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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Quando o assunto é... cocô



 O médico veterinário da Naturalis e Gerente Técnico Nacional da Total Alimentos, Marcello Machado, responde às dúvidas mais frequentes dos tutores, sobre o assunto:


1)  Cropofagia


Meu cachorro come cocô. E agora?

“A coprofagia, ou o ato de comer fezes, é mais comum do que a maioria dos tutores imagina. Esse hábito pode estar ligado a problemas pancreáticos, superalimentação (quando o animal é alimentado apenas uma vez ao dia com grande quantidade de ração), baixos níveis proteicos, ocorrência de vermes, ou alimentação insuficiente (fome) e, principalmente, tem um forte laço comportamental. Cães estressados, ansiosos, entediados, confinados em lugares fechados e que querem chamar atenção de seu tutor, podem desenvolver esse distúrbio ao longo do tempo”.

Qual a solução?

Para a solução desse problema, nem sempre são recomendados medicamentos. “Apenas uma mudança de comportamento é suficiente, por isso é importante buscar o médico veterinário de sua confiança, ele indicará o melhor tratamento”.



2)  Fezes amolecidas ou gelatinosas


Fezes pastosas não são causadas apenas pela alimentação, então é importante entender exatamente o que está acontecendo. Confira as dicas do veterinário:

  1. Verifique se a quantidade diária fornecida não está em excesso. A superalimentação também pode provocar fezes amolecidas e até diarreia;
  2. Descarte a possibilidade de verminoses e protozoários, como a giárdia;
  3. Veja se o pet está consumindo ou consumiu plantas com potencial tóxico, como o bico-de-papagaio;
  4. Também saiba se houve troca brusca de ração, de alimento de filhote para adulto, por exemplo, ou troca de marcas. Recomendo a troca gradual de 7 dias: no primeiro e segundo deve incluir 25% da nova ração e 75% do alimento antigo; no terceiro e quarto dia 50% de cada. No quinto e sexto dia 75% do novo alimento e 25% do antigo. No sétimo dia 100% do alimento novo.
  5. Intestino sensível ou intolerância. Pode ser que o cãozinho tenha intestino sensível a uma determina fonte proteica ou até seja intolerante à proteína animal. No caso de sensibilidade, geralmente um alimento com uma proteína diferente da qual o animal está habituado ajuda a amenizar o problema. Mas, em casos mais graves de intolerância, é necessário oferecer alimento elaborados com proteína de soja, que tem baixo teor alergênico.

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