Enfermidades afetam principalmente as articulações,
músculos, ligamentos e tendões; ao contrário do senso comum, quadro não é
exclusivo de idosos
Os sintomas
podem começar com dores constantes. Fechar a mão começa a ser muito mais
difícil do que antes. Deitar-se parece tão complexo quanto se exercitar em uma
academia. Alguns destes sinais de alerta podem ser indicações de algum
reumatismo.
O
reumatismo, como popularmente conhecido, na verdade trata-se de um vasto grupo
de diferentes doenças que podem acometer pessoas em todas as idades. Não são
doenças exclusivas dos idosos como se imagina, o que reflete desinformação
da população sobre o tema. Pouca gente sabe, por exemplo, que tendinites de
repetição, problema tão conhecido de jovens que passam muito tempo no
computador, ou uma simples dor nas costas persistente, podem ser manifestações
dessas doenças.
Chamadas de
doenças reumáticas, essas enfermidades lesam principalmente as
articulações, músculos, ligamentos e tendões.
De todo o
grupo, composto por mais de duzentas enfermidades, as mais conhecidas são a
artrite reumatoide e a osteoartrite (ou artrose), que afetam cartilagens e
articulações e provocam dor, deformidades e limitação de movimentos. Contudo,
as doenças reumáticas não se restringem somente às articulações e
cartilagens, mas também podem atingir outros órgãos, como pele, coração,
olhos, rins e outros.
O Dr. Jayme
Fogagnolo Cobra, reumatologista e coordenador do Serviço de Reumatologia do
Hospital Assunção, da Rede D’Or São Luiz, explica que o reconhecimento,
diagnóstico e tratamento precoce destas doenças são fundamentais para o melhor
resultado terapêutico. “É muito comum às pessoas confundirem sinais e sintomas
de doenças reumáticas com os de outras doenças e acabarem procurando ajuda
inicialmente, em outras especialidades. Muitos pacientes são encaminhados ao
Serviço de Reumatologia do Hospital Assunção por ginecologistas, ortopedistas e
outras especialidades clínicas”, observa.
Para saber
qual tratamento deve seguir, o paciente precisa primeiro entender de qual tipo
de doença está sofrendo. E como depende de cada caso, o melhor é sempre
consultar um especialista que possa fazer o diagnóstico precoce e indicar o
melhor tratamento, levando em conta idade, gênero do paciente e estágio do
problema.
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