Pesquisar no Blog

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

“Gordofobia”, além de crime, atrapalha tratamento de obesos (Humanização da obesidade)



Humanização da obesidade passa por acesso à informação e tratamento. A discriminação afeta autoestima e autocuidado, piorando a condição de pessoas com a doença


A inclusão social de pessoas com deficiências física e intelectual já é uma demanda legal em todo o país. Instituições de ensino e empresas já trabalham a diversidade para incluir o que antes eram consideradas minorias. Há, no entanto, um público que segue estigmatizado: os obesos.

A médica nutróloga Dra. Ana Luiza Vilela, da capital paulista, conta que muita gente ainda enxerga os obesos como pessoas preguiçosas e gulosas, segregando-os por conta de sua aparência. “A pessoa com obesidade é uma pessoa doente, que precisa de acesso à informação e tratamento para poder cuidar deste mal e de suas consequências. A ‘gordofobia’, como se chama a aversão a pessoas obesas, é um tipo de discriminação e é crime”, reforça.

A exclusão social colabora para a baixa autoestima dos indivíduos obesos e também com o autocuidado. “Muitos deixam de procurar ajuda médica por medo de ouvirem que são culpados pelo seu peso porque não se exercitaram o suficiente, porque comem demais. Ao não se cuidarem, acabam piorando sua saúde”, diz Dra. Ana Luiza.

Outros transtornos que os obesos vivem se refletem no dia a dia das grandes cidades, como bancos em transportes públicos, catracas estreitas, portas giratórias de bancos, poltronas de cinema, cadeiras de praças de alimentação, entre outros itens que não são adequados para receber pessoas com esta condição. “A humanização da obesidade passa pela empatia. Precisamos nos colocar no lugar do outro para imaginar como ele se sente. Além disso, nós, da área da saúde, precisamos ser mais insistentes e reforçar a importância de um acompanhamento multidisciplinar para esses pacientes. Só assim conseguiremos que se cuidem adequadamente e até que consigam combater a obesidade”, afirma a nutróloga.






FONTE: Dra. Ana Luisa Vilela - Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência  Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP.
Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados