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quarta-feira, 30 de abril de 2014


Dengue de novo ou ainda? Vamos acordar, Brasil?

 

Alguns assuntos não deveriam mais estar sendo conversados e discutidos, de tão claros e informados que eles são, mas a realidade nos mostra que não podemos deixar de falar e alertar se quisermos, de fato, provocar mudanças.

Aleitamento materno, vacinação, obesidade infantil fazem parte do nosso-dia-a-dia e não importa quanto agimos e quanto informamos e quanto nos esforçamos, percebemos, sempre, através das estatísticas e da avaliação da realidade que ainda estamos muito distantes de um consenso e de um bom senso.

Entre esses assuntos que merecem nossa atenção, a bola da vez é a DENGUE.

Minha primeira matéria sobre o assunto é de 2007, na qual eu comentava sobre o surto de dengue no Brasil. Naquele ano, até o mês de março, já haviam sido notificados mais de 85.000 casos, representando um aumento de quase 30% em relação ao mesmo período em 2006.

Vamos matar os mosquitos.

Vamos evitar águas paradas.

Vamos fechar caixas d’água.

Uma enorme campanha e uma enorme pressão.

No final de 2007 (outubro) escrevi uma atualização sobre a situação da dengue naquele ano e um dado chamou demais a atenção:

“Um dado curioso apresentado na mostra nacional do levantamento é a de que 55% dos entrevistados acham que se o vizinho não tomar as precauções necessárias para evitar dengue, as medidas que ele mesmo adotar não adiantarão.”

O alerta era para que a responsabilidade fosse compartilhada por todos nós. E parece que responsabilidade não é mesmo nosso forte.

Em 2010, nova matéria no site, exaltando os serviços do Instituto Adolfo Lutz, com uma epidemia de 1000 casos no Guarujá nos primeiros 3 meses do ano, com 7.500 casos suspeitos notificados no Estado de São Paulo e ressaltando que doenças (H1N1, norovírus e dengue) que poderiam ser prevenidas com cuidados simples (LAVAR AS MÃOS, MATAR MOSQUITOS E EVITAR ACÚMULOS DE ÁGUA PARA SUA PROCRIAÇÃO) estavam fora de controle.

Agora, em 2014, em começo de março aparece a notícia de que as taxas de dengue caíram, com redução de 80% do total dos casos (427.000 para 87.000), 95% menos óbitos e 84% menos de casos graves, em relação ao primeiro bimestre de 2013, segundo dados do Portal Brasil de 18 de março.

Porém o que temos visto em março e abril é que os casos de dengue voltaram a aumentar em escala de epidemia e algumas cidades como Maringá (1.200 casos confirmados até março), Brasília (2.285), Osasco (312 – tendo triplicado nos últimos 20 dias). Na cidade de São Paulo, segundo a Agência Brasil, houve um aumento de 42% dos casos comparados a 2013.

O Ministério da Saúde considera incidência média entre 100 e 300 casos por 100 mil habitantes. Acima disso, a incidência é considerada alta. A média da cidade de São Paulo está em 15,5 casos por 100.000 habitantes. Porém algumas regiões da cidade, especialmente a zona Oeste, apresentam índices muito mais preocupantes. No Jaguaré, foram registrados 324 casos, com índice considerado alto, de 649,8 casos por 100 mil habitantes. Na Lapa, foram notificados 158 casos, com índice médio de 240,3 ocorrências por grupo de 100 mil habitantes.

Assim, como se observa, longe das informações otimistas, a dengue está aí.

 

O que é dengue?

 

A dengue é uma doença transmitida por um arbovírus (isso mesmo, é mais uma das viroses), com evolução benigna na forma clássica, mas que pode ser muito grave quando se apresenta na forma hemorrágica.

 

Como ela é transmitida?

 

O vírus da dengue é um arbovírus e são conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.  Nas Américas, os vírus são transmitidos pela picada do mosquito do gênero Aedes aegypti. Ele mede menos de um centímetro, parece um mosquito comum, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Diferente da maioria dos mosquitos, o Aedes pica durante o dia e a noite, ao contrário do mosquito comum, que pica só durante a noite. Eles se proliferam dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, caixas d’água). A transmissão não acontece por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

 

Como desconfiar de dengue?

 

A dengue é uma doença aguda que pode ter um quadro bem variável e inespecífico de sintomas, especialmente em sua fase inicial:

  • Febre alta (acima de 39 – 40º) que começa rapidamente (do nada), que pode durar até 7 dias;
  • Além disso, fraqueza, dor no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos, dor de cabeça, náuseas e vômitos são os sintomas mais comuns da dengue clássica. Se além desses sintomas houver dores abdominais contínuas, suor intenso e queda de pressão, tem que se suspeitar de dengue hemorrágica.

 

Como confirmar o diagnóstico?

 

Além da suspeita clínica, devem ser feitos exames laboratoriais complementares:

 

  • Hemograma com contagem de plaquetas;
  • PCR para dengue;
  • Sorologias para dengue (identificam o tipo de vírus – 1,2, 3 ou 4).

 

Como se trata a dengue?

 

Não há tratamento específico para o quadro além de hidratação, repouso e medicação para os sintomas. Não se deve usar Ácido Acetil Salicílico (pode evoluir para dengue hemorrágico). Mesmo assim, tanto o diagnóstico quanto o tratamento só devem ser feitos por um médico, após examinar o paciente. NUNCA SE AUTOMEDIQUE. Apesar de muita pesquisa, ainda não existem vacinas para dengue.

 

INFORMAÇÕES FINAIS IMPORTANTES SOBRE A DENGUE:

 

  •  Dengue não é contagiosa. Sua transmissão só acontece pela picada do mosquito Aedes aegipty;
  • O mosquito se multiplica em águas paradas, normalmente perto das casas. Não deixe acumular água em vasos de plantas, pneus. Não deixe caixas d’água abertas;
  • Dengue é uma doença de notificação compulsória, conforme PORTARIA Nº 104, DE 25 DE JANEIRO DE 2011 (página 4). Isso quer dizer que todo caso de dengue confirmado deve ser comunicado ou nos postos de saúde ou até on-line (por exemplo – para o CVE). Através dessa comunicação a Vigilância Epidemiológica poderá tomar as providências para o rastreamento e contenção dos casos;
  • Outros quadros podem parecer dengue, especialmente na fase inicial como gripe, sarampo, rubéola e outros quadros virais. Com febre alta e se estiver em região já com casos de dengue confirmados, procure imediatamente um serviço médico.

 

Moises Chencinski- CRM-SP 36.349 - Médico especializado em Pediatria e Homeopatia. Autor dos livros Gerar e Nascer- Um canto de amor e aconchego e Homeopatia- Mais simples do que parece. Redator do blog Mama que te faz bem. http://www.drmoises.com.br  - Email: fale_comigo@doutormoises.com.br - https://www.facebook.com/tudosobrepediatria - Blog: http://mamaquetefazbem.zip.net

Vacina contra gripe: gestantes podem e devem tomar

  As gestantes e mulheres com até 45 dias após o parto não só podem, como devem tomar a vacina contra a gripe, sem qualquer medo ou receio. De acordo com Marco Aurélio Safadi, infectologista e pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, a medida é fundamental mesmo após o nascimento do bebê.
“A importância da vacina é indiscutível. No caso de gripe forte com necessidade de internação hospitalar, por exemplo, o risco de morte da mãe é alto e os riscos no fim da gravidez são ainda maiores”, diz o especialista. “Por outro lado, estudos mostram que a vacinação da mãe aumenta a chance de proteção do bebê contra a gripe nos primeiros seis meses de vida”, complementa.
  vacina protege contra Influenza A (H1N1); Influenza A (H3N2) e Influenza B, mas não contra resfriado já que esse é causado por outros vírus. Para garantir um melhor resultado é preciso tomar a vacina antes do início da circulação do vírus. São necessários 15 dias para início da proteção, sua duração é de seis a 12 meses e é preciso tomar anualmente, já que o vírus muda constantemente.
Os efeitos colaterais podem ocorrer, mas tem curta duração. Dor no local de aplicação e inchaço são normais. A transmissão do vírus da gripe ocorre por via aérea, tem duração de quatro a sete dias, em alguns casos pode se estender um pouco mais. Um bom procedimento a ser seguido é lavar as mãos sempre que possível, além de evitar ambientes fechados.

 
Quem deve tomar a vacina contra a gripe:

 Crianças de seis meses

Menores de cinco anos

Pessoas com 60 anos ou mais

Trabalhadores da saúde

Povos indígenas

Gestantes

Mulheres com até 45 dias após o parto

Presos e funcionários do sistema prisional

Pessoas com doenças crônicas e "condições clínicas especiais" também devem se vacinar.

 

Prazo para pedir isenção da taxa de inscrição no IFSC termina na próxima terça

Candidatos que possuem inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), integrantes de famílias de baixa renda e doadores de sangue podem pedir isenção do pagamento da taxa de inscrição do para o vestibular e o exame de classificação do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) até a próxima terça, 6 de maio. Os pedidos devem ser feitos no site www.ingresso.ifsc.edu.br. Não é necessário pedido de isenção nos processos seletivos para cursos Proeja, porque, nesses casos, não há taxa de inscrição.

O IFSC está com inscrições abertas para o processo seletivo de ingresso em cursos técnicos, de graduação e Proeja. Ao todo, são 2.838 vagas em 77 cursos distribuídos em 15 cidades do estado. Na região do Vale, são 250 vagas para os câmpus Itajaí e Gaspar.

As inscrições devem ser feitas no Portal de Ingresso do IFSC (www.ingresso.ifsc.edu.br). Para cursos técnicos e de graduação, o prazo final para inscrições é 19 de maio. Já para os cursos Proeja, voltados à educação de jovens e adultos, o prazo vai até 16 de junho.

Para informações detalhadas sobre o pedido de isenção, os candidatos devem consultar os editais disponíveis no site www.ingresso.ifsc.edu.br em que é possível conferir também todas as vagas e os cursos disponíveis. Dúvidas podem ser tiradas pelo telefone 0800 722 0250. A ligação é gratuita.

NO DIA DAS MÃES, O LEÃO CONTINUA FEROZ, DIZ IBPT

Escolher um presente para demonstrar o amor e a gratidão no Dia das Mães, comemorado em 11 de maio próximo, pode ser um grande desafio para os filhos, uma vez que os produtos mais procurados nesta época têm uma alta carga de tributos, que fazem toda a diferença no preço final. De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT, se o presente for um perfume, o consumidor pagará 78,43% de imposto no produto importado e 69,13% no nacional. Se a ideia for reunir a família para um almoço ou jantar em restaurante, 32,31% do valor total da conta já tem como destino os cofres públicos.
O levantamento do IBPT reúne diversos produtos que podem agradar às mães, mas possuem uma elevada incidência de tributos, como as jóias, com carga tributária de 50,44%; os óculos de sol, com 44,18%; a bolsa de couro, com 41,52%; e o aparelho celular, com 33,08% de impostos.
O presidente-executivo do IBPT João Eloi Olenike explica que a alta carga de tributos se deve ao fato dos itens serem considerados produtos supérfluos e por isso sofre
rem maior incidência tributária. “É o caso do aparelho de MP3 ou Ipod, que tem uma carga tributária de 49,45%, quase metade do seu valor”.

Lei De Olho no Imposto: empresas têm até 8 de junho para se adaptar  

O presidente do IBPT ressalta que, a partir de junho de 2014, todas as empresas deverão informar, no documento fiscal entregue ao consumidor, a carga tributária aproximada incidente nos produtos e serviços que consome. "Apesar da Lei nº 12.741/12 estar em vigor desde o ano passado, as empresas que vendem a consumidor final e ainda não estiverem informando a carga tributária até 8 de junho estarão sujeitas a penalidades, sob a fiscalização dos Procons.  A Lei 'De Olho no Imposto' representa uma grande vitória aos contribuintes em termos de transparência tributária, permitindo que saibam que pagam imposto em tudo aquilo que consomem", afirma Olenike.
O IBPT é uma das entidades apoiadoras do movimento e desenvolveu um sistema gratuito, disponível no site www.ibpt.org.br para possibilitar às empresas a adaptação ao novo sistema de forma simples e ágil.
Carga tributária dos presentes mais requisitados no Dia das Mães

Produtos
Carga tributária
Almoço  ou jantar em restaurante
32,31%
Aparelho MP3 ou iPOD
49,45%
Bolsa
39,95%
Bolsa de Couro
41,52%
Bota
36,17%
Buquê de Flores
17,71%
Calça (tecido)
34,67%
Calça de couro
39,80%
Calça Jeans
38,53%
Câmera fotográfica
44,75%
Casa popular
48,30%
Computador acima de R$ 3.000,00
33,62%
Computador até R$ 3.000,00
24,30%
Cosméticos
54,88%
Hospedagem em hotel
29,56%
Ingressos (tickets)
40,85%
Jóias
50,44%
Maquiagem  nacional 
51,04%
Maquiagem Importada
69,04%
Óculos de sol
44,18%
Perfume importado
78,43%
Perfume nacional
69,13%
Telefone celular
33,08%
Televisor
44,94%

Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação - IBPT

terça-feira, 29 de abril de 2014


A dengue e suas implicações


A Organização Mundial de Saúde, estima que entre 50 e 100 milhões de novos casos de dengues surgem a cada ano

 
Mais de 2,5 bilhões de pessoas (cerca de 40% da população mundial) vivem sob o risco de contrair Dengue. A Organização Mundial de Saúde – OMS, estima que entre 50 e 100 milhões de novos casos de dengues surgem a cada ano. Somente no ano de 2013, foram constatados mais de 2,35 milhões de casos da doença, só nas Américas.

 Dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo revelam que até o dia 4 deste mês, mais de 18 mil casos foram registrados no Estado, com maior incidência nas regiões de Campinas, Ribeirão Preto, Marília e Vale do Paraíba quase 23 mil casos ainda estão sob investigação. No Brasil, embora o Ministério da Saúde tenha registrado uma redução de 80% no número de casos comparados a 2013, apenas em janeiro e fevereiro de 2014 houve o registro de 87 mil notificações contra 427 mil no mesmo período de 2013. Na contramão dessa redução, a capital paulista registrou alta de 42% no número de casos oficiais, nos três primeiros meses de 2014.

 A Dengue é uma doença semelhante a uma gripe muito severa. A Dengue Grave (anteriormente conhecida como Dengue Hemorrágica) foi reconhecida pela primeira vez na década de 1950, durante as epidemias nas Filipinas e Tailândia. Hoje, ela afeta os países asiáticos e latino-americanos e se tornou uma das principais causas de hospitalização e morte entre as crianças e adultos nessas regiões.

 Historicamente, o vírus atingia países de regiões tropicais e subtropicais, normalmente em áreas urbanas de periferia e áreas rurais. Na atualidade, é possível encontrar incidências em regiões mais privilegiadas desses países e também casos da doença em vários países da Europa e também nos Estados Unidos, revelando uma mudança na transmissibilidade da doença e uma adaptação do vetor a regiões menos quentes do planeta.

 O professor Jan Carlo Delorenzi, responsável pelo Laboratório de Farmacologia e Toxicologia Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie, explica que existem quatro sorotipos distintos do vírus que causam a Dengue. (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e a DEN-4). “A recuperação da infecção fornece imunidade vitalícia contra esse sorotipo específico. No entanto, trans-imunidade para os outros sorotipos após a recuperação é apenas parcial e temporária. Infecções subsequentes por outros sorotipos pode aumentar o risco de desenvolvimento de dengue grave”, ressalta o especialista.

Uma vez no interior do mosquito, o vírus coloniza o intestino médio e posteriormente as glândulas salivares, em um período de 8 a 12 dias. Após este período de incubação, o vírus pode ser transmitido aos seres humanos durante um novo repasto sanguíneo.

 Ainda pouco divulgados, surtos de dengue também podem ser atribuídos à transmissão do vírus por mosquitos da espécie Aedes albopictus, Aedes polynesiensis e várias espécies do Aedes scutellaris. “Cada uma dessas espécies tem uma ecologia particular, comportamento e distribuição geográfica. Aedes albopictus é principalmente uma espécie florestal que se adaptou a ambientes humanos rurais, suburbanos e urbanos. Nas últimas décadas essa espécie se espalhou da Ásia para a África, às Américas e à Europa, nomeadamente ajudado pelo comércio internacional de pneus usados, ​​em que os ovos são depositados quando contêm a água da chuva. Esses ovos podem resistir a condições muito secas (dessecação) e permanecer viáveis por muitos meses na ausência de água”, explica o professor.

 O professor ainda alerta que uma vez infectados, os seres humanos tornam-se os principais portadores e multiplicadores do vírus, servindo como fonte de vírus para os mosquitos não infectados. “O vírus circula no sangue de uma pessoa infectada de 2 a 7 dias, aproximadamente o mesmo tempo em que a pessoa desenvolve febre”.

 

Os sintomas

 Uma pessoa infectada pelo vírus da dengue desenvolve sintomas que se assemelham a de uma gripe forte. A doença, também chamada de febre “quebra-ossos” afeta bebês, crianças e adultos e pode ser fatal. As características clínicas de dengue podem variar de acordo com a idade do paciente.

 Os indivíduos devem suspeitar de dengue quando a febre alta (40°C) é acompanhada por dois dos seguintes sintomas:

 
Forte dor de cabeça

Dor atrás dos olhos

Náusea, vômito

Intumescimento glandular

Dores musculares e articulares

Erupções cutâneas


Os sintomas geralmente duram de 2 a 7 dias, depois de um período de incubação de 4 a10 dias após a picada de um mosquito infectado.

 

Prevenção e controle

 O único método atual de controlar ou prevenir a transmissão do vírus da dengue é combater eficazmente os mosquitos vetores. Todas as esferas governamentais estabelecem como política estratégica da saúde o controle do transmissor da Dengue, entretanto, as ações não podem partir apenas do poder público ou de iniciativas individuais, mas é necessário o envolvimento de toda a comunidade no processo de prevenção na tentativa de quebrar o ciclo de transmissão da doença.

Segundo Jan Carlo é preciso ficar atento, pois a Dengue é uma doença perfeitamente controlável e tratável, se houver cuidado e orientação.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

50% dos hipertensos desconhecem que tem a doença
 
Sociedade Brasileira de Hipertensão lança campanha "Conheça sua pressão arterial", segundo a entidade a desinformação é um dos principais problemas;
A Sociedade Brasileira de Hipertensão, em parceria com o Departamento de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, lança está semana a Campanha 2014: "Conheça sua pressão arterial!", com objetivo de conscientizar a população sobre a importância de se conhecer e entender os valores da pressão arterial.
De acordo com a entidade, a iniciativa surgiu em função do número de hipertensos que possuem a doença e não tem conhecimento. "Estima-se que 50% das pessoas com pressão alta não sabem disso, e dos que sabem apenas 25% são aderentes ao tratamento" explica Dr. Frida Plavnik, diretora científica da Sociedade Brasileira de Hipertensão e coordenadora da Campanha. "Daí a importância de incentivarmos a aferição da pressão com regularidade e nos certificarmos de que a população entende o que eles significam", explica ela.
A campanha conta com o apoio do ator e roteirista, Fábio Porchat, e o professor de educação física pós-graduado em nutrição, Marcio Atalla, que vestiram a camisa por uma vida com Menos Pressão. A escolha dos embaixadores não foi por acaso, Fábio Porchat, que recentemente participou do quadro Medida Certa, Fantástico, contou com a ajuda de Marcio Atalla para entrar em forma durante o programa. "Nossa expectativa é que eles sirvam de exemplo e inspirem a mudança de hábito na vida das pessoas", afirma Dr. Roberto Franco, presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão.
Atualmente, a hipertensão atinge em média de 30% da população brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil, é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. No mundo, de acordo com a OMS, cerca de 7 milhões de pessoas morrem a cada ano e 1,5 bilhão, adoecem por causa da pressão alta. As graves consequências da doença podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se em tratamento.
A Sociedade Brasileira de Hipertensão entende a importância de ações de conscientização para a população, por isso criou a tradicional Campanha Menos Pressão. "Iniciativas preventivas geram benefícios e custos menores do que outras intervenções necessárias para controlar a elevação da pressão arterial, tanto para pacientes quanto para o governo", afirma Dr. Roberto Franco, presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão e completa: "Por conta disso, criamos uma série de atividades durante o dia 26 de abril, data em que se comemora o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, para aproximarmos esse conhecimento da população".

 

Exames gratuitos no Parque Villa Lobos - São Paulo
No dia 26 de abril, a Sociedade Brasileira de hipertensão realizará evento gratuito no Parque Villa Lobos para aferição de pressão arterial e teste de glicemia, além de cálculo do índice de massa corpórea (IMC), aulas com atividades físicas e dicas nutricionais.
Local: Parque Villa Lobos - Esplanada
Endereço: Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 2001 - Alto dos Pinheiros, São Paulo
Horário: 9h ás 16h
Imagem
Fábio Porchat e Marcio Atalla

 

Medição de pressão nas estradas
A SBH está desenvolvendo uma ação junto à CCR ViaOeste e CCR RodoAnel, que gerenciam três das estradas mais movimentadas do Estado de São Paulo, a Raposo Tavares, Castello Branco e o trecho oeste do Rodoanel Mário Covas, para incentivar o acompanhamento da hipertensão. Serão distribuídos folhetos nas praças de pedágio incentivando a medição da pressão arterial, além de orientações sob prevenção e tratamento pela equipe do regaste da rodovia.
Os usuários das estradas poderão realizar a medição em 9 locais estratégicos, como o  Road Shopping, postos de pedágio e restaurante da rede Graal.
Para saber sobre a programação completa e as demais atividades em todo o Brasil, acesse o site da Campanha: www.sbh.org.br/menospressao

Ação ‘Saia da Bolha’ em SP alerta para saúde infantil na Semana Mundial da Imunodeficiência Primária

 

Campanha do Consórcio Brasileiro de Centros de Referência e Treinamento em Imunodeficiência Primária (CoBID) foca em diagnóstico e tratamento precoces

 

As imunodeficiências primárias (IDPs) são um grupo de doenças genéticas raras causadas por defeitos no funcionamento do sistema imunológico.  Para evidenciar a gravidade do problema, que compromete a qualidade de vida na infância e pode demorar anos para ser descoberto, o Instituto da Criança (ICr) do HC-FMUSP, ligado Consórcio Brasileiro de Centros de Referência e Treinamento em Imunodeficiência Primária (CoBID), lança a campanha “Saia da Bolha” (www.saiadabolha.com.br e www.facebook.com.br/saiadabolha), durante a Semana Mundial de Imunodeficiência Primária (22 a 29 de abril).

 

No dia 29, a iniciativa, apoiada pela CSL Behring, será apresentada ao público por meio de uma ação de rua que será realizada em São Paulo (SP). Quem passar pela Avenida Paulista, a partir das 8h, receberá um informativo com todas as orientações sobre a enfermidade: o que é a doença; causa; como tratar; diagnóstico; principais sinais etc. Além disso, uma atriz dentro de uma bolha gigante tentará realizar tarefas simples do dia a dia com o objetivo de mostrar que é muito melhor controlar a doença do que viver enclausurado e privado do convívio social.

 

O nome da iniciativa foi criado em alusão ao potencial de incapacitação das IDPs. “Sem diagnóstico e tratamento, o portador, mais suscetível às infecções, precisaria viver em um ambiente totalmente isolado do mundo e do convívio social”, explica a médica-pediatra Magda Carneiro-Sampaio, especialista em Alergia e Imunopatologia, professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e diretora do Instituto da Criança, da FMUSP e presidente do CoBID.

 

Centros de Referência x Imunodeficiências Primárias

 

No Brasil, há em torno de quatro mil pessoas com IDPs. Entretanto, estimativas feitas em populações de outros países apontam que este número pode chegar a 170 mil casos. Na maioria das vezes feito pelo pediatra, o diagnóstico pode demorar anos. Isto se dá porque os sinais clínicos referidos não são valorizados para o diagnóstico de IDP.

 

O governo brasileiro disponibiliza tratamento gratuito para as imunodeficiências primárias. Atualmente, o país conta com 21 Centros de Referência, em 16 estados, que juntos formam o Consórcio Brasileiro de Centros de Referência e Treinamento em IDPs” (CoBID). Procure o mais próximo: www.saiadabolha.com.br

 

 
Semana Mundial da Imunodeficiência Primária – 22 a 29 de abril

Lançamento da campanha nacional de conscientização “Saia da Bolha”


Data da ação em São Paulo: 29 de abril

Local: Avenida Paulista

Horário: a partir das 8h

Mais informações: www.saiadabolha.com.br

 

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