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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Irrigação esportiva: a importância do campo na prática atlética



Para os fãs de qualquer esporte de campo, futebol, golfe, dentre tantos outros, fica evidente quando um campo está bem cuidado, ao menos na parte estética. Talvez os atletas de fim de semana até percebam instintivamente, a diferença que um campo bem cuidado faz, mas a verdade é que a maioria não sabe o quanto de diferença há no desempenho atlético em uma simples grama bem cuidada faz. 

O atleta profissional, o técnico, eles entendem isso por ser uma atribuição do ofício. A grama faz toda a diferença. Existem tipos de diferentes de grama, às vezes no mesmo campo para um tipo específico de esporte, como o golfe. Tudo isso porque cada esporte demanda uma dificuldade, uma facilidade e é melhor ou pior em sua prática por causa do campo em que se joga. O desempenho do atleta é afetado, a rolagem da bola, dentre outros fatores.

Lembram-se de quando eram crianças e escolhiam “bola ou campo”, dependendo do estado do campinho em que jogavam à tarde? Bom isso também existe no mundo profissional, mas está ligado a um fator que fica escondido, embaixo da terra, longe dos olhos e da atenção devida, exceto para o dono do campo. Falo da irrigação.

O campo afeta o esporte, e o que mantem o campo eficiente é a irrigação. Campos esportivos, dependendo do tipo de solo, são irrigados de uma a quatro vezes por dia. Isso consume água, energia, demanda controle e muitas vezes conhecimentos de solo, grama, etc. É por isso que um sistema de irrigação inteligente e sustentável é tão importante. 

Em São Paulo se consome de uma maneira geral 3 litros por m² por dia de água na irrigação. Caso esta não tenha a eficiência desejada pode se chegar a gastar o dobro de água e energia. Haja água! E isso não afeta apenas o bolso de quem gerencia o campo, mas também a natureza, sobretudo porque temos soluções mais simples, que são ignoradas em muitos casos: a irrigação com água da chuva.

Sistemas que usam a água da chuva, captam, armazenam, distribuem, entendem que tipo de solo e grama precisam de qual quantidade de irrigação, controlam o tempo, identificam se o solo já está molhado, dentre N outras coisas, tudo de forma automática, inteligente e econômica.

Não é preciso gastar com água. Locais como São Paulo, por exemplo, tem muita chuva. Aproveitar essa água é nada menos do que lógico, e uma questão pura e simples de pensar em termos ecológicos e tecnológicos. O resultado é bom para o esporte, o atleta, e para o meio ambiente.

As gramas, em caso de excesso de água, pegam mais doenças e fungos do que as secas ou adequadamente irrigadas. Ou seja, excesso de água é prejuízo garantido na saúde da grama e bolso. Assim, não basta ter água, é preciso saber o quanto de água ter. Esse é um problema complexo, mas de solução simples: possuir um sistema de irrigação via água da chuva, profissional e duradouro.

O milagre de grandes tacadas, gols maravilhosos e a beleza exuberante são vistos, mas o santo que projeta tais milagres está escondido, embaixo da terra, muitas vezes pouco evidente, mas fundamental para que seja possível uma prática esportiva sem igual. É preciso evidenciar isso cada vez mais.







Danny Braz - engenheiro civil, consultor internacional com foco em construções verdes e diretor geral da empresa Regatec.



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