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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Doação de sangue entre animais: um ato de amor que pode salvar vidas



A médica veterinária conta que a falta de sangue pode ter consequências gravíssimas e levar o animal ao óbito.


Assim como os humanos, os cães e gatos também podem fazer o bem e ajudar a salvar a vida de outros animais com uma simples doação de sangue, já que os pets podem precisar de transfusão sanguínea por diversos motivos, entre eles doenças graves, traumas por atropelamentos e outras enfermidades.

De acordo com Camila Maia, médica veterinária e coordenadora do hospital Vet Popular, unidade zona norte, a transfusão de sangue é realizada em casos de anemias graves que podem ser causadas por diversos parasitas que acometem os cães e gatos, em cirurgias extensas com perda grave de sangue, ou também rompimento de órgãos (como fígado e baço) após traumas.

A especialista reforça que a falta de sangue para um animal que necessita pode ter consequências gravíssimas e levar ao óbito, por exemplo. “Existe uma carência de doação de sangue tanto em cães quanto em gatos, que muitas vezes morrem por falta de sangue”.

Como o sangue é um “produto” biológico pode haver rejeição desse sangue durante ou após a transfusão, daí a necessidade do procedimento sempre ser realizado sob cuidado médico veterinário, que avaliará todo o processo. “O ideal é sempre fazer o teste de compatibilidade para que a transfusão seja feita de forma mais segura para o receptor, porém, em casos de emergência muitas vezes o procedimento é feito sem testes”, explica.

Lembrando que o sangue é espécie especifico, ou seja, cão doa para cão e gato doa para gato. Segundo a especialista, existem tipos de sangue diferentes para cães e gatos. “Os gatos têm três tipos: A, B e AB, e os cães 7: DEA 1.1 a 1.7”.

A médica veterinária conta que a doação de sangue é indolor e não causa nenhum mal ao doador, que precisa ser adulto saudável, com mais de 25 Kg no caso dos cães e 4 kg os gatos. “A doação de sangue dura em média 15 minutos e a coleta é feita través da veia jugular (pescoço), com animal deitado “de lado”. Quando o doador é muito ativo pode-se realizar uma sedação para contê-lo”, destaca.

A doação pode ser realizada a cada dois meses com segurança, sendo que após a doação o animal pode retornar a sua casa e participar da sua rotina normalmente, evitando apenas exercícios físicos no mesmo dia. “Não há necessidade de preparo, o doador só não pode estar sob tratamento médico ou ter sofrido algum tipo de cirurgia recente”, afirma.

Camila reforça que o animal doador além de ajudar a salvar a vida de um outro bichinho ainda recebe uma série de exames de sangue que comprovem o seu estado de saúde.




Grupo Vet Popular 






terça-feira, 14 de novembro de 2017

Doação de sangue entre animais: um ato de amor que pode salvar vidas

A médica veterinária conta que a falta de sangue pode ter consequências gravíssimas e levar o animal ao óbito.


Assim como os humanos, os cães e gatos também podem fazer o bem e ajudar a salvar a vida de outros animais com uma simples doação de sangue, já que os pets podem precisar de transfusão sanguínea por diversos motivos, entre eles doenças graves, traumas por atropelamentos e outras enfermidades.

De acordo com Camila Maia, médica veterinária e coordenadora do hospital Vet Popular, unidade zona norte, a transfusão de sangue é realizada em casos de anemias graves que podem ser causadas por diversos parasitas que acometem os cães e gatos, em cirurgias extensas com perda grave de sangue, ou também rompimento de órgãos (como fígado e baço) após traumas.

A especialista reforça que a falta de sangue para um animal que necessita pode ter consequências gravíssimas e levar ao óbito, por exemplo. “Existe uma carência de doação de sangue tanto em cães quanto em gatos, que muitas vezes morrem por falta de sangue”.

Como o sangue é um “produto” biológico pode haver rejeição desse sangue durante ou após a transfusão, daí a necessidade do procedimento sempre ser realizado sob cuidado médico veterinário, que avaliará todo o processo. “O ideal é sempre fazer o teste de compatibilidade para que a transfusão seja feita de forma mais segura para o receptor, porém, em casos de emergência muitas vezes o procedimento é feito sem testes”, explica.

Lembrando que o sangue é espécie especifico, ou seja, cão doa para cão e gato doa para gato. Segundo a especialista, existem tipos de sangue diferentes para cães e gatos. “Os gatos têm três tipos: A, B e AB, e os cães 7: DEA 1.1 a 1.7”.

A médica veterinária conta que a doação de sangue é indolor e não causa nenhum mal ao doador, que precisa ser adulto saudável, com mais de 25 Kg no caso dos cães e 4 kg os gatos. “A doação de sangue dura em média 15 minutos e a coleta é feita través da veia jugular (pescoço), com animal deitado “de lado”. Quando o doador é muito ativo pode-se realizar uma sedação para contê-lo”, destaca.

A doação pode ser realizada a cada dois meses com segurança, sendo que após a doação o animal pode retornar a sua casa e participar da sua rotina normalmente, evitando apenas exercícios físicos no mesmo dia. “Não há necessidade de preparo, o doador só não pode estar sob tratamento médico ou ter sofrido algum tipo de cirurgia recente”, afirma.

Camila reforça que o animal doador além de ajudar a salvar a vida de um outro bichinho ainda recebe uma série de exames de sangue que comprovem o seu estado de saúde.




quinta-feira, 14 de junho de 2018

14 de junho: Dia Mundial do Doador de Sangue


Você sabia que seu pet também pode doar sangue? 

Estar com as vacinas em dia, não ter pulgas e carrapatos e ser dócil estão entre os pré-requisitos para ação que pode salvar a vida de outros pets

Muita gente não sabe, mas a doação de sangue é também um ato de amor entre os pets. Cães e gatos saudáveis podem ser doadores e ajudar a salvar a vida de outros pets – claro, desde que atendam a alguns pré-requisitos, como estar com a saúde, vacinação e vermifugação em dia, ter pulgas e carrapatos controlados e ser um animal dócil. Assim como acontece com a doação de sangue humano, os bancos de sangue de animais sofrem com os baixos estoques.

Segundo Tatiana Braganholo, médica veterinária e gerente de serviços técnicos Pet da MSD Saúde Animal, além de anemias, doenças crônicas e perdas de sangue causadas por acidentes, um dos principais problemas que podem levar a transfusão de sangue são as doenças transmitidas pelo carrapato, que muitas vezes atingem a medula óssea do pet. Por isso, o cuidado com a saúde do animal deve incluir consultas periódicas com um veterinário e adoção de medidas preventivas prolongadas contra parasitas – como comprimidos ou coleiras -, essenciais para evitar casos que exijam uma transfusão sanguínea.

“Cada animal requer um tipo diferente de doação. Alguns precisam de sangue total, outros, apenas de alguns dos seus componentes (hemácias, plasmaplaquetas, albumina, leucócitos, fatores de coagulação etc). Por isso é importante que os centros de doação tenham um bom estoque”, afirma Tatiana, que complementa “o procedimento ajuda na recuperação e em muitos casos é essencial para que o animal não perca a vida”.

Antes da doação, o veterinário realiza alguns exames e avalia os requisitos básicos para confirmar a viabilidade do procedimento, que não causa nenhum prejuízo à saúde dos pets saudáveis. A quantidade de sangue extraída de cães de grande porte, por exemplo, não ultrapassa 450 mililitros. Muitas vezes, o animal recebe um sedativo leve para que se mantenha tranquilo durante a extração.

“É importante ressaltar que os animais, assim como nós, também têm diferentes tipos sanguíneos. Por isso a importância de haver mais pets doadores”, afirma Tatiana, que complementa “Temos visto muitos casos de tutores que recorrem às redes sociais para conseguir doadores para seus bichinhos. Muita gente não tem a informação de que é possível doar sangue do pet, por isso a conscientização é fundamental”.

Normalmente, hospitais veterinários universitários realizam o procedimento de coleta e mantêm em suas estruturas bancos de sangue.

Vale lembrar que cães e gatos têm pré-requisitos diferentes para a doação. Confira abaixo quais são e saiba se seu pet pode ajudar a salvar outras vidas:


Cachorros

·         Pesar mais de 27 kg
·         Vacinação e vermifugação em dia
·         Estar com o controle de pulgas e carrapatos em dia
·         Ter entre um e oito anos
·         Ausência de doenças e transfusões prévias
·         Fêmeas não devem estar prenhas, amamentando ou no cio


Gatos

·         Pesar mais de 4 kgs
·         Vacinação e vermifugação em dia
·         Estar com o controle de pulgas e carrapatos em dia
·         Ter entre um e sete anos de idade
·         Ausência de doenças e transfusões prévias
·         Fêmeas não devem estar prenhas, amamentando ou no cio





MSD Saúde Animal


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