Pesquisar no Blog

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Dores na coluna impactam a qualidade de vida e afetam área profissional



Médico do Hospital Samaritano (Barra da Tijuca) explica como prevenir e tratar as temidas lombalgias


Principal causa de afastamento do trabalho, de acordo com o Ministério da Previdência Social, as dores lombares (ou lombalgias, que ocorrem na parte inferior da coluna vertebral) lideram o ranking de auxílios-doença por impossibilidade de realizar atividades profissionais por mais de duas semanas. Esses problemas, conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS), atingem mais de 80% da população mundial. Se não forem tratadas adequadamente e não tiverem o devido acompanhamento especializado, essas dores podem piorar e culminar até na necessidade de realização de cirurgias de alta complexidade.

O médico Roberto Feres, coordenador do Núcleo de Ortopedia do Hospital Samaritano (Barra da Tijuca), explica que o surgimento das dores lombares pode estar relacionado a questões degenerativas, como a hérnia de disco, além de alterações mecânicas ou males decorrentes de questões posturais, estresse e traumatismos. Outras causas são as infecções urinárias, os cálculos renais, a endometriose e o herpes-zóster. “Os sintomas de dor na coluna impactam bastante a qualidade de vida das pessoas. Embora sejam causados por diferentes fatores, quando não avaliados por equipe médica, podem, inclusive, prejudicar as atividades laborais dos pacientes”, diz.

O especialista explica que existem algumas formas de prevenir os males de coluna e que, quanto mais cedo essas medidas forem adotadas, menores serão as chances de surgimento de problemas. “As recomendações envolvem o fortalecimento muscular por meio de exercícios acompanhados por profissionais, alongamentos e controle do peso”, diz o médico, acrescentando que, nas situações em que a dor já existe, é preciso investigar as causas do desconforto para que a conduta assistencial seja definida. “Poderá ser necessário o uso de medicamentos específicos, assim como a reabilitação, com a realização de fisioterapia, infiltrações e, nos casos mais graves, cirurgias”, alerta.

Sobre os procedimentos cirúrgicos, Feres observa que, antes de se pensar em uma intervenção na coluna, outras medidas são indicadas. “Até para os casos mais críticos, a recomendação é lançar mão de todas as possibilidades de terapia e, só em último caso, quando todas as alternativas foram esgotadas, realizar a cirurgia”, finaliza.






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados