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terça-feira, 8 de agosto de 2017

Dicas para evitar as doenças de inverno



Médica do Seconci-SP alerta sobre a importância da prevenção nesta temporada


As baixas temperaturas e o tempo seco típicos do inverno são propícios para a ocorrência de doenças respiratórias. Aliados à poluição, que costuma ter os índices elevados no período, criam um cenário favorável à proliferação de enfermidades como gripes, resfriados e problemas alérgicos. Para ajudar a enfrentar a temporada sem incômodos, a médica pneumologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), dra. Marice Ashidani, dá algumas dicas de prevenção.

“Lavar as mãos frequentemente e manter distância de ambientes com muitas pessoas e pouca circulação de ar são as principais formas de evitar doenças”, diz a médica. A especialista ressalta também a importância de manter uma boa alimentação. “A hidratação completa não é feita só com água. Frutas, verduras, legumes e sucos também são bem-vindos. A água contribui para fluidificar as secreções e tem função expectorante”.

Com a imunidade mais baixa, o que é comum nessa época, a proteção do sistema respiratório perde a resistência e favorece o surgimento de alguns quadros infecciosos e o agravo de condições pré-existentes. “Estresse e cansaço contribuem para a piora da saúde como um todo e, apesar de não percebermos, o frio rigoroso e as mudanças bruscas de temperatura também são estressantes”, explica a dra. Marice. “Nessas situações, é muito importante manter o corpo em conforto térmico, ambiente seco e temperatura estável”.

A seguir, a médica lista algumas características e sintomas de doenças do sistema respiratório que têm maior incidência durante o inverno:


Resfriado: é mais leve, dura menos tempo e não costuma causar febre, exceto em crianças. Os principais sintomas são coriza, tosse seca ou com secreção clara, obstrução nasal, espirros, dor na garganta e indisposição. Costuma durar de 5 a 7 dias, porém os sintomas podem perdurar por 2 semanas. Dificilmente evolui para um quadro mais grave.

Tratamento: analgésicos, inalação com soro, uso de umidificador de ar e interrupção do tabagismo, além de ingestão hídrica em grande quantidade.


Gripe: causa febre, normalmente acima de 38°C, principalmente nas crianças. A pessoa fica com dor de cabeça, dores pelo corpo, mal-estar e perde o apetite. Pode durar 2 semanas, mas o período de contágio, em geral, perdura por 1 a 2 dias após o final da febre. É causada pelo vírus Influenza e pode evoluir para pneumonia. Propaga-se em ambientes semifechados e no contato com pessoas infectadas. A vacina, no caso da gripe, é a melhor forma de prevenção.

Tratamento: repouso, ingestão hídrica, alimentação, analgésicos, antitérmicos e antivirais.


Sinusite: inflamação dos seios paranasais, causada por vírus, bactérias ou alérgenos (poeira, ácaros). Caracteriza-se por dor facial, sensação de pressão na face, congestão nasal, secreção nasal, febre, dor de cabeça.

Tratamento: suspensão do tabagismo, inalação de vapor d´água, descongestionantes, analgésicos, antibióticos e corticoides.


Rinite alérgica: caracteriza-se por espirros, coriza, tosse seca, lacrimejamento, prurido nasal e em faringe. É causada por exposição a poeira, odores fortes, fumaça e poluição.

Tratamento: retirada dos fatores causais, antialérgicos, descongestionantes e corticoides.


Laringites e faringites: inflamação da laringe e da faringe que obstrui a passagem do ar pela garganta. Pode ser causada por vírus, bactérias e alérgenos. Causa desconforto na garganta, dificuldade para respirar/engolir, febre e tosse seca.

Tratamento: anti-inflamatórios, analgésicos, antitérmicos e antibióticos.


Pneumonia: infecção bacteriana aguda do parênquima pulmonar (alvéolos). Causa febre, calafrios, dor torácica, falta de ar, tosse produtiva e mal-estar geral.

Tratamento: antibióticos e, em alguns casos, hospitalização.


Asma: obstrução ao fluxo de ar causada por contração dos brônquios provocada por inflamação reativa a substâncias alergênicas. Caracteriza-se por chiado, falta de ar, desconforto torácico e grande esforço para respirar.

Tratamento: broncodilatadores, corticoide.





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