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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

TDAH e os benefícios da ginástica cerebral



Os exercícios para o cérebro promovem as ligações entre os neurônios e ajudam a desenvolver a atenção e a concentração em pessoas de todas as idades


Inquietude e desatenção são sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), mas é preciso tomar cuidado com diagnósticos precipitados, que podem ter graves consequências para crianças e até para adultos. Mas se seu filho convive com isso, a ginástica para o cérebro pode ser uma grande aliada.

Antes de mais nada, é preciso conhecer o transtorno e conseguir identificar os sintomas. Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. Esta região é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.

Para os especialistas, as alterações nesta região estão relacionadas ao funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).

Essa troca de informações entre os neurônios pode ser fortalecida quando acontece a estimulação de determinadas habilidades cognitivas, ou seja, por meio da ginástica cerebral.

Com isso, há o aumento do número das redes neuronais e, consequentemente, uma melhora no desempenho cerebral. Você fica mais criativo, recorda-se de situações com mais facilidade, além de conseguir manter-se focado por mais tempo.

No Brasil, existe uma rede de 300 escolas especializadas em ginástica cerebral espalhadas por todos os estados. Para Rodolfo Martins, educador do SUPERA São José dos Campos (SP), a estimulação cognitiva ou ginástica cerebral, já fez a diferença em muitos casos de alunos com esse diagnóstico.

“Antes de tudo, o aluno precisa ter um acompanhamento médico. Mas, determinadas atividades, como os cálculos com o ábaco, por exemplo, exigem concentração do aluno. E isso faz com que, aos poucos, essa habilidade seja desenvolvida”, diz o educador.

Com um acompanhamento individual, o educador consegue identificar os principais desafios de cada aluno, respeitando o ritmo de aprendizado e evolução.

“Para cada aula, seguimos um roteiro com atividades diversificadas, estimulantes e desafiadoras. Mas, alguns alunos têm um ritmo diferente, portanto, trabalhamos de maneira individual. Por isso, quando um aluno está com dificuldades em se concentrar no ábaco, intercalamos com as atividades das apostilas e utilizamos jogos, até que ele se acostume com o grau de dificuldade e possa prosseguir”, completa.

O SUPERA não é voltado para pacientes com diagnóstico de doenças degenerativas, mas eles também podem fazer o curso. Nestes casos, recomenda-se que o aluno tenha acompanhamento de um médico ou terapeuta.  Atualmente, existem alunos que encontraram no SUPERA mais uma ajuda no processo de reabilitação.













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