Com as mudanças das fábricas tradicionais para as
inteligentes é esperada uma redução de 25% nos custos de mão de obra direta até
2022. A constatação é da pesquisa Fábricas
Inteligentes da Capgemini, um dos
líderes globais de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização. Embora
a perspectiva de curto prazo não seja de crescimento para os empregos atuais,
muitos fabricantes apontam a necessidade de desenvolver novas habilidades em
seus profissionais e já tomam providências nesse sentido. Mais da metade (54%)
dos entrevistados estão fornecendo treinamento em habilidades digitais para
seus funcionários e 44% estão investindo na contratação de talentos com
conhecimentos digitais para atender o novo perfil demandado pelas fábricas
inteligentes.
Geralmente descrita como a pedra estrutural da
“Revolução Digital Industrial”, uma fábrica inteligente faz uso de tecnologias
digitais, como IoT (Internet das Coisas), big data analytics (análise
inteligente de dados), inteligência artificial e robótica avançada, para
aumentar produtividade, eficiência e flexibilidade. Os recursos da fábrica
inteligente incluem robôs colaborativos, trabalhadores que usam componentes de
realidade aumentada e máquinas que enviam alertas quando precisam de manutenção.
A pesquisa Fábricas Inteligentes entrevistou mil
executivos que ocupam o cargo de diretoria para cima em empresas de manufatura
com uma receita de mais de US$1 bilhão ao ano. O estudo foi conduzido em seis
setores: manufatura industrial, automotivo e transporte, energia e utilities,
aeroespacial e defesa, ciências da vida e produtos farmacêuticos, e bens de
consumo. A pesquisa abrangeu companhias de países como Alemanha, China, Estados
Unidos, França, Índia, Itália, Reino Unido e Suécia, realizando entrevistas
qualitativas e quantitativas.
Capgemini
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