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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Com a queda de temperatura o cuidado deve ser redobrado entre os idosos



Consultas de rotina devem ser feitas de dois em dois meses, alerta especialista


Com o clima seco e frio é comum que algumas doenças aparecem com mais frequência ou se agravem, como as respiratórias. Os cuidados devem ser redobrados nessa época, principalmente entre os idosos que ficam com a saúde mais comprometida. 

É natural do envelhecimento a alteração do sistema imunológico, deixando-o menos resistente, o que torna os idosos mais vulneráveis. O inverno é um período que traz uma piora desse cenário, uma gripe pode evoluir para uma pneumonia séria, por exemplo. “Os pulmões nessa fase da vida estão com menos expansividade, o que acarreta uma maior probabilidade de doenças respiratórias já que o tempo seco aumenta os processos alérgicos e a proliferação de bactérias que podem atingir os órgãos”, esclarece dr. Roberto Massella, geriatra do Hospital Villa-Lobos, da Rede D'Or São Luiz.

O especialista explica ainda que doenças coronarianas e cerebrais aumentam a chance do paciente sofrer um infarto ou derrame. Alguns cuidados podem evitar os problemas, como orienta o médico:

- Isolamento térmico: “é importante que o idoso não fique muito exposto ao frio e principalmente se agasalhe para aumentar a temperatura corporal”;

- Hidratação: “esse é um dos pontos mais importantes, pois no inverno e tempo seco o corpo precisa estar mais hidratado. Nos idosos essa questão pode ser um agravante, pois é comum sentirem menos sede e menos ainda nessa época. A atenção à hidratação é essencial.

Uma dica é desenvolver o hábito de tomar chá, pois o manterá aquecido e hidratado ao mesmo tempo”;

- Vacinação: “é obrigatória nessa idade, então é essencial respeitar o calendário de vacinação”; 

- Exercício físico: “é importante que o idoso se movimente ou faça pequenos exercícios físicos, dentro de casa mesmo, para fazer o sangue circular, aumentando a temperatura corporal”.

- “Os idosos devem sempre procurar o especialista, as consultas de rotina devem ser feitas de dois em dois meses, não mais do que isso”.

Alguns sintomas devem ser um sinal de alerta para a família e o idoso deve ser levado rapidamente para o pronto-socorro como: tosse contínua com ou sem catarro, queixa de falta de ar, diminuição do apetite e confusão mental de forma súbita. No caso dos que tem alzheimer, por exemplo, e por isso não tem boa compreensão do seu estado de saúde, pequenos sinais são importantes, como o rebaixamento ou piora do nível de consciência. “Não se deve esperar, por exemplo, quadro da febre, pois pode indicar que existe uma patologia já em estágio avançado”, alerta o especialista.





Hospital Villa-Lobos





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