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domingo, 9 de julho de 2017

Saiba como proteger cães e gatos no inverno



A médica veterinária Caroline Mouco Moretti dá dicas de como cuidar dos animais de estimação na estação mais fria do ano e prevenir contra doenças relacionadas à baixa temperatura


A estação mais fria do ano chegou e para proteger os pets desse inverno que começou com tudo, a médica veterinária e diretora clínica do Grupo Vet Popular, Caroline Mouco Moretti, explica que os cães e gatos também necessitam de cuidados especiais.

A especialista reforça que as vacinas são importantíssimas para manter o animal saudável durante o ano todo e principalmente contra doenças relacionadas à baixa temperatura como, por exemplo, a gripe canina para os cães e rinotraqueite felina para os gatos, ambas são doenças respiratórias.

Para os animais que possuem pelos ralos ou curtos e que estão acostumados com tecidos, a roupinha é uma boa opção para mantê-los aquecidos.. “Caso opte por roupas, dê preferência a peças com as quais o seu cão esteja acostumado e se sinta livre para brincar e fazer suas necessidades”, ressalta Caroline. 

Já os animais que possuem pelos grandes e longos, segundo a médica veterinária, é preciso que o tutor tome muito cuidado com roupas, já que para esse tipo de pet, o tecido pode atrapalhar ao invés de ajudar. “O animal com pelos longos que utiliza roupa desenvolve nós, que não secam direito no banho, gerando fungos e bactérias, causando inclusive uma dermatite”. Caroline reforça ainda que caso os nós ocorram, o cachorro deverá ser tosado, o que o deixará mais exposto ao frio.

Durante os dias gelados, evite passeios nos dias muito frios e banhos muitos frequentes principalmente nos animais mais idosos. O ideal é passear com os cães em horários que estejam mais quentes entre as 11h e às 15h, por exemplo.

Na hora de dormir, é importante que o tutor deixe o cantinho do seu animal bem aquecido. “A dica é colocar um cobertor ou colchão para ele dormir, evitando contato direto com o chão”, ensina a especialista. A médica veterinária destaca ainda que com o frio, os pets bebem menos água e correm risco de ficar desidratados, por isso aconselha aos donos que coloquem mais potes de água pela casa, facilitando assim a hidratação deles.

Além do cuidado especial no inverno, os animais de estimação merecem atenção redobrada durante ano todo já que os cães e gatos estão suscetíveis a uma gama muito grande de doenças infecciosas virais, bacterianas, parasitárias, as autoimunes e as doenças adquiridas. De acordo com a diretora clínica do Grupo Vet Popular, algumas delas são chamadas de zoonoses, doenças que são transmitidas para o homem através dos animais como leptospirose, toxoplasmose, dipilidiose, raiva, salmonelose e dermatomicoses. “Para evitarmos que nossos cães e gatos não tenham doenças que possam ser transmitidas a nós e nossos familiares temos que manter a vacinação, vermifugação, antipulga, anticarrapaticida e as visitas ao médico veterinário em dia.”, finaliza.






sexta-feira, 2 de julho de 2021

Cuidados com os pets no inverno: saiba como cuidar do seu animalzinho na época mais fria do ano

Assim como os seres humanos, no inverno os pets também precisam de alguns cuidados específicos. O veterinário Orlando Neto dá algumas dicas dos cuidados que podem ser adotados com seu bichinho de estimação


O inverno está chegando e com ele aquele clima mais frio com temperaturas bem mais baixas. Tem quem goste muito do inverno, outros que são mais chegados ao calor, mas, preferências à parte, o que todos concordam é que a estação exige alguns cuidados com a pele, a alimentação e com a rotina diária.

Assim como as pessoas, os animais também sentem e sofrem com o frio, por isso é importante ter cuidados especiais para dar mais conforto ao animal. Providenciar roupinhas, cobertores, óleos para hidratação da pele e do pelo e até banhos mais quentes não é exagero quando se trata de cães e gatos.

Embora algumas raças consigam enfrentar invernos mais rigorosos, como é o caso do São Bernardo, Samoieda, Husky siberiano, no Brasil a maior parte dos cães preferem temperaturas mais amenas e acabam dando sinais de que estão com muito frio. Segundo o veterinário Orlando Neto, filhotes e idosos estão entre os que mais sofrem com a queda de temperatura. Mas é bom lembrar que os cuidados com os pets no inverno devem ser para animais de todas as idades. Pensando nisso trouxemos algumas dicas para cuidar do seu pet na estação mais fria do ano.

 

Mantenha seu pet aquecido

Para evitar que os pets sintam frio e acabem ficando doentes é importante protegê-los das baixas temperaturas mantendo-os abrigados, principalmente durante a noite. Se for possível, prepare um local dentro de casa, com caminhas e cobertores especiais para que fiquem aquecidos. Se eles ficarem no quintal o ideal é que tenham uma casinha para que possam se proteger.

As roupinhas também ajudam muito, principalmente as raças de pelo curto “Quando o cão tem pelos longos, eles funcionam como uma proteção contra o frio, e ajudam a manter a temperatura corporal o que não acontece com os de raça de pelos curtos e nesse caso as roupinhas são importantíssimas”, destaca Orlando.

 

Banho e tosa dos animais

A higienização dos animais é importante, mas no frio é necessário diminuir a frequência de banhos

“Evite dar banho nos dias mais frios e se não tiver opção de preferência para água morna”, destaca.

Sobre a tosa o veterinário indica que o espaço entre uma e outra fique maior para que o animal tenha uma cobertura natural para os dias mais frios. “A pelagem é uma barreira natural contra o frio, por isso muitos cães passam por uma troca de pelos no outono, ganhando uma pelagem mais espessa no inverno. O ideal é manter essa pelagem para que eles possam se aquecer”.

Orlando ressalta ainda que “As tosas higiênicas devem continuar, também é de extrema importância a escovação de pelos para evitar a formação de nós”.

 

Alimentação:

No frio, a dica é oferecer uma alimentação mais natural e sempre de acordo com a indicação do veterinário do seu pet. Uma boa dica é incluir o óleo de coco orgânico na dieta do animal.

O óleo de coco na dieta dos pets pode ser um belo diferencial promovendo a função normal da tireoide, ajudando a prevenir e controlar a diabetes, além de ajudar a construir ossos fortes, melhorar a saúde bucal, reduzir reações alérgicas e melhorar a saúde da pele do animal.

“O óleo de coco é um ingrediente rico não só para a dieta dos seres humanos e pode colaborar muito com a saúde dos pets. Além de seu uso deixar o pelo do pet macio e sedoso, o óleo também melhora doenças da pele, melhora a digestão e a absorção de nutrientes, auxilia na cura de distúrbios digestivos, elimina o mau hálito entre outros benefícios", destaca o veterinário.

O que não pode faltar é acesso a água!

 

Vacinação:

Todos os animais devem ser vacinados mesmo se forem resgatados já adultos. Para cães, as obrigatórias são: a V8 ou V10 (conhecida como vacina das doenças) e a raiva. A vacina da tosse dos canis não é obrigatória, porém é essencial.

Para os gatos as obrigatórias são: a V4 e a raiva. Assim como nós, a vacinação é um modo de prevenção para nossos filhos de 4 patas não contraírem doenças.

“É importante destacar que os donos de animais devem estar atentos a vacinação dos pets independente da fase do ano, as vacinas previnem de muitas doenças” afirma.

 

Passeios e atividades que tragam conforto ao animal

É recomendado e é essencial, levar o pet para passear mesmo no inverno. Uma rotina de exercícios ajuda o animal a se desestressar. No inverno o ideal é procurar os horários mais quentinhos do dia para passear.

Outra dica para acalmar o pet e promover um momento de interação entre o animal e o seu dono é uma massagem com óleo de coco, que ajuda a manter a hidratação da pele e do pelo do animal no inverno.

“Assim como nas pessoas, aplicar óleo de coco na pele do seu cão pode ajudar a infundir a umidade da pele dele, o que é especialmente importante nos meses de inverno. Além disso, evita descamação ou outros sinais de irritação. Então, se o cão já tem pele seca ou caspa, o óleo de coco é altamente eficaz e colabora com a hidratação”, comenta o veterinário.

Orlando explica como fazer a massagem: "Basta esfregar uma pequena quantidade nas mãos e massagear a pele, passando os dedos no pelo. É importante ressaltar que apesar da segurança do óleo de coco, se o seu pet tiver uma condição de saúde delicada, ele precisa ser avaliado por um profissional antes do uso do produto final.


quinta-feira, 16 de março de 2023

Brasil registra 160 mil casos de dengue em 2023, até agora; Saiba como se prevenir

Taubaté, cidade no interior de São Paulo, confirmou o crescimento de quase 300% no número de casos 

 

Dados do Ministério da Saúde mostram um aumento de 46% nos casos de dengue em todo o Brasil. Segundo o órgão, 160 mil registros da doença foram registrados entre os meses de janeiro e fevereiro de 2023. No interior de São Paulo, a cidade de Taubaté confirmou o crescimento de quase 300% no número de casos. No Rio de Janeiro, foram computados 2 mil. 

 

Aedes aegypti: onde tudo começou  

Registrada pela primeira vez em território nacional entre os séculos 19 e 20, a dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o inseto é originário do Egito e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo desde o século XVI.  

Em solo brasileiro, o Aedes aegypti já causava transtornos antes da dengue se tornar uma epidemia no país e o primeiro surto ser oficializado. Isso porque o mosquito também é responsável por transportar o vírus causador da febre amarela. 

Na década de 50, o Brasil chegou a erradicar o inseto por conta das medidas preventivas adotadas para conter a febre amarela. Porém,  pouco tempo depois, com o relaxamento dessas medidas, o Aedes foi reintroduzido por aqui e, desde então, se alastrou por todas as regiões brasileiras de forma contínua, além de transmitir outras doenças como chikungunya e zika.

 

O que fazer para controlar a dengue na sua casa?

O número de casos de dengue vem aumentando expressivamente no Brasil desde o início de 2022. No ano passado, o próprio Ministério da Saúde divulgou que, entre janeiro e abril, mais de 540 mil casos da doença foram notificados. Nesse mesmo período, foram registradas mais de 14 mil internações em todas as regiões do país.  

Para evitar a doença, uma das principais medidas de prevenção deve ser conter a proliferação do Aedes aegypti. Veja o que você pode fazer para contribuir e proteger a sua saúde e a de toda a sua família:  

  • Utilize repelente e cubra a maior parte do corpo com roupas claras quando possível, pois elas que ajudam a identificar o inseto com maior facilidade;  

Quando possível, cubra a maior parte do corpo com roupas claras, pois elas ajudam a identificar o inseto com maior facilidade. 

 

  • Coloque telas em janelas e portas e, se tiver, use mosquiteiros;  

O mosquito possui hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Por isso, é importante reforçar a atenção neste período, mantendo também o cuidado à noite. 


  • Tampe caixas d’água, piscinas, ralos, vasos sanitários, pneus, garrafas e outros tipos de reservatórios; 

O Aedes aegypti coloca seus ovos em água limpa, seja ela potável ou não. Por isso, é importante redobrar a atenção aos locais com água parada. 

  

  • Deixe as lixeiras bem tampadas; 

Dessa forma, você evita que seu lixo obstrua valas, valetas, margens de córregos e riachos e, consequentemente, acumule água. 


  • Colocar areia nos pratos de plantas; 

O uso de pratos nos vasos de plantas pode gerar acúmulo de água. Você pode: eliminar esse prato, lavá-lo regularmente ou colocar areia -  que ajuda a conservar a umidade e, ao mesmo tempo, evita que o local se torne um criadouro de mosquitos. 

 

  • Limpe as calhas; 

Se você mora em casa essa é uma ótima maneira de se livrar do mosquito. Aquela água de chuviscos ou que não secou direito, desde a última chuva, é um ótimo criadouro do mosquito. Por isso, limpar as calhas com frequência ajuda muito. No inverno e em temporadas de chuva, higienizar as calhas 1 vez por semana é o mais indicado.  

 

  • Limpe com sabão a bandeja externa da geladeira; 

Se a sua geladeira ainda possui a bandeja externa, saiba que é um ótimo local para o mosquito da dengue proliferar. Por isso, não esqueça de sempre limpar com água e sabão.  

 

  • Limpe sempre as vasilhas dos bichos de estimação; 

Se você tem animais de estimação como cães e gatos, vale lavar diariamente a vasilha de água deles. Às vezes, a gente só completa com mais água, certo? Mas, em época de surto de dengue e até para a saúde dos animais, o indicado é lavar sempre que for trocar ou completar a água.  

 

  • Limpe a bandeja coletora de água do ar-condicionado; 

Não esqueça de aplicar essa limpeza semanalmente. A bandeja coletora do ar-condicionado é perfeita para a criação do mosquito da dengue. 

  

  • Cubra bem a cisterna; 

Não deixe de cobrir a sua cisterna com a maior segurança possível. Assim, além do mosquito da dengue se proliferar em um local de difícil controle, você evita que caiam sujeiras e até animais como sapos e cobras. 

 

  • Tome a vacina contra a dengue.

 Não são apenas as vacinas contra gripe ou Covid que estão disponíveis no mercado. O imunizante da dengue também existe e ajuda muito na prevenção da doença. A vacina contra a dengue é feita com vírus atenuados e está disponível no mercado no formato tetravalente, ou seja, protege contra os quatro sorotipos de dengue existentes. Além disso, ela possui a estrutura do vírus vacinal da febre amarela, ou seja: dá mais estabilidade e segurança.

 

sábado, 5 de agosto de 2023

Saiba como proteger seu pet durante o sobe e desce das temperaturas

Como os seres humanos, eles também precisam de ambientes climatizados e sem aglomeração para afastar riscos durante oscilações térmicas


Manhãs geladas, mas tardes que podem ultrapassar os 25 graus. Ondas de frio intenso e veranicos que chegam a surpreender até os meteorologistas. Nas últimas semanas, especialmente na região Sul do Brasil, o desafio foi preparar o guarda-roupa e a saúde para tantas mudanças. Mas como ficam os pets? É possível minimizar o impacto das oscilações térmicas e afastar o risco de doenças?

Quem responde é o médico veterinário Harald Fernando Vicente de Brito, também professor de doenças infecciosas da pós-graduação da Faculdade Qualittas. “Apesar dos animais se adaptaram de maneira mais significativa às condições térmicas, pois evoluíram sem usar roupas, é preciso redobrar a atenção e os cuidados”, alerta. 

A principal recomendação é tentar manter uma temperatura confortável no ambiente no qual o pet tem predileção. Para saber qual temperatura basta ter como base a sua própria percepção. “Se está agradável para você provavelmente estará para o animal”, explica. “Nas ondas de frio intenso, um sinal típico de que o animal não está bem é o tremor. Assim como nós, eles também tremem quando têm frio”, completa. Usar aquecedores, deixar à disposição camas quentinhas, recorrer às roupinhas e evitar ambientes com aglomeração de humanos e outros animais são atitudes que podem reduzir a incidência das principais doenças respiratórias no inverno. “Nos dias mais frios é mais fácil a transmissão de doenças infecciosas, pois os vírus e as bactérias ficam viáveis por mais tempo”, detalha.

O veterinário cita a traqueobronquite, que pode ser considerada como uma gripe no cão, e a rinotraqueite, doença do trato respiratório dos gatos. “Geralmente em locais com inverno mais rigoroso, essa é uma época em que as creches devem ser evitadas”, sugere. Fazer uso de roupinhas, especialmente durante os passeios ao ar livre, é um bom recurso, mas o animal deve ser respeitado. “Aqueles que demonstram irritabilidade quando estão com as roupas ou durante a tentativa de vesti-las devem ser respeitados, ou seja, devem ficam sem as roupinhas”, orienta.

E quando a temperatura sobe e, de repente, o calor chega? Assim como os pets sofrem com o frio também podem apresentar sinais de que o calor é prejudicial. “Nos cães é mais fácil perceber isso, pois eles ficam ofegantes, mas se você perceber que o animal está procurando um local mais fresco, como pisos frios e sombras, ele deve estar com calor”, explica. Nesse cenário, a principal recomendação é mantê-los hidratados. “Hipertermia, que é o aumento da temperatura do corpo sem ser por febre, e diarreia são quadros que podem aparecer em períodos de calor intenso e que requerem a ajuda de profissionais”, aponta. Por fim, o veterinário destaca que manter os pets com as vacinas em dia é uma excelente atitude, mas é preciso lembrar que as vacinas não são completas. “Por isso as recomendações citadas, tanto para dias de muito calor, quanto para os dias frios, fazem diferença na saúde do animal”, conclui.    

 

Faculdade Qualittas

 

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