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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Monitoramento de DPOC em casa traz menor custo no tratamento


 Paciente também tem melhor qualidade de vida 


A tecnologia já permite que os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), sob tratamento com a ventilação não invasiva (VNI), sejam monitorados de casa (dados respiratorios de padrão de uso da máquina além de efetividade do tratamento com a pressão positiva), o que resulta em qualidade de vida e mais conforto, sem contar no custo menor. Levantamento da ResMed (NYSE: RMD, ASX: RMD), empresa de saúde líder com mais de quatro milhões de dispositivos conectados na nuvem para monitoramento remoto diário de pacientes, mostra que o valor gasto em uma semana de U.T.I. equivale a um ano de monitoramento remoto da VNI.

A DPOC é uma inflamação crônica das vias aéreas que causa limitação do fluxo de ar nos pulmões. No estudo PLATINO, realizado na América Latina, observou-se uma prevalência da doença em 15,8% nesses países. A causa geralmente se deve à inalação de partículas e gases tóxicos, que na maioria das vezes está relacionada ao tabagismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a DPOC será a terceira principal causa de morte em 2020. Só no Brasil, cerca de cinco milhões de pessoas têm o problema. 

Nos estágios mais graves, a doença apresenta sintomas como falta de ar, o que leva muitas pessoas a serem internadas com frequência. Diminuição da capacidade para atividade física, tosse e secreção são outros sintomas. Quando a doença se complica, surgem junto com a falta de ar a pneumonia, a perda de peso ou desnutrição grave, as arritmias, a insuficiência cardíaca e a osteoporose.

O tratamento se baseia em parar de fumar (se for o caso), usar medicações broncodilatadoras e anti-inflamatórias (corticoide e beta agonistas), reabilitação para realizar exercícios e, em alguns casos mais avançados, oxigenioterapia e ventilação mecânica não invasiva.

“Quando há apneia obstrutiva do sono associada, emergência em DPOC hipercápnico (que retém CO2) com insuficiência respiratória aguda, extubação desses pacientes com DPOC hipercápnico com IR Agudizada e associado ao exercício utilizamos a ventilação mecânica não invasiva”, explica a pneumologista Dra. Lia Bittencourt.

Através de dispositivo de pressão positiva variável nas vias respiratórias (VPAP) é possível tirar o paciente do ambiente hospitalar e fazer o monitoramento respiratório na residência dele. A especialista conta que já está comprovado que o uso desses dispositivos em paciente com DPOC agudizado diminui a taxa de reentubação, pneumonia, tempo de internação e taxa de mortalidade. “Já em longo prazo, com tratamento em domicílio, observamos a melhora na qualidade de vida, no humor, na dispneia, tolerância a exercício, diminuição dos gases arteriais, evolução positiva na prova de função pulmonar e menor sonolência diurna”, detalha Dra. Lia.

A ResMed ajuda mais de 5.2 milhões de pessoas no mundo inteiro a respirarem melhor por meio de uma série de produtos para sono e ventilação de uso hospitalar ou residencial com monitoramento remoto. 



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