscinas, ralos, vasos sanitários, pneus, garrafas e outros tipos de reservatórios;
O Aedes aegypti coloca seus ovos em água
limpa, seja ela potável ou não. Por isso, é importante redobrar a atenção aos
locais com água parada.
- Deixe as lixeiras bem tampadas;
Dessa forma, você evita que seu lixo obstrua valas, valetas, margens de córregos e riachos e, consequentemente, acumule água.
- Colocar areia nos pratos de plantas;
O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Você pode: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia - que ajuda a conservar a umidade e, ao mesmo tempo, evita que o local se torne um criadouro de mosquitos.
- Limpe as calhas;
Se você mora em casa essa é uma ótima maneira de se livrar do mosquito. Aquela água de chuviscos ou que não secou direito, desde a última chuva, é um ótimo criadouro do mosquito. Por isso, limpar as calhas com frequência ajuda muito. No inverno e em temporadas de chuva, higienizar as calhas 1 vez por semana é o mais indicado.
- Limpe com sabão a bandeja externa da geladeira;
Se a sua geladeira ainda possui a bandeja externa, saiba que é um ótimo local para o mosquito da dengue proliferar. Por isso, não esqueça de sempre limpar com água e sabão.
- Limpe sempre as vasilhas dos bichos de estimação;
Se você tem animais de estimação como cães e gatos, vale lavar diariamente a vasilha de água deles. Às vezes, a gente só completa com mais água, certo? Mas, em época de surto de dengue e até para a saúde dos animais, o indicado é lavar sempre que for trocar ou completar a água.
- Limpe a bandeja coletora de água do ar-condicionado;
Não esqueça de aplicar essa limpeza semanalmente. A
bandeja coletora do ar-condicionado é perfeita para a criação do mosquito da
dengue.
- Cubra bem a cisterna;
Não deixe de cobrir a sua cisterna com a maior segurança possível. Assim, além do mosquito da dengue se proliferar em um local de difícil controle, você evita que caiam sujeiras e até animais como sapos e cobras.
- Tome
a vacina contra a dengue.
Não são apenas as vacinas contra gripe ou Covid que estão disponíveis no mercado. O imunizante da dengue também existe e ajuda muito na prevenção da doença. A vacina contra a dengue é feita com vírus atenuados e está disponível no mercado no formato tetravalente, ou seja, protege contra os quatro sorotipos de dengue existentes. Além disso, ela possui a estrutura do vírus vacinal da febre amarela, ou seja: dá mais estabilidade e segurança.
sábado, 5 de agosto de 2023
Saiba como proteger seu pet durante o sobe e desce das temperaturas
Como os seres humanos, eles também precisam de ambientes climatizados e sem aglomeração para afastar riscos durante oscilações térmicas
Manhãs geladas, mas tardes que podem ultrapassar os
25 graus. Ondas de frio intenso e veranicos que chegam a surpreender até os
meteorologistas. Nas últimas semanas, especialmente na região Sul do Brasil, o
desafio foi preparar o guarda-roupa e a saúde para tantas mudanças. Mas como
ficam os pets? É possível minimizar o impacto das oscilações térmicas e afastar
o risco de doenças?
Quem responde é o médico veterinário Harald Fernando
Vicente de Brito, também professor de doenças infecciosas da pós-graduação da
Faculdade Qualittas. “Apesar dos animais se adaptaram de maneira mais
significativa às condições térmicas, pois evoluíram sem usar roupas, é preciso
redobrar a atenção e os cuidados”, alerta.
A principal recomendação é tentar manter uma
temperatura confortável no ambiente no qual o pet tem predileção. Para saber
qual temperatura basta ter como base a sua própria percepção. “Se está
agradável para você provavelmente estará para o animal”, explica. “Nas ondas de
frio intenso, um sinal típico de que o animal não está bem é o tremor. Assim
como nós, eles também tremem quando têm frio”, completa. Usar aquecedores,
deixar à disposição camas quentinhas, recorrer às roupinhas e evitar ambientes
com aglomeração de humanos e outros animais são atitudes que podem reduzir a
incidência das principais doenças respiratórias no inverno. “Nos dias mais
frios é mais fácil a transmissão de doenças infecciosas, pois os vírus e as
bactérias ficam viáveis por mais tempo”, detalha.
O veterinário cita a traqueobronquite, que pode ser
considerada como uma gripe no cão, e a rinotraqueite, doença do trato
respiratório dos gatos. “Geralmente em locais com inverno mais rigoroso, essa é
uma época em que as creches devem ser evitadas”, sugere. Fazer uso de roupinhas,
especialmente durante os passeios ao ar livre, é um bom recurso, mas o animal
deve ser respeitado. “Aqueles que demonstram irritabilidade quando estão com as
roupas ou durante a tentativa de vesti-las devem ser respeitados, ou seja,
devem ficam sem as roupinhas”, orienta.
E quando a temperatura sobe e, de repente, o calor
chega? Assim como os pets sofrem com o frio também podem apresentar sinais de
que o calor é prejudicial. “Nos cães é mais fácil perceber isso, pois eles
ficam ofegantes, mas se você perceber que o animal está procurando um local
mais fresco, como pisos frios e sombras, ele deve estar com calor”, explica.
Nesse cenário, a principal recomendação é mantê-los hidratados. “Hipertermia,
que é o aumento da temperatura do corpo sem ser por febre, e diarreia são
quadros que podem aparecer em períodos de calor intenso e que requerem a ajuda
de profissionais”, aponta. Por fim, o veterinário destaca que manter os pets
com as vacinas em dia é uma excelente atitude, mas é preciso lembrar que as
vacinas não são completas. “Por isso as recomendações citadas, tanto para dias
de muito calor, quanto para os dias frios, fazem diferença na saúde do animal”,
conclui.
Faculdade Qualittas
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