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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

COMO SERÁ A VIDA DOS BRASILEIROS EM 2050?



A transformação na qualidade de vida das pessoas e as Megatendências em 2050 serão discutidas no Congresso de Inovação da FEI, que será realizado entre os dias 10 e 14 de outubro no campus em São Bernardo do Campo

Congresso da FEI discute como as inovações e a internet das coisas irão impactar na qualidade de vida das pessoas e na qualificação da mão de obra


De acordo com o levantamento da Business Intelligence (BI), até 2020 existirão 34 bilhões de dispositivos – PCs, smartphones, tablets, smartTVs, relógios inteligentes -, em todo o mundo, conectados à internet. Se já tivemos tantas mudanças nos últimos 35 anos, é instigante imaginar como serão as novidades do futuro como, por exemplo, em 2050. Mas para o professor do Centro Universitário FEI, Creso de Franco Peixoto, apesar de clichê, o futuro já começou. “A ideia de futuro só pode ser imaginada com uma projeção daquilo que se olha pelo retrovisor, de algo que temos hoje e vai mudando e, em 50 anos as mudanças tendem a ser maiores daquilo que projetamos pelo retrovisor”, conta.

O futuro das tecnologias que irão mudar a qualidade de vida das pessoas será discutido durante o Congresso de Inovação e Megatendências 2016, do Centro Universitário FEI, sob o mote “Os grandes desafios do futuro – Megatendências 2050, Inovações e Internet das Coisas (IoT)”, que reunirá personalidades, profissionais de mercado, executivos de empresas, jornalistas e os próprios alunos e professores para debater o assunto entre os dias 10 e 14 de outubro, no campus em São Bernardo do Campo.


          O futuro
A dependência e a necessidade dos sistemas eletrônicos na área de transporte, tanto para os usuários de veículos particulares como públicos, já é uma realidade. Haja visto, por exemplo, os GPS (sistema de posicionamento por satélite que fornece a um aparelho receptor móvel a sua posição) nos carros particulares, bilhetes eletrônicos de pagamento de tarifa e até pontos de ônibus que dão a localização exata e em tempo real dos veículos. “Esses sistemas informatizados melhoram a qualidade do percurso e amenizam a ansiedade dos usuários sobre congestionamento e riscos urbanos. Já no caso dos bilhetes eletrônicos temos ainda o ganho com a segurança porque, ao tirar o dinheiro do transporte, você diminui o risco de assaltos, por exemplo”, explica Peixoto.

Já na linha metroviária, a Linha 4 Amarela de São Paulo é outra prova disso: as estações têm portas nas plataformas e os trens são driverless, ou seja, não possuem operador. Isso é uma evolução. Sob permanente revisão do Centro de Controle Operacional, um sistema chamado ATC (Automatic Train Control) regula a locomoção de todos os trens. Se um estiver se aproximando de outro que está parado em uma estação, o sistema reduz a velocidade do primeiro — e até o para, se necessário — até o trecho à frente estar liberado. “Levando em conta o carro autônomo, que já existe, a expectativa para 2050 é que não só o metrô, mas a indústria, o ônibus e o avião sejam todos autônomos. Isso vai garantir mais segurança e fluidez para o trânsito. Seja para os casos de quem trafega acima da velocidade, seja pelos casos de acidentes que envolvem causa humana”, explica Peixoto.

Entre as expectativas sobre 2050 são as interações por holograma. Hoje, com um computador de 2 terabytes o usuário pode até criar um sistema interativo na forma de holograma. Para o professor da FEI, “em alguns anos você poderá estar conversando com alguém a quilômetros de distância em holograma, em tempo real, isso já foi feito pela CNN nos Estados Unidos e, no futuro próximo, poderá ser feito pelas pessoas de forma geral”, conta. Peixoto ainda acredita que essas inovações mudarão brutalmente as cidades. “Vamos reduzir e melhorar as viagens, por exemplo, ao mesmo tempo que iremos retomar o contato físico entre as pessoas, que terão mais tempo para elas e mais interação também”, finaliza.


          Incentivo à pesquisa
O Congresso de Inovação da FEI ainda reserva para o último dia, 14, o IV Simpósio de Iniciação Científica, Didática e de Ações Sociais de Extensão da FEI (SICFEI), onde participam alunos de graduação do Centro Universitário da FEI que tenham bolsas de Iniciação Científica, Didática e de Ações Sociais de Extensão, aprovadas pela FEI ou por outras agências de fomento, como Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), entre outros. Os alunos apresentarão a avaliadores especializados seus projetos desenvolvidos nas diversas áreas de conhecimento em Administração, Ciência da Computação, Ciências Sociais e Jurídicas, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Física, Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Engenharia Têxtil e Matemática. O objetivo é fortalecer o compromisso da instituição com a pesquisa desde a graduação.




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