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sexta-feira, 14 de julho de 2017

A desidratação é um risco em qualquer estação do ano



Quando se fala em hidratação, boa parte das pessoas logo pensa em verão, sol e calor. E é aí que mora o perigo. Em estações como inverno e outono, épocas mais frias do ano, é mais fácil se esquecer de ingerir líquidos. "O nosso organismo é composto por cerca de 70% de água e a perdemos, naturalmente, por meio da transpiração, da urina, das fezes e até da respiração, precisando a repor sempre", explica Cintya Bassi, nutricionista do Hospital e Maternidade São Cristóvão.

Por isso, a hidratação vai além da estação do ano. "A falta de ingestão de água e isotônicos naturais podem levar à desidratação grave, causando tontura, desmaios, confusão mental e até o comprometimento no transporte de vitaminas e minerais no organismo", alerta a especialista.

De acordo com a profissional, diariamente o organismo humano necessita de aproximadamente 1 litro a cada 35 kgs, variando conforme o clima do dia e idade da pessoa. "Melhora até mesmo a aparência da pele, diminuindo a ocorrência de celulites e rugas, sem contar que beneficiam as fibras de colágeno que sustentam a pele e precisam de água para se renovarem", comenta.

A ingestão de líquido no decorrer do dia é imprescindível, tanto por meio de alimentos, quanto bebidas. "Os alimentos que mais contém água são legumes, frutas, leite e carnes. Porém, essa não deve ser a única forma de hidratação, também devendo ingeri-la em sua forma pura, sucos e água de coco", orienta.

Uma dúvida que as pessoas costumam ter é se a água com gás também é considerada saudável. A profissional explica que, assim como a mineral, a com gás é uma importante aliada à hidratação. "A diferença entre as duas é o fato da água com gás ter adição de dióxido de carbono, o qual se  consumido em grandes quantidades pode causar irritação gástrica", esclarece.

Mesmo quando estamos sem sede, é aconselhável beber água. "Em condições normais, a sede é um bom lembrete da necessidade de bebê-la. Porém, em situações especiais, como transpiração excessiva ou clima quente, a sensação de sede pode não acompanhar a necessidade", comenta. Quando a ingestão de água é insuficiente, o organismo pode apresentar sintomas de desidratação, como boca e pele seca, olhos fundos, cansaço, dor de cabeça, tontura, entre outros. Em casos graves, pode até evoluir para queda de pressão arterial, perda de consciência, convulsão, coma, falência dos órgãos e morte.

"O organismo não é capaz de armazenar água, por isso a quantidade de líquido no corpo precisa ser constantemente reposta. Lembrando que, depois do oxigênio, a falta de água é o que mais afeta o organismo, que só suporta ficar sem água até, no máximo, dois ou três dias". Segundo Cintya, a água só é limitada em caso de hiponatremia - nível baixo de sódio no sangue, o qual é diluído ainda mais na presença de água em excesso - insuficiência renal ou cardíaca. Também durante as refeições o ideal é ingerir pouco líquido, pois, se consumirmos mais de um copo, pode dilatar o estômago.





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