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sábado, 9 de novembro de 2019

Especialista lista dicas para diminuir o estresse dos cães com os fogos de artifício


Fogos de artifício colocam pets em risco, pois os bichinhos podem entrar em pânico e tentar escapar do local a qualquer custo; o especialista em comportamento animal, Cleber Santos, lista dicas de como ajudar os pets nesse quesito

Com a chegada das comemorações de final de ano, é quase impossível encontrar um lugar em que não existam pessoas soltando fogos de artifício como uma maneira de celebrar. Mas os que acabam se prejudicando são os pets, pois a audição dos animais é bem mais aguçada que a dos humanos, e muitos costumam sofrer com medo excessivo do barulho dos fogos.

O adestrador e especialista em comportamento animal Cleber Santos, proprietário da ComportPet, explica que  os cães entram em um estado de estresse intenso com o som alto dos fogos, ficando desesperados e podendo tentar fugir por janelas, sacadas ou portões, o que coloca a segurança  deles em risco. Por isso, os fogos de artifício são um perigo em potencial muito grande para muitos cachorros.

“Nessas horas, nem todos sabem como agir para tentar acalmar os bichinhos e, por falta de informação, podem acabar até mesmo agravando o estresse do animal. É fundamental que os tutores estejam preparados para proteger seu cão da exposição ao barulho dos fogos”, completa.

Uma das dicas essenciais para cuidar do pet nessa época, é aprender a condicionar o seu cão ao som alto dos fogos diariamente. Dessa forma, o estresse do animal com o ruído será cada vez menor. Uma boa estratégia é fazer com que o cão se alimente ouvindo o som de fogos. Assim, ele irá associar os fogos a uma coisa positiva.

“Esse treinamento pode ser feito em casos de filhotes e de animais que não apresente um nível de estresse tão alto com o barulho. Toda vez que o dono ligar o som, ele ganhará comida. Essas associações tornam mais fácil fazer com que o cão perca o medo do barulho”, explica.

Outro ponto importante é que deixar o animal sozinho em casa nos momentos em que o barulho dos fogos tende a ser mais intenso, não é recomendável. “Quando o cão fica com muito medo, pode entrar em pânico e tentar fugir. Caso o tutor precise se ausentar, o ideal é recorrer a um hotel para cães, que tenha uma equipe especializada para dar suporte aos animais”, recomenda.


Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok

sábado, 16 de dezembro de 2023

Fogos de artifício e pets: Como proteger seus bichinhos durante festas de fim de ano

Espetáculo pode provocar tremores, latidos e tentativas de fuga, já que a audição dos pets são bem mais sensíveis que a dos humanos

 

Com a chegada das festas de fim de ano, os espetáculos com fogos de artifício estão sempre na agenda. Apesar de trazerem encanto para muitas pessoas, podem ser uma fonte significativa de estresse e ansiedade para cães e gatos, especialmente. Eles têm a audição mais sensível que a dos humanos, tornando o barulho alto e imprevisível uma experiência assustadora. 

“Durante eventos que envolvem esse tipo de comemoração, muitos pets se sentem ameaçados e podem reagir com tremores, latidos excessivos, tentativas de fuga ou busca por esconderijos. Esses comportamentos resultam em danos ao próprio bichinho ou exposição a situações perigosas, como atropelamentos, caso tentem fugir do barulho”, explica Thiago Teixeira, diretor-geral do Nouvet, centro veterinário de nível hospitalar em São Paulo. 

Tendo em mente os períodos de festa que envolvem fogos de artifício, é importante que os tutores adotem medidas preventivas para evitar danos. Isso inclui criar um ambiente seguro em casa, proporcionando áreas confortáveis ​​e familiares para os pets se abrigarem. O uso de música suave ou ruído branco pode ajudar a minimizar os sons externos. 

Consultar um veterinário sobre opções de tratamento para a ansiedade, como medicamentos ou terapias comportamentais, é outra abordagem a se considerar. Além disso, identificar o nível de desconforto do animal e agir de acordo pode fazer a diferença. Em alguns casos, a simples presença do tutor pode ser reconfortante.
 

Treinamento anti-estresse para pets

Além dos fogos de artifício, os pets podem se sentir estressados em situações que fogem ao normal, como a chegada de novos membros na família, morte dos tutores, mudanças de rotina e até mesmo o tédio. Para ensiná-los a lidar com condições adversas, a Nouvet acaba de lançar um programa de treinamento. 

“É uma iniciativa que busca condicionar os pets para lidar com situações estressantes, incluindo o barulho dos fogos de artifício. Nele, utilizamos técnicas de dessensibilização e reforço para ajudá-los a associarem esses ruídos a experiências positivas, diminuindo assim a ansiedade”, detalha Thiago. 

Durante o treinamento para dessensibilização ao som de fogos, os especialistas utilizam de áudios e vídeos reproduzidos em caixas de som, iniciando em um volume no qual os pets não demonstram sinais de medo e aumentando gradativamente, ao longo dos dias. "Durante o treino, são oferecidos estímulos positivos, como comida, petiscos, brinquedos e carinho, de modo a parear o som com estímulos prazerosos e, assim, diminuir a resposta de medo no momento dos fogos nas festas de final de ano. Além disso, é possível identificar durante o treino quais animais têm mais sensibilidade ao som, demandando assim um acompanhamento mais minucioso pelos tutores", esclarece Marina Meireles, médica veterinária comportamental responsável pela Escola Nouvet. 

O programa total de dessensibilização integra a programação regular da Escola Nouvet para os meses de dezembro e janeiro, e as matrículas dos pets podem ser realizadas pelo atendimento do Nouvet no WhatsApp: (11) 3195-4993.

 

 Nouvet


quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

5 dicas para diminuir o estresse dos cães com os fogos de artifício na virada do ano


Envato elements


Fogos de artifício colocam pets em risco, pois os bichinhos podem entrar em pânico e tentar escapar do local a qualquer custo; especialista em comportamento animal dá dicas para minimizar o problema


Com a chegada das comemorações de final de ano, é quase impossível encontrar um lugar em que não existam pessoas soltando fogos de artifício como uma maneira de celebrar. Mas os que acabam se prejudicando são os pets, pois a audição dos animais é bem mais aguçada que a dos humanos, e muitos costumam sofrer com medo excessivo do barulho dos fogos.

O adestrador e especialista em comportamento animal Cleber Santos, proprietário da ComportPet, explica que  os cães entram em um estado de estresse intenso com o som alto dos fogos, ficando desesperados e podendo tentar fugir por janelas, sacadas ou portões, o que coloca a segurança  deles em risco. Por isso, os fogos de artifício são um perigo em potencial muito grande para muitos cachorros.

"Nessas horas, nem todos sabem como agir para tentar acalmar os bichinhos e, por falta de informação, podem acabar até mesmo agravando o estresse do animal. É fundamental que os tutores estejam preparados para proteger seu cão da exposição ao barulho dos fogos", completa.

Confira as dicas do especialista:


Aprenda a condicionar seu cão com antecedência

É importante condicionar o cão ao som alto dos fogos diariamente, assim o estresse do animal com o ruído será cada vez menor.  Além disso, o treinamento deve ser diário e durar cerca de 20 minutos. Uma boa estratégia é fazer com que o cão se alimente ouvindo o som defogos. Assim, irá associar à alimentação, a uma coisa positiva. O tutor deve ligar o som e em seguida oferece alimentação para o pet.

"Este treinamento pode ser feito em casos de filhotes e de animais que não apresentam um nível de estresse tão alto com o barulho. Toda vez que o dono ligar o som, ele ganhará comida. Também é possível associar o som irritante a petiscos e brinquedos. Quanto mais for feita essa associação, mais rapidamente esse cão irá perder esse medo", aponta.


Coloque música para trazer tranquilidade

Fazer uso de outros sons para abafar o barulho intenso vindo dos fogos ajuda para que o animal fique menos conectado ao som principal. "Se possível, abafe  ao máximo o barulho dos fogos, fechando portas e janelas. Depois, coloque uma música tranquila, que ajudará a proporcionar um ambiente mais calmo. O uso de florais também é indicado para manter o cão mais relaxado e com menos medo", indica Cleber.


Proporcione um espaço adequado

Geralmente, em casos de estresse, os pets costumam procurar um local  para se esconder, por isso é importante criar um ambiente só para ele, que seja seguro e que não possibilite fugas.

"Deixe seu cão em um quarto tranquilo e onde fique isolado do barulho, com tela de proteção na janela. Ligue um som relaxante dentro do quarto, para abafar o som alto dos fogos que está vindo de fora. Dessa forma, o  cão se sentirá mais confortável", diz.


Dar carinho sem sempre é a melhor saída

Um erro comum dos tutores é colocar o cãozinho no colo ou fazer carinho para tentar "distraí-lo" do ruído. "Não é recomendado dar carinho ao animal, pois se o dono agir dessa forma, estará ensinando o cão que, cada vez que ele sente medo, ganha carinho. Por isso, a melhor forma é deixar o cão seguro, quieto em um quarto separado", explica Santos.


Evite deixar o cão sozinho

Deixar o bichinho sozinho em casa nos momentos em que o barulho dos fogos tende a ser intenso - como, por exemplo durante a 00h da noite de Réveillon- irá deixá-lo ainda mais estressado. "Quando o cão fica com muito medo, pode entrar em pânico e tentar fugir. Caso o tutor precise se ausentar, o ideal é recorrer a um hotel para cães, que tenha uma equipe especializada para dar suporte aos animais", recomenda.






Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok.


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

5 dicas para diminuir o estresse dos cães com os fogos de artifício na virada do ano


Fogos de artifício colocam pets em risco, pois os bichinhos podem entrar em pânico e tentar escapar do local a qualquer custo; especialista em comportamento animal dá dicas para minimizar o problema


Com a chegada das comemorações de final de ano, é quase impossível encontrar um lugar em que não existam pessoas soltando fogos de artifício como uma maneira de celebrar. Mas os que acabam se prejudicando são os pets, pois a audição dos animais é bem mais aguçada que a dos humanos, e muitos costumam sofrer com medo excessivo do barulho dos fogos.

O adestrador e especialista em comportamento animal Cleber Santos, proprietário da ComportPet, explica que  os cães entram em um estado de estresse intenso com o som alto dos fogos, ficando desesperados e podendo tentar fugir por janelas, sacadas ou portões, o que coloca a segurança  deles em risco. Por isso, os fogos de artifício são um perigo em potencial muito grande para muitos cachorros.

"Nessas horas, nem todos sabem como agir para tentar acalmar os bichinhos e, por falta de informação, podem acabar até mesmo agravando o estresse do animal. É fundamental que os tutores estejam preparados para proteger seu cão da exposição ao barulho dos fogos", completa.
Confira as dicas do especialista:


Aprenda a condicionar seu cão com antecedência

É importante condicionar o cão ao som alto dos fogos diariamente, assim o estresse do animal com o ruído será cada vez menor.  Além disso, o treinamento deve ser diário e durar cerca de 20 minutos. Uma boa estratégia é fazer com que o cão se alimente ouvindo o som defogos. Assim, irá associar à alimentação, a uma coisa positiva. O tutor deve ligar o som e em seguida oferece alimentação para o pet.

"Este treinamento pode ser feito em casos de filhotes e de animais que não apresentam um nível de estresse tão alto com o barulho. Toda vez que o dono ligar o som, ele ganhará comida. Também é possível associar o som irritante a petiscos e brinquedos. Quanto mais for feita essa associação, mais rapidamente esse cão irá perder esse medo", aponta.


Coloque música para trazer tranquilidade

Fazer uso de outros sons para abafar o barulho intenso vindo dos fogos ajuda para que o animal fique menos conectado ao som principal. "Se possível, abafe  ao máximo o barulho dos fogos, fechando portas e janelas. Depois, coloque uma música tranquila, que ajudará a proporcionar um ambiente mais calmo. O uso de florais também é indicado para manter o cão mais relaxado e com menos medo", indica Cleber.


Proporcione um espaço adequado

Geralmente, em casos de estresse, os pets costumam procurar um local  para se esconder, por isso é importante criar um ambiente só para ele, que seja seguro e que não possibilite fugas.

"Deixe seu cão em um quarto tranquilo e onde fique isolado do barulho, com tela de proteção na janela. Ligue um som relaxante dentro do quarto, para abafar o som alto dos fogos que está vindo de fora. Dessa forma, o  cão se sentirá mais confortável", diz.


Dar carinho sem sempre é a melhor saída

Um erro comum dos tutores é colocar o cãozinho no colo ou fazer carinho para tentar "distraí-lo" do ruído. "Não é recomendado dar carinho ao animal, pois se o dono agir dessa forma, estará ensinando o cão que, cada vez que ele sente medo, ganha carinho. Por isso, a melhor forma é deixar o cão seguro, quieto em um quarto separado", explica Santos.


Evite deixar o cão sozinho

Deixar o bichinho sozinho em casa nos momentos em que o barulho dos fogos tende a ser intenso - como, por exemplo durante a 00h da noite de Réveillon- irá deixá-lo ainda mais estressado. "Quando o cão fica com muito medo, pode entrar em pânico e tentar fugir. Caso o tutor precise se ausentar, o ideal é recorrer a um hotel para cães, que tenha uma equipe especializada para dar suporte aos animais", recomenda.





Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok.


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