Pesquisar no Blog

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

CVV cria grupo de apoio aos sobreviventes do suicídio




Encontros mensais são destinados a quem já tentou suicídio e a familiares de suicidas 
Estudos apontam que a cada suicídio, cinco ou seis pessoas sofrem consequências emocionais ou sociais que podem causar sequelas pelo resto de suas vidas. Normalmente são familiares do suicida ou amigos muito próximos que podem sentir culpa, vergonha, tristeza ou outras emoções bastante marcantes e difíceis de se trabalhar. Devido ao tabu e preconceitos que ainda cercam o assunto, muitas dessas pessoas são discriminadas e perseguidas por amigos, vizinhos e colegas de trabalho ou escola, o que agrava seus traumas, inseguranças e sensação de solidão.
Com base nessa estatística o Grupo de Apoio aos Sobreviventes do Suicídio Anônimo – GASSA, iniciativa do CVV, afirma que se cerca de 32 brasileiros cometem o suicídio diariamente segundo dados do Ministério da Saúde, então, surgem por dia pelo menos 160 pessoas direta e fortemente impactadas por essas perdas.
Além deles, as próprias pessoas que tentaram o suicídio precisam de muito suporte. Não há dados muito específicos, mas estima-se que de cada vítima de suicídio, outras duas tentaram se matar, ou seja, são mais de 60 novos brasileiros nessa situação diariamente e são eles que formam o maior grupo de risco para o suicídio. Se, por um lado são pessoas com alto risco, ao mesmo tempo é um grupo bem definido e fácil de identificar.
Ao mesmo tempo, pessoas com histórico de suicídio na família também apresentam maior propensão a se matar. Conseguimos atender a esses dois importantes grupos simultaneamente: quem já tentou suicídio e os familiares.
O Grupo de Apoio tem por objetivo facilitar a troca de experiências e apoio emocional, permitindo a conversa aberta e anônima de pessoas que vivenciaram situações semelhantes. Esse modelo permite um ganho de qualidade de vida dos participantes e busca do equilíbrio emocional e mental, mas não elimina a necessidade do acompanhamento de profissionais da saúde.
O CVV possui experiência na prevenção do suicídio e apoio emocional há 52 anos e oferece essa nova opção de atendimento gratuito com base no conhecimento acumulado e em técnicas específicas para grupos de apoio a sobreviventes de suicídio.

Grupo de Apoio aos Sobreviventes do Suicídio Anônimo – GASSA
Reuniões mensais: toda primeira quarta-feira do mês
Horário: das 19h30 às 21h30
Local: Rua Abolição, 411 – Bela Vista – São Paulo (próximo à Praça Pérola Byington)
Quem pode participar: pessoas que tentaram suicídio, e familiares e amigos de suicidas
Informações: 11 9 8318-9663 / gassaabolicao@gmail.com
Os encontros são confidenciais, sigilosos e gratuitos


O suicídio no Brasil
• No Brasil, 1 pessoa morre vítima de suicídio a cada 45 minutos e ao menos outras 60 tentam tirar a própria vida por dia.
• No mundo, uma pessoa se mata a cada 40 segundos.
• Segundo pesquisa da Unicamp, 17% dos brasileiros pensaram seriamente em cometer suicídio no decorrer de suas vidas.
• De todos os casos, mais de 90% poderiam ser evitados.
• Quem tenta suicídio pede ajuda.

Apesar da seriedade do assunto, o suicídio ainda é um tabu na sociedade brasileira o que dificulta a sua prevenção. O CVV acredita que uma forma importante de se evitar novos casos é conversar sobre o assunto para derrubar mitos e quebrar tabus..
Sobre o CVV
O CVV - Centro de Valorização da Vida, fundado em São Paulo em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Os mais de um milhão de atendimentos anuais são realizados por 2.200 voluntários em 18 estados mais o Distrito Federal, pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente (nos 68 postos de atendimento) ou pelo site www.cvv.org.br via chat, VoIP (Skype) e e-mail.
É associado ao Befrienders Worldwide (www.befrienders.org), entidade que congrega as instituições congêneres de todo o mundo e foi reconhecido pelo Ministério da Saúde como a melhor iniciativa não governamental de prevenção ao suicídio no Brasil.

Oito motivos para melhorar a hidratação diária




Alimentos compostos essencialmente de água podem ajudar na hidratação
A água é essencial para o bom funcionamento do organismo, a manutenção da temperatura corporal e até para a beleza. Devemos ingerir de 1,5 a 2 litros de líquido por dia, por meio da ingestão de água, água de coco, sucos ou chás. Essa quantidade pode variar de acordo com o metabolismo de cada pessoa, a prática de atividades físicas, a temperatura do ambiente e os tipos de alimento ingeridos.
Você acha difícil andar com uma garrafinha por aí? Pois saiba que certos alimentos podem contribuir para a boa hidratação. A seguir, a endocrinologista do Sérgio Franco Medicina Diagnóstica dra. Yolanda Schrank dá oito motivos para você aumentar a hidratação diária.

1.      Facilita a digestão
Lembre-se de beber água. Muitas pessoas simplesmente passam grandes períodos sem tomar sequer um gole do líquido. Isso deve ser evitado. O ideal é que se tome cerca de um copo de água a cada hora. A água ajuda na formação de enzimas (substâncias que facilitam as reações químicas no organismo), da saliva e do suco gástrico, que atuam na digestão.

2.      Combate o inchaço
Sem uma hidratação adequada, o volume de sangue diminui. Assim, as vitaminas e os minerais que ele carrega demoram mais tempo para chegar às células e, consequentemente, à pele e às extremidades, como cabelo e unhas. Por outro lado, bem hidratada, sua pele fica bonita e seu cabelo e unhas, fortes. Além disso, com uma boa irrigação, o organismo não retém sódio, responsável pelo inchaço.

3.      Reduz infecções
Ao se manter hidratado, você garante que seu corpo será bem nutrido pelo sangue. É ele também que transporta minerais, como o ferro, importante para fortalecer as defesas do organismo.

4.      Melhora a performance na malhação
O melhor desempenho em atividades físicas ocorre porque as fibras musculares “ficam hidratadas”, deslizando com mais facilidade, o que reduz o risco de cãibras e de contusões.

5.      Desintoxica e previne a celulite
Grande parte das toxinas é expulsa do organismo por meio da urina e do suor. Por dia, eliminamos cerca de 1,5 litro de urina e o equivalente a um copo de água na transpiração. Se não houver hidratação suficiente, esse processo e sua saúde ficam comprometidos. Observe sua urina. Quando ela adquire uma tonalidade muito escura, é sinal de que o organismo está economizando água, provavelmente porque as reservas estão diminuindo. Beba água até que a urina torne-se clara e procure manter sempre essa cor. A água hidrata as fezes, facilitando sua eliminação. Todo esse conjunto, aliado à alimentação saudável e à prática regular de atividade física, previne o aparecimento de celulite.

6.      Ajuda a emagrecer
Isso acontece principalmente quando ela é consumida junto com fibras solúveis, encontradas, por exemplo, nas frutas e na aveia. Em contato com a água as fibras incham como uma esponja e dão sensação de saciedade. A água também pode “enganar” temporariamente o estômago com sua presença, mas, como ela não sofre digestão e absorção, essa sensação passa rapidamente e a fome reaparece.

7.      Melhora a absorção dos nutrientes
Vale lembrar que é o sangue que carrega a glicose e outros nutrientes para as células, alimentando-as. Só uma hidratação adequada garante o volume ideal de sangue para transportar os nutrientes. Além disso, para ser absorvidos, eles precisam da água. É o caso das vitaminas C e do complexo B, que reforçam nossas defesas.

8.      Consuma alimentos ricos em água
A comida é também uma fonte importante de líquidos, já que muitos alimentos possuem água em sua composição. Os alimentos ricos em água ajudam a desinchar o corpo e a regular a pressão alta porque são diuréticos. Estes alimentos são aqueles que possuem, em sua composição, mais de 70%.

As redes sociais ajudaram a moldar 2014





É um fato, as redes sociais ajudaram a moldar o ano de 2014. Muito além das audiências, que só cresceram para estes canais, temos uma relação muito clara entre os principais acontecimentos do mundo e os das redes sociais. Aliás, é quase impossível dissociar àquilo que aconteceu nas redes daquilo que aconteceu no mundo.

O real e o virtual não têm mais limites, ao menos não é mais possível distinguir com clareza onde um termina e outro começa. No âmbito das redes sociais, o peso e a importância de um comentário na rede social e de um comentário no sofá tem o mesmo peso, ou ainda, o da rede social em alguns casos reverbera mais e tem mais peso, afinal de contas se não está na rede, não é verdade, certo?

Isso fica ainda mais evidente ao analisarmos as retrospectivas feitas pelo Facebook, Twitter e YouTube, os principais locais onde as pessoas compartilham e consomem conteúdo dentro da internet. O destaque fica para o maior balde de água fria que recebemos este ano, e eu não falo do ice bucket challenge, mas da Copa do Mundo. Foi destaque no Brasil e no Mundo.
A Copa do Mundo até a bola começar a rolar parecia fria e distante, ao menos das edições anteriores, as ruas não estavam pintadas e os torcedores pareciam pouco empolgados com o tema. Por um instante eu acreditei nisso, até que reparei que as ruas deram lugar as fotos de perfis, os gritos pela janela transformaram-se em #VaiBrasil e #ForçaNeymar.

Foi interessante ver aquilo que já era um comportamento comum tornando-se exponencial, as pessoas compartilharam absolutamente tudo, fotos, vídeos, opiniões, críticas, aplausos, era praticamente impossível considerar-se um torcedor sem fazer parte das discussões na rede.

A relação com a Copa também mudou, nós passamos a interagir com jogadores e seleções fora do gramado, em seus perfis nas redes sociais. Uma experiência completamente diferente e que abre uma oportunidade muito interessante para anunciantes nos próximos eventos deste porte. A prova disso foi mais uma vez o sucesso que fez o Super Bowl e o envolvimento do mundo com os Jogos Olímpicos de Sochi.

As redes sociais também foram responsáveis por disseminar informações em uma velocidade incrível em grandes temáticas globais como o surto do vírus ebola, e as discussões sobre racismo, que tiveram origem no caso do adolescente Michael Brown, em Ferguson nos EUA. O impacto que as redes sociais têm neste tipo de discussão é imensurável, tudo fica amplificado e a ressonância que isso tem no âmbito político é muito grande, assim como em junho de 2013 o fato "físico" existiu, mas não seria o mesmo e não teria a mesma repercussão sem as redes sociais.

E já que estamos falando de política e a temática central são as redes sociais, não há como não falar das eleições no Brasil. Sem sombra de dúvidas estas foram as eleições das redes sociais, muita discussão, amizade desfeita, seguidores perdidos. O país ferveu durante o período das eleições. Os partidos políticos brasileiros, finalmente, enxergaram e começaram a entender o papel das redes sociais no processo de comunicação e utilizaram amplamente a rede durante suas campanhas.

Aqui temos um alerta: as redes sociais abriram uma margem muito grande para a manipulação da informação e criação de fatos que nem sempre eram fatos mesmo, mas que por conta do contexto em que eram colocados dentro das redes ganhável um ar verossímil. Isso pode abrir uma ampla e longa discussão, mas para resumir eu não acredito que o problema seja a rede social, mas sim o uso que se faz dela.

Um exemplo, um pouco polêmico, mas na minha avaliação positiva, foi o uso das redes sociais para chamar a atenção para uma doença neurodegenerativa a ALS, o desafio do Ice Bucket ganhou o mundo. O envolvimento foi amplo e esbarrou com os baixos níveis nos reservatórios de água em São Paulo, e as pessoas não perderam a oportunidade, fizeram o desafio, mas sem água. Duas causas, discutidas pelas mesmas pessoas simultaneamente.

Com base nisso tudo é possível afirmar duas questões, a primeira delas é que, sim, as redes sociais ajudaram a moldar o ano de 2014, mas o ano de 2014 também ajudou a moldar as redes sociais. Como? Elas deixaram de ser uma tendência e se tornaram uma realidade. E de simples ferramenta, transformou-se em uma plataforma de comunicação com um poder incrível de envolvimento e segmentação. É isso. #partiu2015.


Vitor Elman

Regras para usar o plano de saúde durante as férias




Com a chegada das férias, é natural que sejam planejadas viagens e deslocamentos para fora da cidade de sua residência, com o objetivo de passar os feriados em locais diferentes e aproveitar a temporada de verão nos primeiros meses do ano. Durante esse período, porém, podem ocorrer alguns imprevistos, como um acidente ou até mesmo uma doença inesperada. Nestes casos, o plano de saúde contratado em sua cidade é obrigado a prestar atendimento em outras regiões? 
De acordo com as orientações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no momento da contratação do plano, o consumidor deve atentar-se à cláusula que delimita a abrangência de cobertura, podendo ser municipal, estadual, nacional ou em alguns casos até mesmo internacional. Neste momento, deve ser avaliado o estilo de vida do contratante, a fim de que o plano possa se encaixar a seu perfil. 
Após a contratação do serviço com determinada abrangência territorial, o usuário do plano terá direito ao custeio das despesas médicas ou ao ressarcimento dos valores dispendidos para esse fim fora da área da abrangência geográfica apenas em situações específicas: casos de urgência ou emergência, impossibilidade da utilização da rede credenciada do plano de saúde ou indisponibilidade do tratamento ou procedimento nos hospitais credenciados, e até mesmo na falta de capacitação de corpo médico ou recusa de atendimento na rede. 
Quando o usuário do plano de saúde está de férias em outra cidade que não é abrangida pelo plano e acontece determinado acidente que demande atendimento urgente e emergencial, poderá pleitear o custeio das despesas médicas ou o ressarcimento dos valores pagos ao plano de saúde contratado. 
Exemplo muito comum nesta época são os acidentes em mergulhos e afogamentos, em que são necessários procedimentos urgentes, ainda que se esteja fora da área de abrangência, sem que haja tempo hábil para que o usuário do plano desloque-se do local onde ocorreu acidente para a área de cobertura de seu plano. Nestes casos, a prestadora de serviços deve arcar com as despesas decorrentes do tratamento dispensado ao usuário do plano. 
O primeiro cuidado a ser tomado pelo usuário do plano então é no momento da contratação, quando deverá se atentar para um plano de saúde que atenda suas necessidades. É importante levar em conta que as situações de cobertura fora da abrangência contratual são restritas, como nos casos de urgência e emergência, em que o consumidor poderá pleitear o ressarcimento de valores gastos no procedimento.  

Larissa Costa Czaplinski - advogada da área de saúde do escritório AAG – A. Augusto Grellert Advogados Associados

Posts mais acessados