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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Em uma semana, campanha identifica 438 portadores da hepatite C em São Paulo



No período entre os dias 24 e 30 de julho, a Semana Hepatite Zero realizou, ao todo, 43.902 testagens para a identificação do vírus da hepatite C em São Paulo capital e na Grande São Paulo, detectando 438 novos portadores da doença. Os mutirões, que ofereceram o procedimento de forma gratuita à população, foram realizados em locais públicos e de grande circulação, como terminais rodoviários, estações do metrô e unidades do Poupatempo.

Idealizada pela Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH), em parceria com o Rotary Club, a Semana Hepatite Zero é a maior campanha de erradicação da Hepatite C no Brasil e, hoje, atua também em escala internacional, visando identificar e dar suporte aos portadores da doença.

Por meio de um rápido procedimento, é possível diagnosticar a presença ou não dos anticorpos contra o vírus no organismo da pessoa examinada. A partir do momento em que se confirma o resultado positivo, os pacientes recebem as primeiras orientações e são encaminhados a uma unidade da ABPH, onde recebem atendimento gratuito. Caso não haja atendimento na localidade de moradia do paciente, o encaminhamento é para o Centro de Referência e Tratamento (CRT-SUS) mais próximo.

A hepatite C é uma doença silenciosa, progressiva, de alto risco e com tratamento disponível no SUS. O portador pode carregar o vírus por muitos anos sem se dar conta. Estima-se que quase 5 milhões de brasileiros estejam infectados com os vírus B e C da hepatite e ainda não tenham recebido o diagnóstico. No mundo são 500 milhões de portadores, e a doença, hoje, mata duas vezes mais que a Aids. Existe cura, então é fundamental que os portadores descubram que têm a doença por meio teste.

Sobre o Hepatite Zero

O projeto mundial teve início por meio da indignação de um brasileiro que sobreviveu à Hepatite C. Humberto Silva declarou guerra à doença, prometendo mudar a situação como o mundo trata o silêncio da doença, fator que ocasiona hoje a morte de duas pessoas por minuto. O projeto foi criado há 2 anos e é reconhecido pelo Rotary mundial e a Associação Brasileira de Portadores de Hepatite. As ações se expandem para 200 países do mundo.




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