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terça-feira, 25 de julho de 2017

Dieta blinda olhos dos riscos do PC



Pesquisa inédita aponta alimentos que diminuem os efeitos das telas eletrônicas sobre a saúde dos olhos.


Quem passa horas trocando mensagens eletrônicas, navegando pela internet ou redes sociais conhece bem a síndrome da visão no computador. Olhos vermelhos, visão embaçada, dor de cabeça e perda do sono são os principais sintomas que atingem todas as faixas de idade. Para o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier é o mal do século. Estudos conduzidos pelo especialista mostram que quanto maior a idade, mais frequente é a síndrome. Apesar de ter uma prevalência de 75% no país, atinge 30% das nossas crianças  e salta para 90%  dos brasileiros com mais de 40 anos. 

O oftalmologista explica que a causa desta diferença é o maior esforço 
visual para fixar as imagens próximas conforme envelhecemos. Isso porque, a partir dos 40 anos nosso cristalino perde o poder de acomodação que é a capacidade de focar a todas distâncias. O resultado é a presbiopia, redução da visão de perto que é mais exigida na frente do celular, tablet ou computador. 


O risco da luz azul
"Hoje a maior preocupação médica com a vida digital é o aparecimento precoce da catarata e principalmente da degeneração macular, maior causa de cegueira definitiva no mundo que afeta a porção central da retina", afirma. 

O oftalmologista alerta que já está comprovada a maior chance de desenvolvermos estas doenças. por conta da alta exposição à luz azul emitida pelas telas eletrônicas.

 A boa notícia é que uma pesquisa pioneira recém publicada pela Universidade de Geórgia (EUA) mostra que o consumo de dois nutrientes - luteína e zeaxantina - reduz o risco de degeneração macular em até 30%.  O médico explica que estas substâncias são responsáveis pela pigmentação da mácula  e inibem a formação de radicais livres, principal gatilho para a degeneração celular. 

A diminuição do risco de contrair a doença foi comprovada por exames de visão de contraste e de densidade óptica do pigmento macular que funciona como defesa da visão de detalhes. Foram realizados após 3 e 6 meses de suplementação alimentar com 30 mg destes nutrientes em um grupo de 47 jovens saudáveis. Os participantes também relataram melhora do sono, diminuição da dor de cabeça e da fadiga visual.


Crianças têm olhos mais sensíveis

Queiroz Neto afirma que o risco da exposição à luz azul das telas eletrônicas é maior entre crianças. Isso porque,  na infância a pupila  maior e o cristalino mais transparente filtram  menor quantidade desta luz e isso pode elevar a predisposição das novas gerações à degeneração macular.

Não quer dizer que seja necessária suplementação alimentar para proteger os olhos da criança. A educação alimentar desde cedo evita muitos problemas de saúde.  As principais fontes de luteína elencadas pelo médico são as folhas verde-escuro, gema de ovo e ervilha. Já a zeaxantina é encontrada no milho, pimentão amarelo, laranja e abóbora que devem fazer parte da dieta de toda a família.

O oftalmologista também alerta que muitas crianças abusam das engenhocas eletrônicas nas férias e acabam desenvolvendo a miopia acomodativa por excesso de esforço para enxergar de perto. Por isso recomenda aos país que levem as crianças ao oftalmologista antes da volta às aulas, para que o segundo semestre não seja comprometido por problemas de visão.  O uso de óculos melhora o rendimento escolar de 1 em cada 2 crianças, conclui.  







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