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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Procedimentos coronarianos: Quando fazê-los?



Cardiologista explica o que são o cateterismo, stent e ponte de safena


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 17 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares a cada ano no mundo. É a doença que mais causa mortes. No entanto, com o avanço da medicina, alguns procedimentos cardiológicos foram desenvolvidos para prolongar o tempo e melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, como o exame de cateterismo coronariano, o stent e a ponte de safena. “Por serem procedimentos invasivos há o risco de eventos adversos que podem variar de 0,5 a 5%, dependendo da idade e condições clínicas prévias”, comenta o cardiologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Fernando Barreto.

Conforme o especialista, quem apresenta algum desconfortotorácico suspeito de doença coronariana precisa realizar, quando indicado pelo seu cardiologista,  o exame diagnóstico de cateterismo, o qual analisará se os vasos sanguíneos coronarianos estão obstruídos. “Após um cateterismo diagnóstico, há três opções: não há obstrução das coronárias; há obstrução coronariana passí ;vel de angioplastia (dilatação da artéria) com stent (molinha que mantém a coronária aberta depois da dilatação); ou há obstruções que só podem ser corrigidas pela revascularização do miocárdio, que pode ser feita com as veias safenas da perna, popular "ponte de safena", com a artéria mamária ou a artéria radial do paciente. O cateterismo determina o grau de obstrução coronariana e indica a melhor intervenção terapêutica”, explica.

O Dr. Fernando alerta ainda que, para a realização do exame que detecta a obstrução coronariana, é necessário saber se o paciente tem alergia a iodo. “Normalmente, quem tem alergia a frutos do mar tem intolerância a iodo. Caso seja constatado esse contratempo, precisa fazer um processo de dessensibilização. Outro risco é a lesão renal que o contraste pode causar. Neste caso, recomenda-se a ingestão de bastante água após o procedimento”, aconselha o médico.

Após tratada a obstrução, se houver, por stent ou cirurgia de revascularização, o cardiologista recomenda mudanças de hábitos, com rotina mais saudável, para que a intervenção dure por muitos anos. “Manter controle adequado da pressão, do colesterol, do diabetes, parar de fumar e realizar atividade física regular podem fazer com que a desobstrução dure para sempre”, finaliza.





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