Pesquisar no Blog

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Cuidado: você pode ser trocado por um robô





Não é preciso ser um expert em futurologia para saber que uma das relações que mais será mais afetada pela tecnologia, que não para de se superar, é a que temos com o emprego. Se por um lado podemos apostar na extinção de várias profissões, podemos nos surpreender com algumas que irão surgir.

Será que estamos próximos de um futuro como aquele apresentado pelo cinema em filmes como Blade Runner, Inteligência Artificial, Eu, Robô e Ex_Machina, entre outros? 

Blade Runner, que completou 35 anos, mostra seres criados geneticamente para trabalhos forçados ou desprezados, chamados de replicantes. E eram tão perfeitos que se passavam facilmente por humanos. Tão humanos, que acabaram por se rebelar. 

 Rutger Hauer e Daryl Hannah em cena da Blade Runner, no qual ambos são replicantes Divulgação


Já em Ex_Machina, o mais recente dos citados (2015), um funcionário de uma empresa é recrutado para testar um robô, Ava, interpretado de forma perfeita por Alicia Vikander. Também criada para servir, inclusive sexualmente se necessário. Ava está bem além de ter “apenas” inteligência artificial. Ela é muito mais sofisticada e se mostra sedutora e manipuladora até conseguir o que secretamente queria. 

Porém, saindo da ficção e sem entrar na questão ética, que também será algo a ser pensado quando robôs passarem a conviver mais intimamente com humanos, é claro que não apenas empresas, mas governos de todo o mundo estão interessados em desvendar um pouco do que está por vir.

Um exemplo foi a pesquisa encomendada pelo governo britânico para o grupo Fast Future: The Shape of Jobs to Come (A forma dos trabalhos que virão, em tradução livre). O intuito era descobrir as profissões que mais se destacariam nas próximas duas décadas. Entre elas estavam: consultor de bem-estar para idosos; agricultor vertical; nanomédico e especialista em reversão de mudanças climáticas. 

Vale destacar que outras pesquisas apontaram duas novas ocupações que muitos sequer imaginariam: terapeuta de final de vida e conselheiro de robô. 

 As atrizes Sonoya Mizuno e Alicia Vikander, em cena de Ex_Machina, no qual ambas são robôs Divulgação


Profissões que irão desaparecer

Também no Reino Unido, pesquisadores da Universidade Oxford responderam a questão ao contrário, ou seja, quais os empregos que estavam com seus dias contados. O estudo analisou 702 ocupações e fez a estimativa das chances dessas funções serem automatizadas nos próximos 20 anos.

Segundo eles, a profissão que mais corre riscos de ser extinta (99%), para a alegria de muita gente, é a de operador de telemarketing. Enquanto isso, a pesquisa mostrou que a tarefa que um robô jamais faria bem é a do assistente social na área de drogas e saúde mental. 

Enquanto isso, na China, por exemplo, já há fábricas que trocaram 90% de seu quadro de funcionários por robôs. Na lista das funções que desaparecerão estão também: preparador de imposto de renda, reparador de relógios, corretor de seguros, agente de crédito, árbitro, trabalhadores rurais, operador de caixa, corretor de imóveis, digitador de dados, cartógrafo, arquivista, bibliotecário, estatístico, escrivão, garçom, taxista, carteiro, costureira, recepcionista, cozinheiro de fast food e vendedores porta a porta, entre outras.

Como, então, os jovens, que já não conseguem emprego agora, irão se empregar no futuro. Todos serão obrigados a estudar e ter uma formação superior? Já que os robôs serão a escolha mais óbvia para trabalhos comuns e braçais que ainda poderão existir.

Independentemente daquilo que possamos idealizar sobre o futuro, caberá a todos a busca incessante pelo aprendizado, em qualquer nível de educação ou idade. Provavelmente, não teremos mais empregos, mas atividades por tempo determinado, como já acontece em várias profissões. As pessoas deverão mudar de carreira diversas vezes ao longo da vida, e buscar um aprendizado contínuo, com períodos de trabalho mais intenso, atividades pontuais, além de um tempo para estudo ou mesmo sabático. 

Aos jovens caberá avaliar com muita cautela as tendências das profissões e como poderão se manter atualizados e conectados com seus propósitos de vida. Atividades especializadas irão requerem aprendizado contínuo, pois o conjunto de habilidades exigido nas novas ocupações mudará continuamente na maioria das indústrias e transformará como e onde as pessoas trabalharão. Além do fato de que muitas escolhas se transformarão ou inexistirão depois de alguns anos. 

Competências como autoconfiança, visão de negócios, trabalho em equipe, flexibilidade, resiliência, comunicação, compreensão e relacionamento interpessoal serão cada vez mais exigidas como uma complementariedade das habilidades técnicas da vez. Essas aptidões serão cada vez mais exigidas nos programas de formação, mesmo que a carreira escolhida para o ciclo da vez seja extremamente técnica.

O processo de educação exigirá um formato combinado entre plataformas online e espaços físicos que permitam interações sociais entre estudantes e mediadores de conhecimento, atualmente chamados de professores.

Não deixa de ser interessante pensar no clássico filme Tempos Modernos (1936), de Charles Chaplin, uma crítica mordaz à revolução industrial. Nele, vemos um funcionário de uma fábrica repetir o mesmo gesto, repetidamente, de apertar parafusos. Várias cenas do longametragem se tornaram antológicas, como aquela em que ele é arrastado para dentro de uma enorme engrenagem de uma máquina. Pelo que parece, ironicamente, agora serão máquinas “engolindo” máquinas.  

 Charles Chaplin em uma cena antológica do filme Tempos Modernos







Edson Moraes - sócio do Espaço Meio, Executive Coach desde 2014 e Consultor (Gestão & Governança) desde 2003. Foi Executivo do Bank of America entre 1982 e 2003. Seguiu carreira na Área de Tecnologia da Informação, foi Head do Escritório de Projetos e CIO por 4 anos. É Master em Project Management pela George Washington University.  Participou de programas de educação executiva na área de TI ( Stanford University, Business School São Paulo e  Fundação Getúlio Vargas). Formado em Comunicação Social – Jornalismo pela PUC/SP. É Conselheiro de Administração formado pelo IBGC, Coach pelo Instituto EcoSocial e certificado pelo ICF.  Articulista e palestrante nas áreas de Governança, Tecnologia da Informação e Gestão de Projetos.





ACIDENTES COM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO: SAIBA COMO EVITAR



 Evitar acidentes com os animais de estimação é essencial para garantir a saúde dos pets


Os animais domésticos fazem parte da família. Em muitas casas brasileiras, eles são criados como filhos, e assim como as crianças, exigem muita atenção e cuidado. Até porque acidentes com animais de estimação são mais comuns do que imaginamos.

Os filhotes são os mais curiosos. Quando eles estão chegando na família, precisam conhecer e se adaptar ao ambiente, e por isso, é comum que mastiguem objetos, se escondam atrás dos móveis e subam em lugares altos — além de cheirar e lamber quase tudo que veem pela frente. Portanto, prestar atenção nos filhotes e mantê-los em um ambiente seguro é fundamental para evitar acidentes afirma o veterinário Cauê Toscano do Vet Quality Centro Veterinário 24h.


Alertas para evitar acidentes com filhotes

Quando resolvemos adotar um animal filhote, é importante preparar o ambiente para recebê-lo. Escolha uma parte da casa para ele dormir, comer e fazer suas necessidades biológicas. Nesse local, é importante que tomadas e fios de eletricidade estejam protegidos.

Se você tiver um gatinho, deve ter tela de proteção nas janelas e nas varandas, além de evitar móveis altos.

Assim como no caso das crianças, não deve ser deixado ao alcance dos seus pets qualquer produto químico. Se você estiver fazendo uma reforma na casa, é fundamental atenção para que eles não entrem em contato com a tinta fresca.

É muito comum que cachorros pequenos procurem objetos para roer, pois seus dentes estão em processo de formação e crescimento. Por esse motivo, ter disponível brinquedos que facilitem a dentição é interessante — caso contrário, é muito provável que seu bichinho roa paredes e sapatos.


Precaução com utensílios e brinquedos

Evite deixar à vista objetos pequenos que podem ser facilmente engolidos, como moedas, brincos, peças de brinquedos infantis, caroços e sementes. Engolir itens inapropriados é um dos acidentes com animais mais comuns. Esse tipo de ocorrência pode causar uma série de lesões no estômago e no intestino. Em caso mais graves, é necessária uma intervenção cirúrgica.

Existem brinquedos apropriados para cães e gatos de diferentes tamanhos. Cães de porte médio e grande não deve ter brinquedos muito pequenos ou com peças miúdas, já que podem ser engolidos.


Cuidados para evitar acidentes com animais idosos

Animais em uma idade avançada — acima de 7 anos — precisam de atenção redobrada. Se eles já estão com a visão debilitada ou com dificuldades de locomoção devido a problemas de saúde, é importante ter atenção quando eles sobem ou descem de móveis. No caso de cães, os sofás e as camas. Já os gatos, as estantes, as prateleiras e as mesas.

Os animais idosos também ficam mais seguros em ambientes limitados. Por isso, lembre-se de fechar portas e janelas quando for necessário deixar o seu pet sozinho em casa.

E se caso, algum acidente acontecer, não deixe de levar o seu pet imediatamente a um hospital veterinário.



Você sabia que cães e gatos podem doar sangue?



  Sangue coletado dos animais pode ser utilizado no tratamento de enfermidades como câncer


O Junho Vermelho, campanha que dissemina a importância da doação de sangue, traz um alerta à população sobre as angústias causadas por falta de sangue animal: muitos bichinhos acabam morrendo por falta de conhecimento de seus donos. “A doação de sangue animal é tão importante e necessária quanto a das pessoas, os donos ou pais de seus pets precisam entender que eles podem vir a precisar de uma substância tão comum, mas tão escassa”, afirma Debi Aronis, fundadora da campanha. 

Alguns tutores, por receio de que seus animais de estimação sofram complicações, evitam esse procedimento. Porém, assim como em humanos, a doação de sangue animal é segura e não provoca efeitos colaterais nos mascotes, conforme explica Fábio Alexandre Rigos Alves, diretor técnico do laboratório Cepav. 

“O procedimento é indolor e muito rápido, dura em torno de 15 minutos. A doação é feita através de uma pequena punção na veia jugular e o sangue é coletado em uma bolsa, como acontece com os humanos. Em média, são retirados cerca de 16 ml por quilo”, afirma. 
  
Antes da doação, os animais passam por uma série de testes clínicos para garantir que estão em boas condições de saúde. Não são aceitos como doadores aqueles que tenham alguma doença infecciosa, estejam muito acima do peso ideal para a raça e, no caso das fêmeas, estejam no cio. 

Alves explica ainda que esse tipo de procedimento é mais recomendado em animais de grande porte (com peso acima de 27 quilos), com idade entre um e oito anos, e que sejam dóceis, pois a doação acontece com o animal acordado.

De acordo com o diretor técnico do laboratório Cepav, a transfusão de sangue pode ser total ou utilizar apenas alguns subprodutos, como o concentrado de hemácias (para animais com casos severos de anemia), concentrado de plaquetas (utilizado em problemas de coagulação) ou plasma. 

Para que o animal não fique anêmico é preciso que o dono espere um período de 25 dias antes de levá-lo para realizar uma nova doação. Em alguns casos, pode ser recomendável dar um suplemento ferroso ao cão para recuperar o volume de sangue retirado. 

Após a doação, o sangue estocado pode durar até 35 dias, quando armazenado em temperatura média de 1 a 8 graus. Entretanto, esse período varia de acordo com cada hemocomponente retirado: enquanto o concentrado de hemácias dura 35 dias o concentrado de plaquetas permanece válido para uso por apenas cinco dias.  


Porque doar?

Assim como acontece com seres humanos, os animais de estimação sofrem de enfermidades que necessitam de grandes quantidades de sangue para tratamento, como cânceres e anemias, assim como podem também sofrer acidentes ou necessitar de cirurgias. 

Por falta de sangue, muitos animais acabam morrendo, realidade que aumenta ainda mais a importância e a necessidade da doação de sangue animal, conforme destaca Debi Aronis, uma das fundadoras da campanha Junho Vermelho. 

“A doação de sangue animal é tão importante quanto a humana porque o sangue sintético ainda não é uma realidade. Isso sem mencionar que para a maioria dos donos, os pets são parte da família, a relação é muito intensa, e ainda que todos saibam que os animais têm uma vida média mais curta do que a nossa, a dor da perda de um bichinho de estimação é tão grande quanto a de um ser humano”, afirma ela. 

Não existem muitos bancos de sangue animal no Brasil, mas qualquer pessoa pode procurar por seu veterinário e perguntar sobre a doação. 


Curiosidades do sangue animal

Ao contrário dos seres humanos, os gatos podem pertencer a três tipos sanguíneos: A (o mais comum entre eles), o grupo B e o AB. Nos cães, por outro lado, já foram identificados mais de 20 grupos sanguíneos, podendo variar inclusive entre animais da mesma raça. 

Por isso, Alves explica que a doação sanguínea leva em consideração o tipo de sangue do animal. Ao receber uma transfusão são realizados testes de tipagem sanguínea e de compatibilidade, para evitar que o receptor sofra qualquer reação adversa.  

Entretanto, os gatos têm maior risco de sofrer complicações durante a primeira transfusão sanguínea do que os cães. Em geral, as chances de reações ocorrem após a segunda transfusão.  


Critérios para doação

Cães

  • Pesar acima de 27 quilos;
  • Ter idade entre um e oito anos;
  • Não possuir doenças infecciosas, estar vacinado e desparasitado;
  • Não estar acima do peso recomendado para a raça;
  • Fêmeas: não estar prenhe ou no cio;
  • Não ter tido carrapatos recentemente.

Gatos

  • Pesar acima de cinco quilos;
  • Ter idade entre um e oito anos;
  • Ser criado sem acesso à rua;
  • Estar vacina, desparasitado e não possuir histórico de doença grave
  • Fêmeas: não estar prenhe ou no cio. 

Junho Vermelho

Organizada desde 2014, pelo Movimento Eu dou Sangue, a campanha Junho Vermelho que já foi alçada a categoria de lei em vários estados e cidades do Brasil, busca chamar a atenção para a importância da doação de sangue frequente. É fundamental abastecer os estoques dos hemocentros principalmente nos meses de junho e julho, quando o volume de doações cai atingindo níveis críticos (baixa de 30%) em todo o país, reflexo das férias escolares e do aumento na demanda por sangue.





Posts mais acessados