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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Dia de Combate ao Fumo é marcado por decisão histórica no Brasil



Nesta quinta-feira, 17 de agosto, o Supremo Tribunal Federal vai decidir se mantém ou não a resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) RDC 14/2012, que proíbe a adição de sabor nos produtos do tabaco. A definição acontece em um momento importante para o país: o Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado em 29 de agosto.

De acordo com a pneumologista Dra. Penha Uchôa Sales, coordenadora da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), o cigarro com sabor representa um grande risco à saúde coletiva, porque seduz o jovem a querer experimentar produtos que são comprovadamente nocivos ao organismo.

“Enquanto se espera este julgamento, há cinco anos, foram registrados cerca de 1900% novos sabores de cigarro, de 2012 a 2016”, alerta a médica.

Além da questão do sabor, a indústria do fumo tem diversificado as formas de consumo da nicotina para atrair novos consumidores. É o caso do cigarro eletrônico, cigarro aquecido e demais opções, que levam o usuário a acreditar no mito de que esses produtos são menos perigosos para a saúde e que podem ajudar a parar de fumar.

Os pneumologistas alertam que não existem maneiras seguras de consumo dos derivados do tabaco. São mais de 4.700 substâncias químicas associadas a diversos tipos de doenças pulmonares, cardiovasculares e câncer, além de causar séria dependência física, psicológica e comportamental.

É importante pontuar que os dispositivos eletrônicos para fumar, que incluem os cigarros eletrônicos e aquecidos, estão proibidos no Brasil, com base em resolução de 2009 da ANVISA (RDC 46/2009).





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