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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Vai ao Rock In Rio? Confira as dicas para curtir o festival sem prejudicar a sua voz ou a audição



Otorrinolaringologista explica como aproveitar o show preservando a saúde 


Todos sabem a alegria de ir a um show esperado ou a uma balada com os amigos. Mas a exposição excessiva aos sons muito altos pode trazer danos a audição e causar problemas vocais, como dor de garganta e amigdalite. Além da exposição, o consumo de bebidas geladas e o hábito de fumar podem trazer consequências desagradáveis. Segundo a otorrinolaringologista do Hospital Federal da Lagoa, Dra. Luciane Mello, “durante esses eventos é normal as pessoas elevarem o tom de voz para falar ou mesmo cantar, associado ao consumo de bebidas alcoólicas e também geladas com o corpo ‘quente’. Além do ressecamento da mucosa respiratória e da transição brusca de temperatura, o abuso vocal pode levar a inflamações na garganta e a rouquidão”.

Outro problema é quando uma pessoa fica por muito tempo exposta aos altos níveis sonoros. Quando realizado de maneira abrupta e o som demasiadamente elevado, pode levar a perdas de células auditivas, de maneira irreversível. “É comum depois desses momentos, as pessoas sentirem zumbidos, dores de ouvido, irritação e diminuição da capacidade de ouvir. No caso desses sintomas persistirem por muito tempo após a exposição é importante que a pessoa procure um especialista para uma correta avaliação e conduta”, destaca Luciane.


Confira as principais dicas da especialista para curtir os shows de seus artistas favoritos, sem prejudicar sua saúde:

- Evite permanecer por muito tempo no mesmo local com o som "ensurdecedor";

- Procure não abusar da voz de maneira prolongada;

- Fique atento as mudanças bruscas de temperatura (se estiver frio, leve um agasalho para colocar na saída do espetáculo);

- SEMPRE, hidrate-se!! Carregue um copo/garrafa com água durante todo o show;

- E o mais importante, DIVIRTA-SE muito!! 






Dra. Luciane Mello - Otorrinolaringologista graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Especialista do Sono pela Sociedade Brasileira de Sono. Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e da Academia Americana de Medicina do Sono, é médica Responsável pelo Ambulatório do Ronco e Apneia e pelo Serviço de Polissonografia, ambos no Hospital Federal da Lagoa (RJ).





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